Nair Lúcia de Britto
Todo período de Eleição é sempre a mesma coisa: um candidato falando mal do outro, prometendo o possível e o impossível. Quem é que já não se acostumou com isso?
Às vezes o candidato se esforça para ter uma postura ética, apresentar projetos plausíveis; mas é tão ofendido pelo adversário que ele perde as estribeiras e acaba dando o troco. E o estilo da propaganda não muda.
E há eleitores que vão acreditando em tudo; não se informam, acreditam em fake-news; e, o que é muito pior, se matam por causa do seu candidato preferido. Um fanatismo absurdo e incompreensível.
Mas, dia desses, uma propaganda com a intenção de combater o Lula me chamou atenção. A propaganda diz que ele é o candidato preferido dos presidiários. Cerca de 90% deles querem votar nele. O conteúdo inédito dessa propaganda fez-me refletir e questionar comigo mesma.
Se isso for verdade, não seria porque os presidiários têm medo de serem torturados, ou terem uma pena de morte, em plena rua, como aconteceu com Lázaro Ramos, que morreu tão jovem, sabe-se lá com quantos tiros. Ou como, recentemente, Genivaldo: um garoto pobre, condenado à morte sob tortura, por um motivo fútil? Será que não é por medo de perderem um filho, ainda criança, por causa de uma bala perdida?
E os presidiários suponham que o Lula não ficaria indiferente diante de tantas lágrimas por parte da família? E daria um jeito de mudar esse Lei infeliz que facilita o comércio de armas?
Numa proporção muito maior do que uma simples defesa, transloucados matam seus vizinhos, se suicidam, cometem feminicídios… Ou simplestemente vão até a janela e matam uma arara linda, inocente, voando toda contente; e muito amada por populares de uma periferia?
Será que tem gente que pensa que presidiário não é gente? Não se pergunta quais motivos que o conduziram para o crime? Será que não foi porque quando na infância foram espancados pelos próprios pais? Será que não sabem que os criminosos também são filhos de Deus; que estão aqui na Terra para se redimir dos seus erros. Não pela violência; mas sim pela Educação e Evangelização.
Eu não sei o que o Lula pensa sobre essa propaganda. Somente o próprio Lula poderia responder a todas essas perguntas. Fica aqui, pois, a sugestão para que o próprio Lula responda a mim e aos brasileiros sobre todas essas dúvidas.
Porque eu só sei que as Leis de Deus é que são as mais verdadeiras, as mais humanas, imutáveis e as mais justas!