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CONTRIBUIÇÕES DE JOGOS E BRINCADEIRAS NA ALFABETIZAÇÃO EM CONTEXTO DE REFORÇO ESCOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

CONTRIBUIÇÕES DE JOGOS E BRINCADEIRAS NA ALFABETIZAÇÃO EM CONTEXTO DE REFORÇO ESCOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

Andreza Nunes Pinto[*]

Marlene Schüssler D’Aroz***

Angela Maria Gonçalves de Oliveira**

Resumo – O objetivo desse relato de experiência foirefletir como os jogos e brincadeiras podem ser empregados no processo de ensino e aprendizagem para a alfabetização dos alunos no 5º ano do ensino fundamental.A metodologia foi um relato de experiência, associado a uma reflexão com base na literatura acadêmica. Conclui-se que os jogos e brincadeiras aumentam o engajamento dos alunos e facilitaram o aprendizado, visto a eficácia de práticas pedagógicas que utilizam essas estratégias, no ambiente escolar.

Palavras-chave: Alfabetização. Brincadeiras. Jogos. PIBID.

Abstract – The objective of this experience report was to reflect how games and games can be used in the teaching and learning process for the literacy of students in the 5th grade of elementary school. The methodology was an Experience Report, associated with a reflection based on the academic literature. It is concluded that games and games increase student engagement and facilitate learning, given the effectiveness of pedagogical practices that use these strategies in the school environment.

Keywords: Literacy. Jokes. Games. PID.

Introdução

O Programa Institucional de Bolsa Iniciação à Docência (PIBID) busca inserir os estudantes de licenciatura nos espaços da Educação Básica. Essa inserção busca qualificar os bolsistas de iniciação à docência associando a perspectiva teórica à prática e promovendo a aproximação entre as Universidades e às escolas de campo.

A participação nesse programa proporciona aos licenciados a oportunidade de conviver com a realidade escolar, permitindo que conheçam as dimensões do ambiente de ensino. Dessa forma, o programa reduz o impacto de muitos docentes que se deparam com a prática em sala de aula e, que por nunca terem atuado na prática, acabam abandonando a profissão. Com isso, o PIBID contribui para a valorização da profissão docente, uma vez que os bolsistas têm mais experiência ao lidar diretamente com a realidade das escolas.

Esse relato de experiência surgiu a partir de experiência de uma das autoras no PIBID, enquanto estagiária de uma turma do 5º ano do ensino fundamental, com foco nos jogos e brincadeiras para o processo de alfabetização e letramento. Assim, o objetivo desse relato de experiência foi refletir como os jogos e brincadeiras podem ser empregados no processo de ensino e aprendizagem para a alfabetização dos alunos no 5º ano do ensino fundamental.

A importância desse relato vai ao encontro das lacunas existentes acerca da alfabetização, visto a necessidade de adaptação dos alunos frente às suas limitações. A partir da descrição da vivência no PIBID, a prática traz complementações à teoria, contribuindo com o conhecimento sobre as metodologias de ensino potenciais. Inicialmente, foi conceituado jogos e brincadeiras para alfabetização de crianças na educação; e, por fim, foi discutido a experiência vivenciada com os alunos, associando a teoria à prática.

1 Como jogos e brincadeiras se revelaram potencias para a alfabetização de crianças: um relato de experiência 

No começo do estágio do PIBID, fiquei na sala com os alunos e observei que muitos deles, especialmente alguns alunos específicos, apenas copiavam do quadro, sem compreender o que estavam escrevendo. Eles escreviam de forma mecânica, sem entender o conteúdo. A escola tomou conhecimento da situação e sugeriu trabalhar com esses alunos na sala de reforço.

De acordo com Silva (2023) esse tipo de situação é comum em turmas de alfabetização onde o método tradicional deixa de estimular os alunos e de promover uma aprendizagem significativa. Nesse caminho, o uso de abordagens lúdicas, como jogos e brincadeiras, surge como uma possibilidade eficaz para o processo de ensino e aprendizagem, de modo que consegue atrair os alunos para o conteúdo escolar, contribuindo para a sua formação.

Soares (2020) explica que toda criança pode aprender a ler e escrever, indicando a importância de práticas pedagógicas que contribuem com a alfabetização em um processo significativo e conectado com a realidade desses alunos. Dessa forma, é fundamental que o ensino da leitura e escrita vá além da decodificação dos símbolos linguísticos, contribuindo com o desenvolvimento social dentro da linguagem.

Colaborando, Souza (2018) destaca que, quando se permite que os alunos aprendam brincando através de jogos e brincadeiras, os professores criam um vínculo mais forte com esse aluno e o aprendizado contribui com a vivência prática, facilitando a construção do conhecimento. Isso porque, a relação entre a realidade do aluno e o conteúdo, são fundamentais para promover o aprendizado.

A partir dessa constatação, identificou-se a necessidade de utilizar abordagens diferenciadas das oferecidas pela escola em sala de aula, pois os métodos tradicionais não possuem significado para os alunos (Souza, 2018). Neste contexto, Silva (2023) destaca a importância de um processo da alfabetização, que envolva a criação de um ambiente de aprendizagem que seja estimulante, ao mesmo tempo que seja divertido e desafiador.

Silva (2023) explica que a inclusão de jogos e brincadeiras em sala de reforço, permite trabalhar de forma mais direcionada com os alunos, que demonstram maior necessidade de apoio, garantindo que a aprendizagem ocorra de forma mais prazerosa e dedicada. Dessa maneira, ao proporcionar espaço onde o erro é permitido e o aprendizado ocorre de maneira mais descontraída, essas atividades passam a ser facilitadores no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, contribuindo com as práticas pedagógicas.

Nos meus primeiros dias de estágio, foi perceptível que os alunos tinham dificuldades e não se mostravam interessados nas abordagens convencionais, como a cópia de cartinhas e outros recursos fornecidos pela escola. Essas atividades não despertavam o interesse dos alunos, que se sentiam desconfortáveis e desmotivados.

Segundo Souza (2018) esse tipo de situação é comum frente a baixa autoestima e experiências frustrantes do aluno no ambiente escolar. A autora destaca que, quando as crianças não conseguem acompanhar as atividades em ritmo esperado, podem desenvolver bloqueios emocionais, contribuindo para que os educadores entendam essa dificuldade como falta de interesse. Contudo, essas dificuldades estão comumente associadas a questões emocionais e pedagógicas, que precisam de uma abordagem mais cuidadosa e adaptada às necessidades individuais da criança.

Diante disso, para aumentar o engajamento dos alunos no processo de aprendizagem, optei por utilizar jogos e brincadeiras, adaptados às necessidades e especificidades de cada criança. Segundo Araújo (2017, p. 390) os jogos “oportunizaram aos alunos, aulas com mais entusiasmo, motivando os participantes por ser uma forma direta de ensinar daquela costumeiramente utilizada pelo professor na sala de aula”.

Em minha experiência, a implementação das atividades lúdicas resultou em uma melhoria gradual na forma como os alunos estavam aprendendo a ler e escrever. Durante os atendimentos, foram identificadas algumas dificuldades recorrentes, como a de uma aluna que tinha problemas de concentração e substituía frequentemente o “R” pelo “L” ao escrever (dislexia). Com o uso de métodos lúdicos, essa aluna começou a demonstrar um progresso significativo. A intervenção envolveu duas sessões semanais de reforço escolar, no qual foram utilizados jogos educativos que proporcionavam um ambiente mais agradável e estimulante.

Nas primeiras aulas, ela era assídua, mas se mostrou muito tímida tanto na sala de aula quanto no reforço escolar. Na sala de aula, era uma menina reprimida, quieta e de poucas palavras. No entanto, possuía algumas pessoas específicas com quem conversava com mais frequência, indicando serem seus amigos mais próximos.

No reforço escolar, se mostrava quieta e receosa, além de não demonstrar interesse algum pelos materiais da escola. Alguns professores relataram que essa menina era vista como preguiçosa, visto não gostar de ler e pela sua dificuldade de aprendizagem. Tal comportamento reflete no estudo de Souza (2018), que expõe a necessidade de adaptar o material pedagógico ao contexto e interesse das crianças. Quando esses materiais didáticos não dialogam com a realidade ou com a vivência dos alunos, é comum que os alunos percam o interesse e não enxerguem valor na aprendizagem proposta.

Sendo assim, nas primeiras aulas, ela não mostrou interesse algum no reforço. Porém, a partir do momento que incorporei jogos e brincadeiras com essa aluna, percebi que ela tinha uma pequena dificuldade: frequentemente trocava o ‘R’ pelo ‘L’. Além disso, também tinha dificuldade de concentração e ficava o tempo todo mexendo as mãos, demonstrando ansiedade. Frente a isso, decidi pesquisar e criar materiais, jogos e brincadeiras que a ajudassem com essas dificuldades.

Ao abordar jogos e brincadeiras, essa aluna gostou bastante. Essas atividades fizeram com que ela começasse a se interessar pelas aulas de reforço. Inicialmente, aquela menina que entrava na sala para o reforço com a cabeça baixa e expressão de desânimo, agora chegava sorrindo. Após sentar-se, começávamos a manipular os materiais e brincar, o que me fez perceber que toda aquela timidez era porque tinha várias dúvidas que não eram sanadas na sala regular.

Andrade et al. (2011) expõem que a timidez e o comportamento retraído podem ser resultado de experiências negativas com práticas de ensino tradicionais, que não incentivam a autoconfiança dos alunos. Dessa forma, definidas como preguiçosas ou desinteressadas, muitas vezes, as crianças internalizam essas percepções, intensificando a falta de motivação para participar das atividades escolares.

No final das atividades obteve bastante êxito, tanto na área social, onde sua interação com os colegas aumentou, como em seu desenvolvimento intelectual. Ela começou a interagir de tal forma que agora tinha voz e, aquela vergonha de ler aumentada pela sua dislexia, foi desaparecendo. Passou a melhorar sua socialização,  marcada pela extroversão e interesse pela leitura.

Cabe ressaltar que esses avanços não se limitam a essa aluna. A partir das intervenções com jogos e brincadeiras, foi possível visualizar grandes mudanças nos alunos. Eles estavam mais participativos e envolvidos, desenvolvendo atividades intelectuais e cognitivas de forma divertida e animada. Os jogos facilitaram o processo de ensino e aprendizagem, atuando como mediadores eficazes que tornaram o aprendizado mais acessível e prazeroso.

O segundo relato envolve uma aluna com dificuldades de aprendizagem, que se mostrou relutante em usar uma apostila que a escola exigia. Assim como a outra aluna, não se interessava pela apostila e dizia que o texto não tinha significado nenhum para ela. Corroborando, Andrade et al. (2011) explicam que o desinteresse por materiais escolares está relacionado à falta de identificação dos alunos com os conteúdos, quando comparados à sua realidade social. Dessa forma, para o processo de aprendizagem eficaz, é fundamental que os materiais também sejam relevantes para os alunos permitindo que eles se conectem com o conteúdo.

No contexto, Soares (2020) defende que a resistência do aluno em utilizar uma apostila e a falta de sentido do material didático frente à sua realidade, reflete a necessidade do ensino que torne significativo o aprendizado da alfabetização. Isso significa que a alfabetização deve ser ensinada, relacionando a leitura e escrita à realidade social do aluno.

Com o apoio da escola e a orientação da instrutora do PIBID, comecei a aplicar uma abordagem diferente: trabalhei com pequenos textos. Dessa forma, ela via que as letras tinham uma função importante e que poderiam ser introduzidas no seu cotidiano. Isso fez sentido, pois, dessa forma ela conseguia relacionar as palavras com situações do seu dia a dia, como objetos que ela tinha em casa.

Além disso, visualizei que, assim como no caso anterior, ela não tinha interesse em leitura e ficava um pouco envergonhada. No entanto, quando comecei a incorporar jogos e brincadeiras, ela ficou muito animada e participativa. Entre essas brincadeiras, realizava a leitura de um parágrafo de livro e pedia para ela ler o próximo. Essa prática fez com que a aluna se sentisse mais confiante, contribuindo com sua leitura e escrita.

Com a terceira outra aluna, a estratégia pedagógica foi diferente. Precisei explorar a tecnologia com os jogos e brincadeiras, visto que ela gostava de assistir vídeos e ouvir músicas na internet. Dessa forma, utilizei músicas que ela gostava e, com isso, ela desenvolveu sua leitura e escrita com mais facilidade. Outra prática envolveu a criação de letras de músicas, onde também apliquei a poesia e rima. No final, ela avançou bastante, saindo do estágio silábico para sua alfabetização e letramento.

Outra situação envolveu dois alunos que eram bastante ausentes. Eles tinham muitas dificuldades para ir à escola, dificultando o aprendizado. Assim, sempre que compareciam ao reforço escolar, procurava dedicar uma hora para cada um, tentando atender todos da melhor forma possível. Essa realidade é exposta por Sousa (2018), que ressalta a frequência irregular como um obstáculo para o processo de ensino-aprendizagem, especialmente, em situações de vulnerabilidade social. Alunos que enfrentam dificuldades de transporte e outros problemas relacionados tendem a ter um aproveitamento escolar reduzido, demandando do professor uma atenção redobrada e estratégias diferenciadas para a aprendizagem desse aluno.

O primeiro aluno faltava bastante e, quando comecei a trabalhar com ele, percebi que estava em um estágio silábico-alfabético. Utilizei jogos e quebra-cabeças, que o fez atingir o estágio alfabético. Mesmo assim, ele continuava faltando. Então, comecei a incorporar atividades lúdicas que chamavam a atenção dele. No início, não gostava muito, principalmente, por ter a idade acima dos demais. Mas, com o tempo, ele começou a se interessar e passou a frequentar mais a escola. Dessa forma, percebi que o problema dele não era a dificuldade de aprendizagem, mas sim a falta de motivação com a metodologia utilizada.

O outro aluno, por sua vez, adorava os jogos e brincadeiras. No início, ele estava desanimado, mas foi avançando aos poucos. A dificuldade maior era a ausência, porque ele morava em um bairro distante e tinha problemas para chegar à escola. Assim, descobri que ele faltava por problemas logísticos e não pela metodologia aplicada, diferente do caso anterior.

Corroborando, Oliveira (2024) ressalta que adaptação das atividades, considerando o tempo limitado que os alunos passam na escola pode ser uma estratégia eficiente para utilizar o aprendizado. Dessa forma, o reforço individualizado conforme o adotado, é uma abordagem recomendada para garantir que, mesmo com poucas horas de aula, os alunos consigam obter avanços no processo de aprendizagem.

No final, percebi que os alunos realmente gostaram dessa abordagem. Os professores elogiaram bastante e até começaram a usar jogos e brincadeiras em suas aulas. Nesse contexto, a obra de Kishimoto (2020) ressalta que os jogos e brincadeiras não são atividades de entretenimento somente, mas instrumentos fundamentais para o processo educativo. Dessa maneira, ao adaptar as necessidades individuais, esses métodos contribuem para uma experiência significativa para o aluno. Essa abordagem contribui diretamente com o cenário em que a aluna inicialmente desinteressada, passa a demonstrar o entusiasmo e alegria ao se engajar nas atividades conforme disposto neste relato.

Considerações finais

A utilização dos jogos e brincadeiras no processo de alfabetização permitiu que os alunos superassem suas dificuldades de aprendizagem e se engajassem mais nas atividades, promovendo um ambiente de ensino mais inclusivo e participativo. Ao adaptar o ensino às necessidades individuais, o uso de estratégias diferenciadas foi essencial para atender alunos com dislexia e outros desafios, mostrando que a educação pode ser prazerosa e eficaz.

O relato evidencia que, ao criar um espaço onde o erro é permitido e o aprendizado é descontraído, a confiança e a motivação dos alunos aumentam, resultando em avanços significativos. A experiência no PIBID foi enriquecedora tanto para os alunos quanto para mim enquanto docente, provando que a prática educativa pode ser transformadora quando se alia à ludicidade.

Referências

ANDRADE, Á. N. S. F.; LIMA, A. F. F.; SILVA, J. S.; SILVA, M. V. G. O reforço escolar: uma ferramenta didática facilitadora no processo de ensino e aprendizagem. In: Anais… IV Congresso Nacional de Educação – CONEDU, 2011. 7 p. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/37919. Acesso em: 15 set. 2024.

ARAUJO, L. C. Jogos e materiais pedagógicos na alfabetização e a dimensão material da ação docente. In: Anais… III Congresso Brasileiro de Alfabetização – CONBALF, 2017, Vitória. Anais do III Congresso Brasileiro de Alfabetização: diálogos sobre alfabetização. Vitória: UFES, 2017. p. 390. Disponível em: https://revistas.uncu.edu.ar/ojs3/index.php/traslaciones/article/view/6937. Acesso em: 15 set. 2024.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2020.

OLIVEIRA, I. M. M. O lúdico como recurso didático no ensino-aprendizagem da leitura no 2º ano do bloco pedagógico. Revista Contemporânea, v. 4, n. 2, p. 1-28, 2024. Disponível em: https://ojs.revistacontemporanea.com/ojs/index.php/home/article/view/3378. Acesso em: 15 set. 2024.

SILVA, I. C. F. O uso do alfabeto móvel através de jogos e brincadeiras como facilitador do processo de alfabetização. Revista Gestão e Educação, p. 58-68, jan. 2023. Disponível em: http://revista.faconnect.com.br/index.php/GeE/article/view/158. Acesso em: 14 set. 2024.

SOARES, M. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto, 2020.

SOUZA, J. S. de. A importância de trabalhar com jogos e brincadeiras na alfabetização e letramento. 2018. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/24592/1/2018_JaniceSantosdeSouza_tcc.pdf. Acesso em: 15 set. 2024.

COMO CITAR:

PINTO, A. N; D’AROZ, M. S; OLIVEIRA, A. M. G. Contribuições de jogos e brincadeiras na alfabetização em contexto de reforço escolar: relato de experiência do PIBID de pedagogia. Revista Virtual P@rtes. xxxxx


[*]Graduanda do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Amazonas – IEAA/UFAM. E-mail: andrezapinto@ufam.edu.br

***Pedagoga. Pós-Doutora em Educação. Docente da Universidade Federal do Amazonas – IEAA/UFAM. E-mail: marlenedaroz@ufam.edu.br

**Pedagoga. Pós-Doutora em Educação. Docente da Universidade Federal do Amazonas – IEAA/UFAM. E-mail: angelabiase@ufam.edu.br

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