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Simulados para o Enem: a importância dos treinos preparatórios

Os simulados para o Enem ajudam a controlar a ansiedade e a otimizar o desempenho

Por Camila de Almeida Pimentel Rossi, Lisliê Vidal e Maria Luiza Borges
 

O Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM é a principal porta de entrada para as universidades públicas do Brasil, além de oferecer a oportunidade de bolsas de estudo em instituições privadas. Para se ter uma ideia, em 2024, cerca de 3 milhões de pessoas realizaram a avaliação, segundo o Governo Federal.
 

Dada sua relevância, muitos estudantes buscam estratégias para otimizar seu desempenho, sendo os simulados para o Enem uma importante alternativa. Afinal, de acordo com um levantamento de 2024 realizado pela Rede Escola Pública e Universidade, e o Grupo Escola Pública e Democracia (Gepud), 85% dos estudantes entrevistados afirmaram não se sentirem preparados para o Enem e outros vestibulares.
 

Nesse sentido, as provas permitem que os estudantes se familiarizem com o formato e o estilo das questões. Assim, eles conseguem desenvolver estratégias de resolução de questões, organização da rotina de estudos e aprimoramento da gestão de tempo, a fim de se prepararem para os desafios físicos e emocionais da avaliação.
 

Tempo: um grande desafio
 

Por ser uma prova muito extensa, com 180 questões e uma redação a serem realizadas em dois dias, a gestão do tempo é um grande desafio e parte importante durante a realização do Enem. Por isso, os simulados preparatórios devem fazer parte da rotina de estudos e da grade nas instituições de ensino desde o início do ano.
 

Dessa forma, os estudantes aprendem, por exemplo, a distribuir adequadamente os minutos entre as questões e a redação no primeiro dia de prova. Essa prática também permite que eles desenvolvam um ritmo e evitem desperdiço de tempo em questões mais difíceis, aumentando a eficiência durante a realização do exame.
 

Identificação de pontos fracos e fortes
 

Para garantir êxito na prova, é muito importante que os discentes simulem fielmente o dia do Enem, sem usar aparelhos eletrônicos, livros ou materiais de estudo durante a realização dos simulados. Assim, será possível fazer um real diagnóstico do desempenho acadêmico.
 

Além disso, ao reproduzirem os conteúdos de maior incidência seguindo a estrutura do exame nacional, os resultados obtidos nessas avaliações evidenciarão quais áreas do conhecimento o estudante domina e quais necessitam de maior atenção. Isso permite a ele observar sua progressão em áreas específicas, bem como a redução do tempo de resolução e o aumento da precisão nas respostas.

Inclusive, uma análise detalhada dos erros permite entender se a dificuldade é de conteúdo, interpretação ou mesmo de gestão do tempo, facilitando o direcionamento de estudos mais eficazes.
 

Os simulados, por sua vez, beneficiam também os professores que, por meio de uma análise assertiva dos resultados, identificam padrões de erro e lacunas de aprendizagem, possibilitando a elaboração de um plano de ação personalizado e focado nas necessidades individuais.
 

Ansiedade: uma perigosa vilã
 

A ansiedade é um obstáculo comum enfrentado pelas pessoas que vão prestar o Enem e os simulados preparatórios podem ajudar a controlá-la. Isso porque, a constância dessa prática ajuda a construir autoconfiança, já que o estudante percebe sua evolução e se sente mais preparado para enfrentar a avaliação.
 

Além disso, enfrentar situações semelhantes às do dia da avaliação permite o desenvolvimento de estratégias de autorregulação, mecanismos para controlar reações emocionais e comportamentais, a fim de manter a calma e o foco, muito importantes durante a realização do exame.
 

Em suma, os simulados para o Enem são essenciais e não devem ser negligenciados por estudantes e professores, pois os norteiam sobre quais são as maiores dúvidas e ajudam na regulação emocional, favorecendo uma preparação eficaz que pode significar a realização de um sonho: o ingresso no ensino superior.

Camila de Almeida Pimentel Rossi é Coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio da unidade de Botucatu (SP), Maria Luiza Borges é Coordenadora Pedagógica da unidade de BH e Lisliê Vidal é Coordenadora Pedagógica da unidade de SP, todas da Rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia tradição a uma proposta educacional sociointeracionista e que está alinhada às principais tendências do mercado de educação.

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