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A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO SISTEMA SERIADO DE AVALIAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL DOS CADERNOS DE 2021 A 2023

A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO SISTEMA SERIADO DE AVALIAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL DOS CADERNOS DE 2021 A 2023

Anesio Marcilio dos Santos Pereira*

Fernanda Carla de Oliveira**

RESUMO

Este trabalho tem o objetivo de analisar como a variação linguística está presente e é abordada nos cadernos de prova do 1º ano do ensino médio do vestibular do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE). O aporte teórico baseou-se em Bagno (2007a, 2007b); Bortoni-Ricardo (2004, 2005); Cyranka (2015, 2016) e Faraco (2008, 2015). Foi constatado que as perguntas referentes à variação linguística se resumiram estritamente à diferença das normas linguísticas e o uso da norma padrão em contexto formal de interação.

Palavras-chave: Variação linguística. Educação. Ensino. Avaliação.

RESUMEN

El objetivo de este trabajo es analizar cómo la variación lingüística está presente y es abordada en los libros de prueba del primer año de la escuela secundaria para el examen de ingreso del Sistema de Evaluación Seriada (SSA) de la Universidad de Pernambuco (UPE). El marco teórico se basó en Bagno (2007a, 2007b); Bortoni-Ricardo (2004, 2005); Cyranka (2015, 2016) y Faraco (2008, 2015). Se constató que las cuestiones relativas a la variación lingüística se limitaban estrictamente a la diferencia de normas lingüísticas y al uso de la norma estándar en un contexto formal de interacción.

Palabras clave: Variación lingüística. Educación. Enseñanza. Evaluación..

INTRODUÇÃO

A língua entendida como um produto e uma prática social, não é somente um mecanismo de comunicação, mas sim um canal em que nela se (re)produz todo o apartado identitário dos indivíduos que a usam. Assim, dado o fato de que a língua é viva, não há como falar em língua sem falar em variação, pois a língua está em constante movimento atendendo aos diversos contextos que são exigidos pelas práticas sociais dos indivíduos.

Não obstante, ainda que a variação linguística seja uma realidade, o normativismo arraigado na sociedade leva muitos indivíduos a uma posição contrária aos estudos linguísticos. Tal fato deve-se ao tratamento e concepção tradicionalista de que língua e gramática são sinônimas, como se a língua fosse tão somente um apartado de regras que servem para padronizar a fala e escrita dos usuários. No entanto, sabe-se que a língua em seu aspecto singular, leva em consideração diversos aspectos que a faz um mecanismo e uma tecnologia viva utilizada no meio social.

Nesse contexto, a variação linguística, bem como o preconceito linguístico, são temas que devem ser versados no contexto escolar, dado o fato de que é nessa instituição que são construídos e produzidos os diversos conhecimentos. Assim sendo, levando em consideração a importância da variação linguística em sala de aula e no contexto educacional em geral, este trabalho tem o objetivo de analisar como a variação linguística está presente e é abordada nos cadernos de provas do vestibular do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE). Dado o fato de que essas provas ocorrem a cada série do ensino médio: 1°, 2 e 3°ano, foi escolhido o 1° ano do ensino médio para a análise dos cadernos, já que a temática da variação linguística é reservada para essa série, segundo o SSA.  

SOCIOLINGUÍSTICA ENQUANTO CIÊNCIA

A Sociolinguística é um ramo da linguística que tem por finalidade estudar as relações entre língua e sociedade, em outros termos, esse campo de estudo se volta para a realização da língua no meio social. Nesse contexto, a Sociolinguística nasce na década de 60 com os estudos de William Labov e, junto a ele, impulsionou-se, também, os estudos da variação linguística. Assim, em uma definição mais precisa, Mollica (2008, p. 10) ressalta que a Sociolinguística tem como interesse o “contato entre as línguas, questões relativas ao surgimento e extinção linguística, multilinguismo, variação e mudança”.

Nesse viés, Bagno (2007a, p. 36) ressalta que a língua é “heterogênea, múltipla, variável, instável e está sempre em desconstrução e reconstrução”. Com as palavras do autor percebe-se que a língua não é um elemento homogêneo e engessado, mas, sim, um elemento que a todo momento está se modificando para atender a complexidade da relação humana, assim como também evoluindo em cada uso que os falantes fazem dela.

Por conseguinte, de acordo com Bagno (2007a) o fenômeno da variação pode apresentar-se em diversos níveis da língua sendo eles o sintático, morfológico, fonético, fonológico, semântico, lexical e estilístico-pragmático. Referente à tipologia da variação linguística, conforme Ilari e Basso (2006)  classifica-se em diacrônica, diatópica, diastrática e diamésica. Bagno (2007a) acrescenta ainda a noção de variação diafásica.

Nesse contexto, levando em consideração o aspecto variacionista da língua, muitos indivíduos ao referir-se à língua, difundem duas nomenclaturas que, no senso comum, parecem ser sinônimas, que é o caso de “norma padrão’ e “norma culta”.   A norma padrão, em realidade, não compreende nenhuma variante linguística utilizada pelos falantes, senão uma variante idealizada que serve de modelo para padronizar o português falado no Brasil. No que se refere à norma culta, Bezerra (2011) ressalta que:

Uma primeira e necessária constatação é que a expressão “norma culta” é inadequada e extremamente ambígua, pois presume que as outras normas podem ser consideradas “incultas”, além de absolutizar e uniformizar o adjetivo “culto”. Só haveria uma forma de ser culto; os demais seriam incultos. A realidade linguística mostra que há diversas normas cultas, e não apenas uma. De modo geral, para os linguistas, norma culta se refere ao conjunto de usos reais da língua por falantes privilegiados que podem, por critérios objetivamente estabelecidos, ser considerados “cultos”. Tradicionalmente, sociolinguistas admitem, para fins de pesquisa, que um indivíduo culto é aquele que possui nível superior completo (BEZERRA, 2011, p. 32).

Tomando como base as considerações do autor, nota-se que “norma culta”, em realidade, refere-se às variantes linguísticas utilizadas por falantes considerados “cultos”, ou seja, a norma culta não é um modelo que serve como padrão para o português brasileiro, mas, sim uma variante do português utilizada por uma parcela da sociedade. Coadunando com o pensamento de Bezerra, Faraco (2008, p 37) define a norma culta como “a variedade de uso corrente entre falantes urbanos com escolaridade superior completa, em situações monitoradas” Em outras palavras, a norma culta é a variedade de uso desses falantes fazendo uso da escrita em situação formal. A norma culta é apenas uma das variedades da língua e, mesmo assim, não é única e uniforme, mas diversa e multifacetada (BEZERRA, 2011).

VARIAÇÃO E ENSINO

A Sociolinguística Educacional inaugurada por Bortoni-Ricardo (2004) ganha espaço, principalmente, com o desenvolvimento das pesquisas que buscaram compor um retrato bastante fiel da nossa realidade linguística, com especial interesse na descrição do Português Brasileiro. Assim, a Sociolinguística Educacional, então, é estabelecida como uma subárea da Sociolinguística que veio para “denominar todas as propostas e pesquisas sociolinguísticas que tenham por objetivo contribuir para o aperfeiçoamento do processo educacional” (Bortoni-Ricardo, 2005, p. 128). Nessa perspectiva, a sociolinguística educacional defende que todos os conceitos importantes como variante, variação, mudança e preconceito linguístico, por exemplo, devem ser trabalhados dentro de sala de aula com os educandos.

Assim, devido a uma formação precária, muitos professores, hoje, reproduzem em sala de aula um ensino tradicional em que não leva à reflexão crítica do que está sendo ensinado. Dentro do contexto de ensino de línguas, o ensino tradicional leva os professores a repreender os alunos quando estes se expressam diferente da norma padrão, impondo-lhes advertências de “certo” ou “errado” nos seus usos linguísticos em sala de aula (Bortoni-Ricardo, 2004). De acordo com Silveira e Francisco (2016), o ensino de língua portuguesa no Brasil ainda é pautado nos preceitos da normatividade da língua, descontextualizado e estrutural. Os professores de língua portuguesa ainda continuam firmados nas gramáticas normativas, sem considerar os usos reais da língua em suas aulas:

Com relação ao ensino da língua portuguesa, Bagno (2010) afirma que, desde o Renascimento, a norma padrão da língua foi instaurada como correta pelos membros da elite da época. A partir disso, o tradicional ensino de português nas escolas comporta, quase que totalmente, o ensino das normas gramaticais como se isso fosse, de fato, ensino de língua portuguesa, reflexo de uma ideologia política e cultural (SILVEIRA; FRANCISCO, 2016, p.144).

Cyranka (2016) ressalta que é na escola que os professores devem levar os alunos a uma discussão sobre a variação linguística, pondo-os a refletir e compreender as diferenças dialetais e, mais ainda, compreender que essas diferenças não são uma deturpação o um aspecto negativo da língua, mas que são aspectos normais e legítimos e que a alternância em uma variante ou outra, deve ser considerada a depender das necessidades do leitor/escritos, falante/interlocutor a partir de um dado contexto.

METODOLOGIA

Para atingir os objetivos propostos, esta pesquisa caracteriza-se como pesquisa qualitativa. Quanto aos objetivos, a pesquisa é definida como descritiva, e quanto aos procedimentos, este trabalho caracteriza-se como pesquisa documental, uma vez que recorremos aos cadernos de prova do Sistema Seriado de Avaliação com o objetivo de descrever e analisar o tratamento da variação linguística nesses documentos.  O Instrumento de coleta de dados foi pautado na análise documental, uma vez que o objetivo da pesquisa é a descrição da variação linguística nos cadernos do SSA. Assim, os documentos foram analisados baseados na correlação entre a sociolinguística educacional e as formas em que são apresentadas e abordadas a variação linguística nessas provas.

ANÁLISE E DISCUSSÃO

O Sistema Seriado de Avaliação (SSA) é uma forma de ingresso à Universidade de Pernambuco (UPE), também chamado de vestibular seriado, uma vez que os alunos realizam a prova nas três fases do ensino médio 1°, 2° e 3° ano. No entanto, segundo o conteúdo programático, a temática da variação linguística é reservada para alunos do 1° ano do ensino médio, na disciplina de Língua Portuguesa, sendo este, portanto, o motivo pelo qual escolhemos analisar somente cadernos dessa série. Assim, os cadernos que foram analisados foram os dos anos de 2021, 2022 e 2023.

FIGURA 1 –  Questão do caderno de 2021

Fonte: Universidade de Pernambuco

Para responder ao exame de seleção do ano de 2021 sobre a variação linguística, o aluno teve que pautar-se em um texto caracterizado com elementos verbais e não verbais. Nesse sentido, perante todo o texto há a predominância de texto na modalidade padrão da língua portuguesa. Referente à questão, o aluno deve atentar-se que no texto prevalece a norma padrão, denominada na questão como “norma culta”, e sobre esse aspecto ele deve responder o que se pede. Levando em consideração as possíveis respostas da questão, nota-se que a pergunta gira em torno dos aspectos gramaticais, ou seja, das convenções ortográficas e gramaticais da língua portuguesa.

FIGURA 2 –  Questão do caderno de 2022

Fonte: Universidade de Pernambuco

FIGURA 3 –  Questão do caderno de 2023

Fonte: Universidade de Pernambuco

O caderno de 2023, por sua vez, traz a leitura de um texto caracterizado com elementos verbais e não verbais. A questão pede que o aluno levando em consideração a “norma de prestigio” em que está escrito o texto, responda sobre as marcas e aspectos dessa norma. Parecida com a questão do ano anterior, de 2022, a questão deste caderno, mais uma vez, gira em torno dos aspectos gramaticais. Ainda que faça menção à norma de prestígio, não há na questão algum aspecto reflexivo que faça menção, por exemplo, às variantes estigmatizadas e suas relações de uso nos contextos sociais. Assim, a questão espera que o aluno mobilize seus conhecimentos referente à gramatica normativa e julgue a alternativa que está de acordo com ela.

Nesse contexto, a abordagem da variação linguística no caderno de 2023, mais uma vez é atrelada ao ensino e aprendizado das normas gramaticais e seu funcionamento quanto às regras. Não se constata, portanto, aspectos que levem em consideração a heterogeneidade da língua e, tampouco, aspectos que abordem a variação e mudança linguística. Dessa forma, levando em consideração a questão, espera-se que o aluno tenha claro o conhecimento de algumas normas da língua, mas que prevalece o conhecimento da norma padrão, pois segundo a questão, esta é um aspecto de ascensão social, já que na pergunta há a afirmativa que o autor escreveu com a norma de prestígio para alcançar pessoas que tenham condições socioeconômicas de adquirir o produto. Assim, de forma indireta, a questão afirma que pessoas que não tem boas condições socioeconômicas não dominam a norma de prestígio, o que sabemos que não é verdade, pois o domínio dessa variante não está atrelado diretamente ao poder aquisitivo na sociedade. Mas sabemos que as desigualdades sociais que assolam à sociedade é um fator preponderante para as discriminações e juízos de valores referentes a uma língua ou variante linguística.

CONCLUSÃO

O presente trabalho buscou analisar como a variação linguística é abordada nos cadernos de prova do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE). Levando em consideração a análise feita, nota-se que desde o ano de 2021 até o ano de 2023 o aspecto da variação linguística apareceu somente em uma questão para cada ano da prova. Ademais, as questões desses anos, seguiram um pequeno padrão de estruturação tratando sempre das normas linguísticas. Foi constatado através da análise que as perguntas referentes à variação linguística se resumiram estritamente à diferença das normas linguísticas e o uso da norma padrão em contexto formal de interação. Há, portanto, o uso de nomenclaturas como “norma culta” ou “expressão culta” que dissemina a ideia de que a norma padrão e norma culta são as mesmas.

Além disso, ao utilizar essas nomenclaturas, as questões, de forma indireta, disseminam a ideia de que as outras variantes da língua são incultas, enfatizando, dessa forma, o desprestigio das outras variantes. Nesse viés, nota-se que mesmo que os cadernos de questões tenham tentado abordar o aspecto da variação linguística, o que há de fato são questões que se voltam para a diferença de normas linguísticas e também o uso da variante padrão.

De modo geral, vê-se que a abordagem da variação linguística nos cadernos analisados resumiu-se a tão somente questões do normativismo impregnado na sociedade, fruto do ensino tradicional que isenta o aluno de ser colocado e levado a uma posição ativa que a ele é dado as possibilidades de refletir a sua própria língua. Dessa forma, aspectos como preconceito linguístico que é tão presente na atualidade, prestigio e desprestigio das línguas, assim como a possibilidade de refletir sobre as diversas formas de se dizer o mesmo, se resumiu e se voltou para o engessamento da língua, ao considerar e abordar somente as normas gramaticais e linguísticas, colaborando, portanto, para a disseminação de que língua é tão somente a gramática e que basta aprender e dominá-la, que dominará também uma língua.

 REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007a

_____. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Loyola, 2007b. _____. A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola, 2010.

Bezerra, B. Letras: Sociolinguística/ Benedito Gomes Bezerra. – Recife: UPE/NEAD, 2011.

BORTONI-RICARDO, S. M.. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

BORTONI-RICARDO, S. M.. Análise e diagnose de erros no ensino da língua materna. In: BORTONI-RICARDO, S. M.. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística e educação. São Paulo: Parábola, 2005. p. 53-59.

CYRANKA, L. F. de M.. Sociolinguística aplicada à educação. In: MOLLICA, M. C.; FERRAREZI JUNIOR, C.. (Org.). Sociolinguística, Sociolinguísticas. São Paulo: Editora Contexto, 2016

FARACO, Carlos Alberto. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola, 2008

ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato (orgs). O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006.

MOLLICA, M. Fundamentação teórica: conceituação e delimitação. In: MOLLICA, Maria Cecilia; BRAGA, Maria Luiza (Orgs.). Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2008. p. 9-14.

SILVEIRA, Bruno Tonetto; FRANCISCO, Odair Benedito. O atual ensino de língua portuguesa: considerações sobre o real e o ideal. In Pedagogia em foco. V. 11. N. 6. Iturama, 2016. p. (135-155).

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Cadernos de provas 1° fase. 2021. Disponível em:https://processodeingresso.upe.pe.gov.br/processo2021/arquivos/ssa1/CADERNO-DE-PROVAS-1FASE-1dia.pdf Acessado em 27 mar. 2024.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Cadernos de provas 1° fase. 2022. Disponível em:https://processodeingresso.upe.pe.gov.br/processo2022/arquivos/ssa1/CADERNO-DE-PROVAS-SSA1-1DIA-29-10.pdf Acessado em 27 mar 2024.

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Cadernos de provas 1° fase. 2023. Disponível em:https://processodeingresso.upe.pe.gov.br/processo2023/arquivos/ssa1/CADERNO-DE-PROVAS-SSA1-1DIA.pdf Acessado em 27 mar 2024.

*Mestrando em Estudos da Linguagem na Universidade Federal Rural de Pernambuco. Pós-graduando em Docência do Ensino Básico – Instituto Federal de Minas Gerais. Professor de Português e Espanhol na educação básica. E-mail: anesio.marcilio@hotmail.com

**Doutora e Mestra em Estudos Linguísticos pelo POSLIN/UFMG. Desenvolve projetos na área de variação e mudança linguística a partir de dados orais. É graduada em Licenciatura Letras Português/Latim pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, é professora de Língua Portuguesa na educação básica. E-mail: fernanda.carla@ifmg.edu.br

CITAR COMO:

PEREIRA, A. M. S; OLIVEIRA, F. C.  A variação linguística no Sistema Seriado de Avaliação da Universidade de Pernambuco: uma análise documental dos cadernos de 2021 a 2023. Revista Virtual P@rtes, 2024. Disponível em: (citar link)

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