Nair Lúcia de Britto
Este filme conta a história de um menino, Bruno, que tinha uma inteligência rara e gostava muito de estudar as palavras e seu real significado. Antes de dormir, em vez de ler livros infantis ele preferia ler o Dicionário de preferência o mais atualizado.
Contudo era um menino muito triste porque sofria “bulling” na Escola de freiras onde estudava. Isto porque, quando brincava, usava vestidos de menina. Até que certo dia uma das alunas que era negra e gostava de brinquedos de menino passou a defendê-lo e o ensinou a ter coragem. Enfim, ficaram amigos.
Em casa, o clima também era difícil. Tinha todo apoio da mãe, mas ela para fugir da dor de ser traída pelo marido descontava suas mágoas na comida. O que gerava mais “bulling”.
A adorável Shirley Mackleine, que interpreta a avó de Bruno, tem um papel relevante no filme. A situação difícil é para ela uma lição de vida. Percebe que tinha errado na educação do filho e resolve se redimir na educação do neto, apoiando-o e ensinando a ser forte diante dos meninos maldosos que o aporrinhavam na Escola porque faltavam-lhes educação e não tinham a mesma capacidade de Bruno.
Na Escola Bruno sai vencedor num Concurso Católico “Soletrar”. O prêmio seria uma viagem até o Vaticano e conhecer o Papa.
Para orgulho dos seus, Bruno sai vencedor, porque estava sempre estudando as palavras e tinha em mente um futuro promissor.
Quando chega ao Vaticano, ele é recebido calorosamente pelo Papa João Paulo II, que lhe dá o mais afetuoso dos abraços.
