Por: Nair Lucia de Britto.
”Éramos muitas. Éramos fortes.
A direita corriam águas redemoinhantes e claras…Do céu vinham raios de um sol generoso e cálido com seus reflexos dourados…
É assim que Julio Emilio Braz começa a escrever seu livro.
Mais adiante diz:
“Aí veio o homem. Com sua gente, seus prédios, estradas machados…
“Pobre homem! É tão efêmero. Sua passagem por esse mundo é tão curta, sua existência tão breve…
O livro é lindamente ilustrado por Rogério Borges. Editado pela PIA.
A narrativa discorre plácida pela voz imaginária de uma árvore.
Grande, forte, frondosa. Símbolo da Mae Natureza, presente maravilhoso de Deus. Nada mais bonito, nada mais saudável!
O personagem Gabriel é um menino que transforma a grande árvore em sua melhor amiga e confidente.
Esse livro é um alerta para que o homem valorize o que realmente tem valor e não se prender a tantas superficialidades, sem levar em conta a própria saúde e sua verdadeira essência, que é semente de Deus.
O livro quer mostrar como a água é imprescindível. Como é necessário e urgente conservar nossos mananciais cheios e limpos, evitando o desperdício e a contaminação.
Saibamos aproveitar as águas das chuvas. É inadmissível que o progresso aniquile nosso Bem maior que é a Vida!
Essa obra é uma demonstração de sabedoria e uma declaração de amor pela humanidade…
Esse livro foi editado em 2004. E chegou as minhas mãos como um presente do autor. Um presente que até hoje guardo com muito carinho…
Mas infelizmente parece que a maioria não se conscientiza do que realmente tem valor e se debruça na materialidade passageira, por mais que os especialistas avisem. Acreditam em mentiras e subestimam as verdades.