Nair Lúcia de Britto
Rogo à Nossa Senhora, a Mãe mais perfeita, para que me ilumine ao defender o direito à vida de um ser inocente que está para nascer.
Para aquelas mulheres que cometeram este erro aconselho que peçam perdão a Deus e se arrependam com sinceridade. Mas não façam mais isso! “Proteger e dignificar a vida é um dever de todo cristão.” Todos nós estamos sujeitos a cometer erros, mas é nosso dever se redimir e procurar acertar.
Se a mãe imprudente não tiver condições para assumir a responsabilidade de criar o filho que concebeu, cabe ao Poder Público ampará-la, bem como à criança; proporcionando-lhe guarida e condições para que seu bebê seja adotado por uma boa família.
“A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes quando os homens souberem administrar com justiça e fraternidade os bens que a Terra dá.”
“Quando a fraternidade reinar entre os povos o momentâneo supérfluo de uns suprirá a momentânea insuficiência de outros e, então, todos terão o necessário.”
A mulher tem todo direito de escolher se quer ser mãe ou não; mas antes da concepção. Ela é dona do seu corpo; mas não é do corpinho que acalenta dentro de si.
No momento em que a gravidez for interrompida, o bebê sofre fisicamente a agressão que lhe é imposta. E também sofre por ter sido rejeitado pelos pais. Ao morrer somente o seu corpinho é destruído, mas seu Espírito continua vivendo. Ele retoma o corpo da sua vida anterior, magoado e frustrado por perder a oportunidade de viver, resgatar seus erros e ser mais feliz. Como todo Espírito que sofre ele também necessita de orações.
Deus lhe dará uma nova oportunidade de vir ao mundo através da mesma mãe ou de uma mulher que seja um parente próximo. Se a mãe tiver se arrependido de ter rejeitado seu filho, ela olhando bem dentro dos olhos dele quando ele renascer poderá reconhecê-lo e dar-lhe o amor anteriormente negado.
Antes de ser mãe é preciso saber amar e saber se é amada pelo pai da criança a ser concebida. Depois seguir o percurso natural que é a constituição de uma família feliz. Se houver algum tropeço por parte do pai, a Mãe jamais deverá desistir do seu filho. O amor de Mãe é sagrado e eterno no coração da mulher que ama seu filho.
Quem ama não mata. Interromper uma vida ainda dentro da barriga tem consequências graves: psicológicas e físicas. É uma tristeza que não passará nunca!