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EVANGELHO NO LAR – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

Nair Lúcia de Britto

CAPÍTULO  XVIIINeste capítulo Jesus fala sobre a Parábola do Festim de Núpcias. “O reino dos céus é semelhante a um rei que, querendo realizar as núpcias de seu filho, enviou seus servidores para chamar aqueles que foram convidados; mas eles se recusaram a vir.”
O rei enviou outros servidores com a recomendação de lhes falar do fausto banquete que havia sido preparado para seus convidados. Mas estes também não aceitaram o convite e cada qual foi cuidar dos próprios interesses. Houve até convidados que investiram contra os servidores do reis, os mataram, depois de muitos ultrajes.

Ciente do ocorrido o rei revoltou-se e castigou os ingratos. Depois disse aos seus servidores: “O festim de núpcias está todo preparado, mas aqueles que foram chamados dele não foram dignos.” E pediu-lhes que chamassem a todos os que encontrassem pela rua e os servidores do rei assim o fizeram, trouxeram todos que encontraram: bons e maus. Todos sentaram-se à mesa e, assim, a sala de núpcias ficou lotada.
Nesta Parábola Jesus compara o reino dos Céus onde só há alegria e felicidade a uma festa. Os enviados do Senhor foram os profetas orientando os hebreus o qual o caminho da verdadeira felicidade; mas foram menospresados, pois prevaleceram os interesses terrenos. Os hebreus eram o único povo monoteísta, enquanto outros povos eram idólatras.

Deus transmitiu sua Lei primeiro por Moisés, depois por Jesus. Através de Abrahão Deus queria dar uma “posteridade espiritual tão numerosa quanto as estrelas do firmamento”, mas os judeus negligenciaram e o mal prevaleceu. Foi quando Jesus apareceu para abrir novos horizontes para todos: bons e maus. Todos foram convidados.
A veste nupcial significa que não basta ser convidado, não basta se assumir como cristão. É preciso revestir a roupa nupcial, ou seja, ser puro de coração e praticar a Lei de Deus. Muitos se dizem cristãos, mas são poucos que  praticam as leis divinas; por isso Jesus disse: “Haverá muitos chamados, mas poucos escolhidos.”
Comentário: A punição que pode se seguir a alguém que se diz cristão, mas suas atitudes não condizem com as leis divinas, na verdade, não é uma punição. É uma advertência para que essa pessoa retome o verdadeiro caminho que Jesus ensinou. Não aquele que atende aos benefícios próprios, mas sim aquele que beneficia a todos, sem nenhuma exceção.    

Nair Lucia de Britto – Folha

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