Nair Lúcia de Britto
Numa entrevista jornalística, perguntaram a Dom Aldo Di Cillo Pagotto o que ele tinha a dizer sobre os Bispos da Amazônia (Região Norte), que estavam sendo perseguidos e acusados de pedofilia.
Dom Aldo respondeu que era porque esses Bispos estavam defendendo os indígenas. “Há uma ausência da Polícia e do Poder Público” para proteger aqueles que têm direito à Terra que lhes pertencem.”
“Viemos aqui para servir ao próximo e não para nos servir. Para defender a causa dos desvalidos, daqueles que precisam de um canto para sobreviver. Os padres são perseguidos por defenderem a vida dos desvalidos; para evitar mortes e derramamento de sangue. Quem ama a Deus dá o melhor de si.”
E Dom Aldo deu o seu melhor. Defendia a Unidade religiosa, a vida, a paz e a justiça para o povo brasileiro. Apoiou Ciro Gomes na transposição do Rio São Francisco para que os nordestinos não sofressem mais com a seca.
Daí o motivo de tantas acusações falsas, e esconderem a prova da sua inocência, de todos. Até a Wikipedia compactuou com essas acusações e parece querer eternizá-las, sem se dar conta que está manchando a memória de um herói católico.
Sei também que foi uma força divina que me levou a pesquisar sobre a vida de Dom Aldo. Não precisei de provas para constatar que ele era inocente. Bastou-me ver suas obras.
“Tudo que você plantou na dor, na alegria colherá!”, diz a canção. Quantos que trabalharam para proteger a Floresta Amazônica se tornaram mártires, perdendo a vida. Mas, com certeza, estão na glória do Pai.
Que o sacrifício deles não seja em vão! Agradeço aos depoimentos da advogada Laura Berquó e ao jornalista paraibano que os divulgou; o que me ajudou a provar a inocência de Dom Aldo, nas minhas pesquisas.
Agradeço especialmente ao jornalista e sociólogo Gilberto da Silva que divulgou na sua revista P@rtes a verdade nua e crua contidas em meus textos sobre Dom Aldo.
Missão cumprida!