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POTENCIALIDADE DA TEORIA MODELOS MENTAIS: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA COM O USO DE GÊNEROS TEXTUAIS

POTENCIALIDADE DA TEORIA MODELOS MENTAIS: UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA COM O USO DE GÊNEROS TEXTUAIS

Anderson Felix dos Santos[1]

Edna Cristina Silveira[2]

Cláudio Alves Pereira[3]

RESUMO 

O artigo procurou identificar os modelos mentais que os sujeitos-alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II de uma escola municipal de São Lourenço da Mata (PE) construíram a partir da aplicação de um questionário contendo questões referentes ao gênero textual anúncio publicitário. Para tanto, discutimos os usos e os pressupostos dos modelos mentais ancorados nos seguintes teóricos: Johnson-Laird (1983), Fauconnier (1994), Norman (1983), van Dijk (1997) e Moreira (1996). Com análise qualitativa dos dados, os resultados apontaram que o uso dos modelos mentais apresenta potencial positivo para a prática pedagógica na educação básica.

Palavras-chave: Anúncio Publicitário, Gênero Textual, Modelos Mentais, Educação Básica.

POTENTIALITY OF THE USE OF THEORY MENTAL MODELS: AN EXPERIENCE IN THE CLASSROOM WITH THE USE OF TEXTUAL GENRE

ABSTRACT

The paper sought to identify the mental models that the subject-students from the 9th grade of Elementary School II of a municipal school of São Lourenço da Mata (PE) made an application of a questionnaire containing questions related to the advertising advertisement textual genre. To develop this, we discuss the uses and assumptions of mental models based on the following theorists: Johnson-Laird (1983), Fauconnier (1994), Norman (1983), van Dijk (1997) and Moreira (1996). With qualitative analysis of the data, the results showed that the use of mental models has a positive potential for pedagogical practice in basic education.

 

Keywords: Advertising, Textual Genre, Mental Models, Basic Educacion.

1 INTRODUÇÃO

A expansão do domínio da razão e o interesse humano nas ciências permitiram admitir amplamente a importância da Ciência Cognitiva. Essa Ciência trabalha com os mais diversos ramos da Neurologia, Psicologia, Linguística, Antropologia, entre outras áreas, para a compreensão dos mecanismos da mente humana e suas representações mentais.

Tais representações são as linguagens pelas quais os indivíduos organizam internamente os conceitos do mundo externo. Dentre as formas de representação, distingue-se a representação analógica da qual Johnson-Laird se apropria para formular sua teoria dos Modelos Mentais. De acordo com Johnson-Laird (apud MOREIRA,1996), os modelos de representação das interações cognitivas são análogos à realidade do mundo, que os sujeitos constroem para explicar o funcionamento de determinada estrutura ou mecanismo; para isso, mobilizam conhecimentos prévios, inferências e referências do mundo familiar. Em outras palavras, os modelos mentais funcionam como blocos que permitirão explicar assuntos, temas e mecanismos por meio de uma visão análoga da situação, combinando-se e recombinando-se de maneira total ou parcial até o entendimento.

Partindo desse argumento, o presente artigo operacionaliza uma análise dos modelos mentais construídos pelos sujeitos-alunos numa prática, em sala de aula, a partir do uso do gênero textual anúncio publicitário. Baseados nos pressupostos teóricos de Johnson-Laird (1983), Fauconnier (1994), Norman (1983), van Dijk (1997) e Moreira (1996), elaboramos um questionário composto por nove questões subjetivos aplicadas a 21 alunos do Ensino Fundamental II, matriculados na Rede Municipal de Ensino. Após aplicação, os resultados do questionário permitiram vislumbrar os modelos mentais que os estudantes desenvolveram para explicar o texto de anúncio publicitário.

A relevância do presente estudo se dá, sobretudo, por apresentar uma proposta de dinâmica de ensino pouco explorada na área de Língua Portuguesa a partir de um assunto frequentemente abordado em sala de aula: os gêneros textuais.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

A Teoria dos Modelos Mentais está sustentada teoricamente no eixo das ciências cognitivas da aprendizagem que é, portanto, um campo multidisciplinar. Os estudos ancorados nessa perspectiva teórica têm a pretensão de analisar como certos aspectos cognitivos são desenvolvidos pelos sujeitos-alunos em uma determinada etapa escolar. Desse modo, a Teoria dos Modelos Mentais, em especial, os estudos de Johnson-Laird (1983), Fauconnier (1994), Norman (1983), van Dijk (1997) e Moreira (1996) apresentam um novo caminho para os estudos da Psicologia Cognitiva.

Em 1943, Craik desenvolveu o conceito de “Modelo Mental”, o qual foi interpretado por Johnson-Laird (1983), que propõe a Teoria de Modelos Mentais, como “estado das coisas”. Na perspectiva de Johnson-Laird (1983), segundo Moreira (1996), o Modelo Mental retrata que as “[…] representações proposicionais são cadeias de símbolos que correspondem à linguagem natural, modelos mentais são análogos estruturais do mundo e imagens são os modelos vistos de um determinado ponto de vista” (p. 165). Diante disso, torna-se necessário discutirmos sobre “representações proposicionais” e “modelos mentais”. Mas, o que são os modelos mentais?

A partir de Moreira (1996), entende-se que o argumento basilar da teoria de Johnson-Laird é que a mente humana opera através de modelos, construindo significados a partir de analogias – que podem ser totais ou parciais – de modo a apresentar por meio de símbolos e imagens o funcionamento de determinada ferramenta.

Ainda, segundo Moreira (1996), Johnson-Laird propõe a teoria dos modelos mentais como uma terceira via entre imagens e proposições. Trata-se também de uma abordagem flexível que muda de acordo com a relação que os sujeitos têm dos conceitos, sua aplicação e amplitude. Justamente por isso, não são estáticos e completos, podem evoluir e conectar-se organicamente com o conhecimento prévio dos sujeitos, podendo representar relações espaciais entre entidades ou relações temporais ou causais entre eventos (JOHNSON-LAIRD, 1983, apud MOREIRA, 1996, p. 13).

Modelos mentais presam pouco pela sintaxe, uma vez que sua projeção no espaço e o próprio estado das coisas que representam são estruturais, isto é, gráficos e imagéticos. Em uma simplificada e ousada analogia, seria como a interpretação da poesia no campo da semiótica. Moreira (1996) salienta que em termos de conteúdo, a aproximação entre modelos mentais e imagens é ainda mais significativa, pois ambos são altamente específicos, funcionando como blocos que permitirão uma visão análoga da situação, combinando-se e recombinando-se total ou parcialmente até o entendimento.

Na esteira dos estudos cognitivos, Norman (1983) explica que essa teoria envolve uma evolução natural do aprendizado humano e da sua relação com a maneira com a qual armazenam e usam as informações, justamente, por isso, são variáveis e não precisos, mas particularmente funcionais. Segundo o autor, os modelos não precisam ser precisos – e normalmente não são, mas devem ser funcionais; o indivíduo, assim, modifica continuamente o modelo mental até que obtenha um resultado que lhe seja viável (NORMAN, 1983, p. 7-8). O teórico argumenta ainda que se trata realmente do que existe inserido na mente dos sujeitos e como isso é usado para orientá-los e representar a realidade que vivenciam, sendo assim, são representações individuais e intrasferíveis.

Visando compreender o nosso objeto de estudo – os enunciados constitutivos dos gêneros textuais – tomamos como importante a constatação feita por Costa e Moreira (2001) ao apresentarem que o conceito de representação que o enunciado de uma questão carrega em si. Segundo eles, para se compreender um enunciado, o sujeito que tem contato com um enunciado (representação externa) deve ser capaz de significá-lo, tendo, para isso, que representá-lo internamente, ou seja, mentalmente, seja por imagens, proposições ou modelos mentais (COSTA; MOREIRA, 2001, p. 265-266).

A Teoria dos Modelos Mentais pode ser relacionada com a Teoria dos Espaços Mentais para analisar casos de referências indiretas e como estas podem constituir em uma estrutura cognitiva. Segundo Fauconnier (1994), os espaços mentais podem ser entendidos como parte significativa do que ocorre nos bastidores, por trás do cenário que se apresenta ao sujeito, levando-se em consideração os contextos da fala cotidiana e do raciocínio de senso comum.

Nesse sentido, as duas teorias apresentam pontos em comum, pois tratam da representação conceitual e parcial da realidade que a mente ativa quando entra em contato com um texto. Além disso, ambos pressupõem o aporte em referenciais, que podem ser ativados por mecanismos diversos e relacionados com a bagagem do receptor.

As contribuições de Fauconnier (1994) mobilizam estruturas não necessariamente linguísticas, mas que são orientadas por elas, para isso considera que as estruturas linguísticas estabelecem novos espaços e relações entre os elementos dos quais se lê, fala ou escreve. Sua teoria também reforça o argumento de que o conhecimento linguístico e a compreensão de determinado discurso ocorrem através da relação entre as informações dadas e os conhecimentos anteriores, formando um esquema baseado na expectativa que se cria e na experiência prévia (FAUCONNIER, 1994, p. 18).

Estabelecida a relevância da Teoria dos Modelos Mentais para os estudos cognitivos, o teórico van Dijk (1997) afirma que além de sua importância para os estudos de referências textuais, consolidou-se como um mecanismo para entender que a compreensão de um texto não se baseia puramente nas representações semânticas, mas no modelo que o receptor cria sobre o evento que o texto trata.

Assim, podemos dizer que em uma análise de gêneros textuais, estariam envolvidas estratégias de combinação de informações do texto com estruturas formais do gênero. Dito de outro modo, baseados nessa abordagem teórica, assumimos que para compreender um gênero textual, o indivíduo mobiliza informações do texto e do conhecimento formal sobre o gênero. É a combinação das partes semântica e estrutural que será responsável pela identificação dele.

Baseados nos argumentos apresentados, nossa intenção é propor que a Teoria dos Modelos Mentais possa funcinar como ferramenta de apoio ao professor, uma possibilidade de verificar como seus alunos compreendem determinado gênero textual contrastando o modelo que ele cria em sua mente e o modelo conceitualmente adequado. Sendo assim, amparados no aporte teórico aqui explicitado, analisaremos a evolução cognitiva dos sujeitos-alunos quanto ao ensino dos gêneros textuais.

3 METODOLOGIA

O lócus da pesquisa foi uma escola da rede municipal de ensino localizada no distrito de Matriz da Luz, Zona Rural da cidade de São Lourenço da Mata (PE). Os sujeitos escolhidos para esta pesquisa foram os (21) alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.

Para a coleta de dados, os pesquisadores utilizaram um questionário composto por nove perguntas subjetivas. A opção pelo uso do questionário como recurso metodológico justifica-se pela necessidade de registro formal das respostas dos estudantes. Ressaltamos que não se trata de uma exposição sobre gênero textual, mas de um registro de como os sujeitos-alunos interpretaram-no.

Na composição das questões subjetivas, os professores pesquisadores levaram em consideração prerrogativas supracitadas de um modelo funcional elencadas por Moreira (1996) – como é, qual a estrutura, como funciona, qual estado e qual  propósito – aliadas às condições de produção do gênero textual, isto é, qual seu suporte, relação com os agentes da comunicação e o contexto enunciativo.

A exposição da atividade, no momento de sua aplicação, foi planejada pelos professores pesquisadores de maneira a esclarecer aos estudantes que aquela seria uma pesquisa de participação voluntária e que tinha como foco uma prática que se mostrava potente para mobilizar os seus conhecimentos prévios sobre gêneros textuais, zelando para que não houvesse direcionamento das respostas.

Em seguida, foram entregues duas folhas a cada estudante, uma com o questionário e outra com a imagem (Figura 1) para que eles respondessem individualmente, sem a colaboração dos professores, colegas ou aplicadores, devendo acenar ao fim da atividade, para que ela fosse recolhida.

Figura 1: Fonte: Aprova Brasil: Língua Portuguesa, Ed. Moderna. 2014.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A compreensão de um texto não está baseada exclusivamente na associação de termos e seus significados, mas também ao uso de recursos como inferência, conhecimento de mundo e a interpretação que cada um dos interlocutores faz dos signos. Partindo dessa constatação, consideramos quais conhecimentos foram mobilizados no conjunto de respostas apresentadas e analisamos seu percentual de acertabilidade considerando que, a partir desse resultado, pode-se compreender onde se encontram as lacunas para o entendimento do gênero. Conforme exposto anteriormente, os modelos mentais são incompletos e plásticos, justamente por isso é necessário entender como o grupo entrevistado os formulou.

Quanto à primeira questão, [“Qual é o gênero do texto? (O que é)”], observamos que, dos 21 alunos, 18 deles (85,7%) identificaram o gênero textual, com palavras que variavam entre “anúncio” e “campanha publicitária”, observa-se a formação de um mesmo modelo mental, mobilizando conhecimentos dos aspectos formais que tinham diante de si: uso de recursos verbais e não verbais, caráter apelativo, caráter comercial, entre outros.

Em relação à questão, [“Qual é o tema do texto? (Ou seja, qual é o assunto abordado nesse texto?)”], grande parte dos entrevistados apresentou dúvidas. É um resultado compreensível se considerarmos que não existe um padrão temático nos anúncios publicitários, isto é, a capacidade de “executar” um modelo, como apontado por Moreira (1996), é limitada. Assim, dos 21 participantes, somente 13 deles (61,9%) apresentaram resposta que indica a formulação de um modelo mental condizente.

À questão [“Quais os tipos de linguagem esse texto possui? (Ou seja, de que elementos ele é constituído?)”], todos apresentaram resposta relacionada ao uso de linguagem não verbal; ao pensarem no gênero anúncio publicitário, mobilizaram conhecimentos que indicam ser essa uma característica dele.

Na questão seguinte, [“Quais são as características que você consegue identificar nesse texto?”], percebeu-se grande dificuldade dos alunos entrevistados em relacionar as características do conjunto de signos apresentados (verbais e não-verbais) com o gênero textual publicitário. Do total, apenas quatro alunos (19,0%) conseguiram fazer essa relação e apresentar respostas que demonstravam o uso de um modelo mental capaz de identificar característica de um texto publicitário a partir da imagem apresentada.

Para a questão [“Qual é o propósito comunicativo desse texto? (Ou seja, para que ele serve?)”], apenas três alunos (14,3%) responderam de maneira que relacionasse o propósito comunicativo de um texto de gênero publicitário ao tipo textual injuntivo, enquanto a maioria (18) se limitou a fazer cópia do texto.

Na sequência, o questionário perguntava: [“Como ele funciona? (Ou seja, o que o autor se propõe a discutir com os leitores?)”]. Com respostas variadas, 20 alunos (95,2%) explicaram corretamente o funcionamento do modelo mental que criaram para explicar o funcionamento do gênero, exercício que lhes exigiu garimpar conceitos subjetivos para explicar como o gênero da esfera publicitária opera.

Na sétima questão, [“Em quais lugares ele pode ser encontrado?”], todos os alunos (100%) formularam um modelo condizente com os locais onde se pode encontrar o gênero publicitário.

Para a penúltima pergunta [“Quem é o emissor? (Isto é, quem produziu o texto?)”], 18 alunos (85,71%) responderam adequadamente à questão, identificando o sujeito produtor do material publicitário, bem como as intenções desse sujeito ao produzir aquela peça publicitária.

A última questão da entrevista foi: [“Você identifica alguma falha nessa figura? Fosse você o autor, para transmitir a mesma mensagem ao leitor, você faria alguma alteração (na imagem ou no texto)?], o que percebemos é que, embora todos tenham respondido à questão, 20 deles (95,2%) disseram que não fariam nenhuma alteração no texto publicitário.

Ao findar da análise proposta, apresentaremos as nossas considerações sobre o trabalho desenvolvido, a fim de elencarmos, sobretudo, as contribuições da Teoria dos Modelos Mentais para o processo de ensino e aprendizagem nas aulas de Língua Portuguesa, especificamente, no que tange ao campo de estudo dos gêneros textuais.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste artigo, objetivamos analisar a interpretação dos sujeitos-alunos, regularmente matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental, de um anúncio publicitário baseada na Teoria dos Modelos Mentais, por meio de uma prática em sala de aula. Dessa maneira, nos apropriamos dos estudos de Moreira (1996), Norman (1983), Fauconnier (1994) e van Dijk (1997).

A análise dos dados coletados confirmou a perspectiva de que cada modelo é análogo à estrutura de mundo de quem o constrói, conforme é apontado, principalmente, por Moreira (1996) e Norman (1983), pois todas as respostas dadas pelos sujeitos-alunos estavam baseadas em pontos de vista individuais e apoiados na bagagem de mundo dos estudantes.

Referindo-nos diretamente às condições postuladas por Moreira (1996) para indicar se um modelo é funcional ou não, pode-se visualizar que, quando os sujeitos-alunos formaram modelos mentais do gênero proposto, os elementos que primeiro compõem esse modelo – a explicação de que ele é (o seu tema), a materialidade dele (de que é feito, qual a linguagem), o funcionamento, o suporte (isto é, onde pode ser encontrado) e ao emissor – foram formulados com relativo sucesso. Contudo, percebe-se que a grande dificuldade dos alunos se encontra em explicar as características e o propósito do gênero a partir de um modelo mental que tenham construído, indo ao encontro do referido por Moreira e Johnson-Laird.

Considerando, ainda, que os Modelos Mentais podem ser parciais ou totais, conforme é evidenciado na teoria de Johnson-Laird, percebe-se que os alunos formaram estruturas capazes de explicar e descrever aspectos mais elementares/parciais, porém existe uma grande dificuldade de inferir informações de modo a construir modelos totais, com correspondências que expliquem, por exemplo, características e propósito, pois estas informações prescindem de um nível maior de profundidade em relação ao gênero apresentado e a própria habilidade de inferência dos alunos.

Pelo experimento, conclui-se que o uso dos Modelos Mentais como metodologia de ensino pode contribuir para o planejamento didático, à medida que propõe uma estratégia que pode ser usada pelo professor como recurso para compreender como o aluno explica as estruturas mentais formadas pelo conhecimento prévio e a estrutura adequada que compõe o gênero e, com isso, acrescentar em seu planejamento estratégias que contemplem as lacunas que os estudantes apresentarem. Esperamos que esse artigo estabeleça diálogo acadêmico com outros profissionais da educação que lerão nosso trabalho e poderão replicar, adaptar, aperfeiçoar a pesquisa ou dar continuidade a ela.

REFERÊNCIAS

COSTA, S. S. C.; MOREIRA, M. A. A resolução de problemas como um tipo especial de aprendizagem significativa. Cad. Cat. Ens. Fís., Porto Alegre, v. 18, n. 3; p. 263-277, 2001. Disponível em http://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6663. Acesso em: 16 de abr. 2020.

FAUCONNIER, Gilles. Mental Spaces: Aspects of Meaning Construction in Natural Language. Nova York: Cambridge University Press, 1994.

MOREIRA, M. A. Modelos mentais. Revista Investigações em Ensino de Ciências, v. 1, n. 3, p. 193-232, 1996. Disponível em: http://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/634. Acesso em: 16 de abr. 2020.

NORMAN, Donald A.  Some Observations on Mental Models. In: GENTNER, Dedre; STEVENS, Albert L. (org.). Mental Models. Nova Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1983. p. 07-15.

VAN DIJK, Teun. Cognitive context models and discourse. In: STAMENOW, Maxim (org.). Language Structure, Discourse and the Access to Consciousness. Amsterdam: Benjamins, 1997. p. 189-226.

Anderson Felix dos Santos

Doutorando e mestre em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); licenciado em Letras Português/Espanhol pela Universidade de Pernambuco (UPE). Tem interesse nos seguintes temas: memória, romance de formação (Bildungsroman) e Gilvan Lemos. É membro do Grupo de Pesquisa do Centro de Estudos Linguísticos e Literários da Universidade de Pernambuco (CELLUPE).

Edna Cristina Silveira

Graduada em Letras (2017) – Língua Portuguesa e suas literaturas – pela Universidade Federal de São João del-Rei – UFSJ. Mestra em Letras (2019) pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de São João del-Rei (PROMEL/ UFSJ), na linha de pesquisa Discurso e Representação Social. Atualmente é pós-graduanda em Docência pelo Instituto Federal de Minas Gerais – IFMG – Campus Arcos. É integrante do grupo de pesquisa ENUNCIAR, da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Principais áreas de estudo: semântica e enunciação.

Cláudio Alves Pereira

Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mestre em Educação pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), especializações lato sensu em Educação Ambiental (IFMG) e em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça (UFV), licenciado em Física pela Universidade Nova Iguaçu (UNIG). É Técnico em Assuntos Educacionais no IFMG Campus Avançado Arcos. Possui experiência na docência, tendo trabalhado nas redes pública e privada com o ensino de Matemática, Ciências e Física no período de 2002 a 2014. Também possui experiência em funções de professor formador e tutor na Educação a Distância. Tem interesse em pesquisas com foco em Currículo, Educação, Educação Ambiental e Formação de Professores.

[1] Aluno no curso de Especialização em Docência do IFMG Campus Arcos. Mestre e doutorando em Teoria da Literatura (UFPE). E-mail: andersonfelixletras@gmail.com

[2] Aluna no curso de Especialização em Docência do IFMG Campus Arcos. Mestra em Letras (UFSJ). E-mail: ednaufsj@gmail.com

[3] Professor no curso de Especialização em Docência do IFMG Campus Arcos. Mestre (UFLA) e doutorando (UFES) em Educação. E-mail: claudioapessoal@gmail.com

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