Segundo informações da mídia, durante as entrevistas para contratar funcionários, as empresas dão preferência aos candidatos que se mostrem comunicativos e gostem de trabalhar em grupo.
Acho esta preferência injusta para com aqueles candidatos que gostam de trabalhar sozinhos e, muitas vezes, são profissionais competentes e produtivos. Isto porque este tipo de perfil não perde tempo jogando conversa fora, e vai logo ao que é preciso.
A aparente comunicabilidade (às vezes até para atender as exigências da empresa) não é prova da eficiência do candidato, em relação ao trabalho, no cargo pretendido. Qualquer que seja o perfil do candidato as possibilidades de haver falhas são as mesmas.
Além disso, acho que escolha por um determinado perfil, em detrimento de outros, é preconceituosa.
Só porque o candidato é mais introspectivo tem que ficar desempregado?
Cada pessoa tem uma personalidade própria e imutável. O importante é o bom caráter, a boa vontade para trabalhar; o respeito aos colegas e seus superiores; e a total ausência de preconceito.
Os dirigentes da empresa, por sua vez, devem aproveitar o talento que cada funcionário trás consigo. Jamais deve obrigá-lo a executar uma tarefa que ele não gosta ou tem mais dificuldade para exercê-la. Mas, pelo contrário, ter a perspicácia em observar qual é a tarefa que o funcionário tem mais facilidade de fazer e que ele faz com prazer. O resultado é um clima alegre e agradável.
Numa entrevista de emprego são as aptidões e a boa formação do candidato que devem ser levadas em consideração. E não o seu temperamento, sua cor, sua orientação sexual ou sua idade.
Diante das aptidões necessárias para desenvolver determinado trabalho, penso que o correto é a empresa acolher o candidato com simpatia, sem discriminação, respeitando o profissional como ele realmente é.
Afinal, como diz o ditado: “Que seria do amarelo, se todo mundo gostasse do azul?”
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