EINSTEIN E A BOMBA

Por: Nair Lucia de Britto

Albert Einstein (1879-1955) foi o maior cientista de todos os tempos.
Nasceu na Alemanha e ficou conhecido pela Lei da Relatividade e larga contribuição em outras descobertas que revolucionaram a Ciência do século XX.
Apesar de ser um gênio foi proibido de exercer o magistério por ser judeu.
Perseguido pelos nazistas ele se refugiou na Inglaterra. Morava numa humilde cabana onde prosseguiu seu trabalho. Dizia que ter uma vida simples fazia bem para o corpo e a mente do homem.
Temeroso do poder maléfico de Hitler ele aconselhou o presidente Roosevelt a descobrir a bomba atômica antes do terrível líder, como defesa.
Mas quando viu a tragédia ocorrida no Japão arrependeu-se.
Afinal, ele era um místico e pacifista radical. Adepto da fraternidade universal.
Percorreu o mundo pregando a Paz. Repudiava a fama que o fazia sentir-se um imbecil. E desprezava o autoritarismo.
Para ele, a alegria da vida consistia na bondade, beleza e verdade.
Seu objetivo era contribuir para o progresso da humanidade.
”Todas as religiões, artes e ciências são ramos da mesma árvore.”, dizia.
”As Igrejas e as Universidades buscam a elevação moral do indivíduo e a renúncia da força bruta.”
”O ensino deve ser visto como um presente e não como um duro dever”.
Esse documentário é bem propício aos dias atuais e na ocasião da Quaresma.
A Quaresma é um tempo de reflexão, de conversão em que todos devem se esforçar para ser um ser humano melhor e mais fraterno.
As guerras são um retrocesso lamentável. Não existe explicação para tanta crueldade contra inocentes.
Ninguém pode ser feliz através da violência.
A felicidade só existe onde há fraternidade, honestidade e igualdade.
E temos de nos lembrar que Deus existe. É nosso criador, que todos nós somos seus filhos.
Que temos de plantar sementes boas para colher bons frutos.
Que o Reino de Deus está a nossa espera, mas só poderão entrar nesse reino aqueles que obedecerem a Sua Lei. A Lei do Amor e da Fraternidade.