Crônicas Margarete Hülsendeger

Os excessos do amor

Margarete Hülsendeger Todos vós, que amais o trabalho desenfreado (…), o vosso labor é maldição e desejo de esquecerdes quem sois. Friedrich Nietzsche Já dizia o poeta, “Tão bom morrer de amor! e continuar vivendo…”. Como tema de um poema essa ideia parece perfeita, mas amar com loucura não é uma prática das mais saudáveis. […]

nair lucia de britto

Tenho ciúmes de você

  Muitos casamentos e namoros se acabam por causa desse sentimento que nasce dentro da gente sem que a gente queira e ficamos cegos pelo ciúme. Esta reportagem é uma homenagem e um alerta a todos que se amam de verdade e querem preservar uma união de amor. A psicóloga Yolanda Minguez Juan gentilmente cedeu-me […]

Crônicas Margarete Hülsendeger

Eu sou as minhas crenças?

EU SOU AS MINHAS CRENÇAS? Margarete Hülsendeger O que um homem vê depende tanto daquilo que ele olha como daquilo que sua experiência visual-conceitual prévia o ensinou a ver. Thomas Kuhn   Irritação. Desconforto. Nervosismo. Impaciência. Se você pensou que essa era uma lista dos sintomas que caracterizam a TPM (tensão pré-menstrual), não estava errado. […]

Crônicas Mara Rovida

Perdi uma crônica

  Mara Rovida* Taurinos são seres ruminantes. Mastigam seus sentimentos, engolem, regurgitam, fazem malabarismos bucais para enfim processá-los. Com lentidão e força, muitas vezes explosiva, sentimentos ou pensamentos são subitamente expressos. Surgem assim insights maravilhosos de um tipo bem particular de mastigação, a bovina. Sem glamour, sem magia, é assim que a particularidade desses seres […]

Mara Rovida

Ela vai pelo corredor pilotando sua magrela

Mara Rovida* Há anos ia na garupa; para o trabalho, de volta para casa, para o supermercado ou para o banco. Um dia, decidiu mudar de lugar. Reinaldo, eu vou aprender a pilotar, vou comprar uma moto menor pra mim. O incrédulo marido não deu muita importância, mas deixou clara sua contrariedade. Não conta comigo […]

Mara Rovida

O medo paralisa e a violência humilha

Mara Rovida O silêncio gelado da madrugada contrasta com a quentura da multidão espremida, às 5h30 da manhã, dentro do ônibus intermunicipal que leva à estação do metrô. Ainda sonolentas, com pálpebras teimosas caindo como cortinas pesadas, as pessoas se acomodam sem fazer barulho. O balanço irregular do veículo é a única fonte ruidosa até […]