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Por que ainda existe tanta Intolerância Religiosa e Racismo: O que pode ser feito para mudar esses pensamentos?

Vamos lembrar que dia 21 de janeiro é o dia Nacional do Combate Contra a Intolerância Religiosa no Brasil, dia este que lembra a luta pelo espaço das religiões, igualdade e informação sobre respeito as diferenças. Em vista desse fato, vamos ressaltar que nosso país é um país laico, onde há diversidade de religiões e liberdade para expressá-las, desde que não ofenda ou agrida ninguém.

Outra questão que vem juntamente se destacando é a Luta contra a Discriminação Racial, luta essa por igualdade entre raças sem discriminação e fundamentada para que todas as raças e povos tenham e usufruam dos mesmos direitos.

O Oluwo Alábí ainda diz que devemos ter em mente que a religiosidade é o meio de através da fé, cada ser humano evolui e sua escolha religiosa não pode de forma alguma ser gatilho de violência ou discriminação, isso se ocorrer caracteriza crime estipulado por lei.

Assim também, ele ressalta que o culto Tradicional não causa discriminação racial e enfatiza que todos podem participar e agregar em suas vidas. A filosofia de Ifá ensina a respeitar todos os povos e nações, isso nos orienta que todos somos iguais diante da espiritualidade e que não há menção de raça ou cor quando se trata do espírito.

Também vale lembrar que vivemos com pluralidade de cultura e crenças e sendo assim devemos propagar o amor, o cuidado e a ajuda mutua entre nós, para que as diferenças sejam extintas de vez e o respeito também faça cada vez mais parte da nossa jornada.

O Oluwo Alábí ainda informa que a intolerância tira vidas, maltrata e humilha muitos e por isso não podemos ficar calados e fingir que nada ocorre, se ficarmos passivos a tais crimes não teremos um senso de igualdade.

O Racismo, principalmente no Brasil, causa inúmeras mortes e agressões, somos um dos países com maior índice de casos registrados, por isso precisamos que algo seja feito para que isso acabe.
 

1. Vejamos alguns pensamentos do que leva a intolerância religiosa:

Grande parte do fato sobre a intolerância religiosa é a falta de conhecimento e informação, onde pela ignorância nos tornamos primitivos e abusivos diante de algo que não faz parte da nossa verdade.

No que compete o racismo, é o fato da falta de cultura e conhecimento também, o pensamento de que a cor define um ser humano não deveria existir, pois somos dotados da mesma essência e por isso o que nos diferencia é apenas o nosso DNA, mas que em questão de matéria orgânica pertencemos a mesma classe, a HUMANA.
 

Outro pensamento é que somente a sua verdade faz competência a tudo, quando na realidade lidamos com vidas e cada um, a sua escolha, encontra a maneira de felicidade e por sua vez de ter fé.
 

Devemos lembrar que em todas as crenças se prega a livre escolha e por tanto devemos deixar que cada um, escolha para si a fé que o faça evoluir e crescer como ser humano e também o ajude a compreender a necessidade de cada um neste espaço que chamamos de mundo.
 

2. Quais os meios para evitar e acabar com a intolerância religiosa?

O melhor caminho para que possamos eliminar o preconceito religioso é sem dúvida o respeito as diferenças, isso vale para um sentido geral, no pensamento de que não importa sua cor, raça, ou religião, todos somos humanos e o respeito deve ser a chave para alavancar a igualdade.

Para erradicar a questão do racismo devemos garantir igualdade a todos e a melhor maneira é mudar nossos pensamentos e admitir que toda diferença é aceita desde que possamos aprender a respeitá-las.
 

Ifá orienta ao Oluwo Alábí que nenhuma forma de desamor é aceitável e diz que devemos observar uns aos outros com amor, ternura e reciprocidade. Devemos lembrar que cada cultura é rica e que pode nos agregar para nosso desenvolvimento e que juntos sempre seremos mais fortes.
 

Assim também a informação acerca das diversidades, pois como país laico, não podemos forçar uma crença ou instituí-la como única e verdadeira, pois isso iria admitir que outras religiões estão erradas em um contexto que não cabe certo ou errado.
 

Podemos coexistir sem brigas ou guerras quando entendermos que nosso propósito é um só, o encontro com o sagrado e nossa evolução.
 

3. O Oluwo Alábí nos orienta que:

Se partilharmos de um pensamento construtivo onde a igualdade não significa ter a mesma fé, iremos entender que podemos ir além do que imaginamos, pois cada ser humano é capaz de usufruir das máximas da vida, já que somos diferentes e pensamos diferentes, encontramos assim maneiras também distintas de agregarmos uns aos outros.

Entender que a intolerância só causa maiores distâncias entre nós é fundamental para erradicar qualquer tipo de preconceito e neste momento a nossa luta é para que a cultura de cada religião sobreviva e sejam as pontes para que as bilhões de pessoas do planeta consigam ter mais amor e respeito diante de tudo e que não importam as diferenças, somos todos humanos.
 

Saber que o racismo só cria abismos onde deveriam existir pontes é fundamental para entender que todos precisamos de ajuda mutua para nosso desenvolvimento, a evolução está para todos, o sol também brilha para todos e isso deveria ser motivo de pensar que podemos coexistir sem preconceitos.
 

Sendo assim, a luta terá sido válida quando efetivamente esse pensamento for encarado como normal em nossas mentes, lares e coração de cada um de nós.


 


 Mais Sobre HIM OBÀ DR ALÁBÍ ATÍNÚKÒLÁ (Oluwo Alábí):

Oluwo Alabi tem mais de 25 anos em culto tradicional africano e mais de 40 tipos de ritualísticas em vários cultos.
Atualmente é oba risà na ijo olorisa iparapo e Kaabesiye aare ogboni de São Paulo (Grande presidente do culto Ogboni em São Paulo — SP).
Ajudando várias pessoas na legalização de templo e casas de ASÈ junto a liga e conselhos da África trazendo estudos e aprendizado ao público .

Possui mais de 7 mil filhos e netos em sua jornada espiritual como sacerdote.
 

Conta em suas redes sociais com mais de 18 mil seguidores:
Facebook: @OluwoAlabi
Instagram: @kabiesi_aare_ogboni
Tik Tok: @oluwoalabi22

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