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A CAMINHADA DO MATO GROSSO À RONDÔNIA: SONHOS, LEMBRANÇAS, HISTÓRIAS E EXPECTATIVAS

A CAMINHADA DO MATO GROSSO À RONDÔNIA: SONHOS, LEMBRANÇAS, HISTÓRIAS E EXPECTATIVAS

*Rosângela Castilho Valenciano

Resumen – Este segmento forma parte de la sección inicial de la tesis de maestría de Valenciano (2021), que está dedicada a explorar la narrativa autobiográfica del investigador, tanto en términos personales como profesionales. La atención se centra en su trayectoria y las adversidades que afrontó durante su etapa como docente. La metodología utilizada es la investigación narrativa, enfoque que permite analizar la experiencia humana en forma de relato, posibilitando reflexiones profundas sobre este recorrido. A través de este enfoque metodológico buscamos no sólo compartir una narrativa biográfica, sino también producir un análisis integral del significado de estas experiencias y su influencia en el proceso de formación tanto a nivel profesional como individual.

Palabras clave: Narrativa autobiográfica. Experiencia personal y docente. Primeros Años de la Escuela Primaria. Mato Grosso. Rondônia.

Introdução

Os estudos disponibilizados pela pesquisa narrativa têm possibilitado compreender que as experiências pessoais dialogam com os contextos sociais. Neste sentido, essa relação beneficia os processos de formação na medida em que propicia reflexões sobre os caminhos percorridos, impulsionando novas demandas para o tempo presente.

Estes elementos foram importantes na sistematização do escrito em tela, que trata de um recorte de dissertação de mestrado produzida em 2021 pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), mas, especificamente da primeira seção, em que aprofundamos a temática: “A caminhada do Mato Grosso à Rondônia: sonhos, lembranças, histórias e expectativas”, através da narrativa autobiográfica, que abarca tanto sua esfera pessoal quanto profissional. Essa narrativa também relata a trajetória percorrida e os obstáculos enfrentados durante sua passagem como docente.

Para fundamentar essa exploração, optamos pela abordagem metodológica da pesquisa narrativa (CUNHA, 1997). Essa escolha permite a análise da vivência humana sob a forma de uma história, possibilitando, ao mesmo tempo, a introspecção sobre essa experiência, por meio de sistematização reflexiva. A narrativa, nesse contexto, assume tanto o papel de método de pesquisa quanto de objeto de estudo. Nela, emergem as vivências da minha atuação como professora nos anos iniciais do Ensino Fundamental e “[…] permite o desvendar de elementos quase misteriosos por parte do próprio sujeito da narração que, muitas vezes, nunca havia sido estimulado e expressar organizadamente seus pensamentos” (CUNHA, 1997, p. 189).

Nesse processo de olhar para minha própria vida, algo interessante aconteceu, juntei memórias pessoais com anotações que fiz ao longo do tempo. A história que criei a partir das minhas experiências se transformou em uma atividade única, onde misturei o que aprendi, as coisas que vivi e as bases que construí para mim mesma. Nesta direção, “O estudo autobiográfico permite o encontro de múltiplas possibilidades onde o eu pessoal dialoga com o eu social – sou a autora e a narradora do texto ao mesmo tempo e, por meio da autoescuta, posso comunicar ao mundo determinadas coisas que avalio serem importantes […]” (NEVES, p. 31, 2009). Assim, essa experiência transcende a mera narrativa pessoal, alçando-se a um patamar de expressão que amalgama vivências individuais com a dinâmica social que permeia a existência.

A abordagem metodológica escolhida oferece um entendimento mais profundo e detalhado das experiências vivenciadas. Isto porque promove uma imersão na subjetividade do pesquisador, transcendo os aspectos puramente objetivos. Assim, ao empregar a pesquisa narrativa para examinar minha trajetória como educadora, busco proporcionar uma perspectiva mais completa e enriquecedora. Nesse empreendimento, não apenas os acontecimentos e fatos têm destaque, mas também as emoções, desafios e metamorfoses pessoais ao longo dessa jornada.

Memória pessoal: narrando a própria história

Mato Grosso encerra em sua própria terra
Sonhos guaranis
Por campos e serras a história enterra uma só raiz
Que aflora nas emoções
E o tempo faz cicatriz
Em mil canções
Lembrando o que não se diz[1]

Nossas histórias individuais, ricas em emoções, sonhos e experiências, compõem a essência de quem somos. A minha própria jornada começou na cidade de Mirassol D’Oeste, no interior do Mato Grosso. Como a segunda filha de João e Terezinha, pequenos agricultores com uma propriedade de 15 hectares, testemunhei de perto a vida no campo, com cultivos como arroz, milho e feijão que marcaram minha infância.

Apesar das limitações da cidade em termos de recursos médicos e hospitalares, eu nasci no sítio Esperança com o auxílio de uma parteira. Minha mãe lembra que, ao nascer, eu estava roxinha devido ao atraso, mas minha perseverança já se fazia presente. Enfrentei desafios desde o início, inclusive passando os primeiros dois dias sem urinar. Uma solução providenciada por um farmacêutico através de um medicamento vendido ao meu pai resolveu essa situação. Esses primeiros momentos de superação moldaram minha resiliência desde o momento em que vim ao mundo. Com o passar dos anos, essa resiliência continuou a ser uma característica central em minha vida, enquanto cresci, me casei e tive três filhos, um contexto que me aproxima das reflexões autobiográficas do educador Paulo Freire:

A retomada da infância distante, buscando a compreensão do meu ato de “ler” o mundo particular em que me movia – e até onde não sou traído pela memória -, me é absolutamente significativa. Neste esforço a que me vou entregando, recrio, e revivo, no texto que escrevo, a experiência vivida no momento em que ainda não lia a palavra (FREIRE, 1989, p. 9).

Segundo Freire (1989), a temporalidade do ser criança é uma fase marcante e importante em nossas lembranças, é nela que vivenciamos acontecimentos inesquecíveis, mesmo não sabendo ler as palavras. Nesta direção, recordo que minha infância, até aos seis anos de idade, foi neste sítio. Posteriormente, por motivo de saúde do meu pai, mudamos para a cidade. Com a venda do sítio, meus pais compraram uma lanchonete e uma sorveteria na cidade de Mirassol D’Oeste no ano de 1980. Sem experiência no comércio, eles tiveram ajuda dos/as funcionários/as que trabalhavam antes nesta localidade. Lembro-me que foi uma das melhores fases financeiramente que passamos. Para uma criança ter todos os dias salgados preparados pela sua mãe, doces e sorvetes à vontade, era uma verdadeira festa, registros que remetem novamente às leituras freireanas:

Daquele contexto – o do meu mundo imediato – fazia parte, por outro lado, o universo da linguagem dos mais velhos, expressando as suas crenças, os seus gostos, os seus receios, os seus valores. Tudo isso ligado a contextos mais amplos que o do meu mundo imediato e de cuja existência eu não podia sequer suspeitar. (FREIRE, 1989, p. 10).

Tive uma experiência ruim aos 7 (sete) anos de idade que ficou marcada em minha memória. Sofria com infecção de garganta constantemente e a pedido do médico precisei passar por uma cirurgia e retirar as amígdalas. Naquela época, fui com meu pai para Cuiabá. Há quase 40 anos, os/as médicos/as, os/as enfermeiros/as não preparavam as crianças para ir ao centro cirúrgico como nos dias atuais. Fui levada aos gritos. Lembrança nada agradável!

Em relação à escolarização, estudei oito anos do Ensino Fundamental na escola Estadual Padre Tiago. Recém-inaugurada, a escola era bem grande, bonita e arejada. Fui alfabetizada com sete anos pela querida professora Edil, que me ensinou a pegar no lápis, traçar as primeiras letras e números, pois não havia frequentado antes a escola. Com o carinho e dedicação da professora, aprendi a ler e escrever. Meu pai e minha mãe, apesar de pouco estudo, me incentivaram nos estudos para que tivéssemos uma profissão melhor que a deles.

Gostava de fazer algumas traquinagens na escola, entre elas, pular elástico com minha melhor amiga, Mary Lisa. Estudamos desde a 3ª série até o segundo grau, magistério. Nossa amizade foi preservada, ainda hoje, e nos comunicamos com frequência. Recordo que eu era considerada boa aluna, responsável, estudiosa. Não fiquei retida nenhum ano letivo e aos quatorze anos concluí o Ensino Fundamental nesta escola. Além do aprendizado desses anos, tenho boas recordações dos/as professores/as e colegas de turma.

Lembro também da minha professora Maria Helosa, que ministrava a disciplina de Geografia da 5ª série até a 8ª série com aulas teóricas, voltadas ao conteúdo da geografia física, que apresentava características naturais sobre o relevo, a hidrografia, o clima, entre outros. As únicas atividades práticas para o estudo evidenciaram a construção dos mapas, ou seja, redesenhá-los dos livros didáticos. A outra, era através das maquetes para representar os tipos de relevos brasileiro, feito com argila, que geralmente fazia parte da exposição na Feira do Conhecimento, evento realizado uma vez ao ano. 

Anos mais tarde percebi que a literatura brasileira me fez falta na vida estudantil, quando precisei usar conhecimento e criatividade para escrever os trabalhos da minha primeira graduação. Naquele tempo, eu só lia o básico, o suficiente para fazer os trabalhos de Língua Portuguesa. Talvez me faltasse incentivo por parte dos/as professores/as. Demorei muito para entender a importância da leitura na vida de uma aluna. Somente quando já estava lecionando, descobri o prazer da leitura nos gibis e literatura infantil, o que confirma que o incentivo à leitura deve ser uma política relevante para toda a gestão escolar:

[…] o problema do ensino da leitura na escola não se situa no nível do método, mas na própria conceitualização do que é a leitura, da forma em que é avaliada pelas equipes de professores, do papel que ocupa no Projeto Curricular da Escola, dos meios que se arbitram para favorecê-la e, naturalmente das propostas metodológicas que se adotam para ensiná-la […]. (SOLÉ, 1998, p. 33).

Em 1989 me matriculei em dois cursos técnicos do ensino médio: magistério, no período vespertino e contabilidade, no período noturno na escola Estadual Benedito Cesário da Cruz. Era o sonho do meu pai que eu me tornasse professora, fazia contabilidade sem que ele achasse necessário, por opção pessoal. Ainda não estava bem definido na minha cabeça se realmente queria ser professora. O curso de contabilidade seria uma forma de eu experimentar uma outra profissão.

Na adolescência, por volta dos 15 anos de idade, conheci meu esposo Agnaldo Valenciano que também morava em Mirassol D’oeste, nos conhecemos no dia em que meu pai vendeu um terreno ao lado da nossa casa, cujo comprador era o pai dele. Tomado conhecimento da venda do imóvel, fui até a loja dessa família confirmar a negociação e o encontrei sozinho neste lugar. Após alguns dias, foi dado o início da construção da moradia, passando a ser meus vizinhos. Os olhares foram correspondidos e começamos a namorar. Recebi das mãos do Agnaldo uma carta toda perfumada e romântica me pedindo em namoro, confesso que gostei muito desse ato. Ele fazia de tudo para me agradar e me ver feliz, vivíamos um conto de fadas, até me ajudava nos trabalhos da escola.

Após terminar os dois cursos do Ensino Médio, fui trabalhar na mesma cidade, por dois meses, em um escritório de contabilidade que não recordo o nome. Logo em seguida tive oportunidade de ministrar aulas na Escola Estadual Irineu Ortega. Optei pelo magistério porque a remuneração era duas vezes a mais do que o serviço de contabilidade.

O Agnaldo foi meu primeiro namorado, nos casamos na igreja católica e no cartório, em 1995, no município de Mirassol D’Oeste – Mato Grosso. Constituímos uma família com três filhos, na qual tenho muito orgulho. Hoje, estão cursando graduação na área da informática. Passamos por muitos desafios para educar nossos filhos, como qualquer outro casal que se preocupa em oferecer um futuro promissor a eles.

Voltando à minha vida acadêmica, cursei a graduação de Pedagogia de 2000 a 2004, na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), modalidade semipresencial (EaD), com parceria da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), por meio do Núcleo de Educação Aberta e a Distância (NEAD), que elaborava os fascículos das disciplinas do curso. O Núcleo Pedagógico situava-se na cidade de Jauru, Campus Universitário de Pontes e Lacerda. Havia um polo na cidade de Mirassol D’Oeste, onde tínhamos duas tutoras presenciais, a professora Risalva de Lima Leporoni e a professora Márcia Cristina Rodrigues Coffani, que nos acompanhavam no processo de ensino/aprendizagem, aplicavam as avaliações e orientavam os estudos das disciplinas. A cada encerramento da disciplina, fazíamos um seminário presencial com todos/as os/as acadêmicos/as dos polos credenciados neste curso.

Os estudos na disciplina de Geografia do curso de Pedagogia foram compostos por quatro fascículos que traziam como tema: “Do olhar do homem aos segredos da natureza”. Este material fez um apanhado geral dos aspectos históricos do pensamento geográfico, passando pela ciência geográfica na escola e terminou com o conhecimento regional do Estado de Mato Grosso. Em 2002, quando os fascículos desta disciplina foram escritos, já havia a preocupação em trabalhar não só com a geografia física, mas também com conteúdo da geografia humana. Apesar de ser material teórico, os textos eram bastante discutidos entre os/as acadêmicos/as do curso, sendo orientadas pelas tutoras presenciais.

Em 2015, iniciei a segunda graduação, em Geografia, na modalidade a distância, pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER). Neste curso, pude compreender melhor a importância dos conhecimentos geográficos para os seres humanos. As aulas eram gravadas pelos/as docentes formadores/as de cada disciplina e disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); recebia os livros como suporte e fazia as avaliações no polo que ocorriam diretamente no AVA. O estudo foi marcado com muita discussão em sala, mas com pouca vivência de campo, como por exemplo, apresentação de alguns trabalhos para a tutora presencial e os/as outros/as alunos/as do polo. Não foi ofertado nenhuma aula de campo, onde poderia contribuir para minha formação profissional, percebi que fez falta, o que confirma que na pesquisa (Auto)biográfica “[…] as apreensões que constituem as narrativas dos sujeitos são a sua representação da realidade e, como tal, estão prenhes de significados e reinterpretações” (CUNHA, 1997, p. 186).

De forma bem resumida, posso dizer que após 27 anos de trabalho na docência, enfrentei pequenos e grandes desafios que contribuíram para adquirir vasta experiência ao lecionar para os/as alunos/as. A diversidade de escolas que trabalhei contribuíram para meu crescimento profissional.  Atualmente, estou na gestão de uma escola da rede municipal de Ji-Paraná conhecendo a parte administrativa, acompanhando o planejamento e a execução das aulas dos/as professores/as, garantido a qualidade do ensino aos/às estudantes dessa escola.

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia da Covid 19, coronavírus (SARS-CoV-2), anunciado em Wuhan na China que aconteceu uma disseminação sendo transmitida pessoa a pessoa, tomou conta do mundo inteiro. Este acontecimento global mostrou como o conhecimento geográfico é importante para a sociedade. Percebe-se que a tecnologia possibilitou estudar o espaço mundial, regional e o local. O mapa do Brasil foi muito explorado, sendo exibido diariamente o número de pessoas contaminadas por regiões, estados e municípios, reflexões que demonstram que: “[…]. Tomando-se distância do momento de sua produção, é possível, ao ‘ouvir’ a si mesmo ou ao ‘ler’ seu escrito, que o produtor da narrativa seja capaz, inclusive, de ir teorizando a própria experiência”. (CUNHA, 1997, p. 188).

A partir desse processo de pandemia, notou-se até mesmo as questões sociais que não eram detectáveis pelas pessoas passaram a ser vistas de forma nítida, destacando-se a influência que o estudo geográfico humano atua sobre a vida da população. 

Do ponto de vista familiar, as mães e os pais tiveram que se dedicar para ajudar seus/as filhos/as nas atividades remotas, pois, as escolas continuaram desenvolvendo o seu objetivo, contribuindo com a aprendizagem, mesmo à distância. A pandemia afetou o alto índice de desigualdade social entre os/as estudantes, pois, quem mora em bairros de periferia não tiveram o mesmo acesso à educação que os/as outros/as, durante as aulas e atividades por meios tecnológicos, faltaram os aparelhos e o acesso à internet. Também, os/as professores/as precisaram utilizar novas tecnologias para dar continuidade nas aulas, através do uso das ferramentas tecnológicas. Essas lembranças são importantes para entender que:

[…] a memória do narrador (reconstrutiva da significação de suas vivências) e os instrumentos de análise e interpretação do pesquisador são elementos que se imbricam e complementam para melhor compreensão de dimensões da realidade pesquisada, tanto na perspectiva pessoal/social do narrador […]. (ABRAHÃO, 2003, p. 79).

É notória a dificuldade de alfabetização da criança na educação regular presencial por vários acontecimentos, dentre eles, a superlotação de alunos/as na sala de aula. Já na educação à distância esta ação se torna mais difícil, pelo fato de as crianças necessitarem de acompanhamento individualizado nesta fase escolar.

Considerações Finais

A avaliação desses dados revela sua relevância ao proporcionar uma compreensão mais profunda do propósito da pesquisa narrativa: sua função, o motivo por trás da escrita e a maneira como essa experiência humana se transforma em história, permitindo reflexões abrangentes sobre a jornada em questão. Dessa forma, o estudo autobiográfico se revela como mais do que um simples relato de eventos passados; ele assume a configuração de um retrato multifacetado, onde as nuances do indivíduo se interconectam com a tessitura social que o envolve. A trama resultante desse entrelaçamento não somente atua como uma ponte entre o íntimo e o coletivo, mas também como um veículo de autodescoberta contínua e de exploração constante do significado inerente à jornada vivida.

Conclui-se que o objetivo ultrapassa a mera ação de compartilhar uma narrativa biográfica. O intuito é, de fato, conduzir uma análise abrangente que revele o significado dessas experiências e o impacto delas no processo de formação, tanto do ponto de vista profissional quanto individual.

Referências

ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto. Memória, narrativas e pesquisa autobiográfica. História da Educação, ASPHE/FaE/UFPel, pelotas, n. 14, p. 79-95, set. 2003.

CUNHA, Maria Isabel da. Conta-me agora! As narrativas como alternativas pedagógicas na pesquisa e no ensino. Rev. Fac. Educ. vol. 23 n. 1-2 São Paulo Jan./Dec. 1997.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989.

NEVES, Josélia Gomes. Cultura escrita em contextos indígenas. 369f. Tese (Doutorado em Educação Escolar). Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Araraquara, 2009.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

VALENCIANO, Rosângela Castilho. Perspectivas docentes sobre as práticas pedagógicas geográficas nos anos iniciais do Ensino Fundamental em Ji-Paraná-RO. 125f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Porto Velho, 2021.


* Mestre em Geografia pela UNIR – Campus José Ribeiro Filho. Graduada em Pedagogia. Professora da rede pública municipal de Ji-Paraná-RO e pesquisadora da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) rosangelacastilhovalenciano@gmail.com

[1]  Fragmento da música Sonhos Guaranis composta por Almir Sater/Paulo Simões. Disponível em: https://www.letras.mus.br/almir-sater/127236/. Acesso 02/03/2020.

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