Por Luísa Nogueira*
Sensibilizar a sociedade para trabalhar a temática da sustentabilidade é algo que deve partir de todas as áreas. Neste Dia do Planeta Terra, 22 de abril, data que representa a luta em defesa do meio ambiente, é necessário promover essa reflexão sobre a importância do planeta e o desenvolvimento de uma consciência ambiental. Acredito que todos podem e devem promover essa conscientização.
Somos mais de sete bilhões de pessoas em situações às mais diversas. Gente como a gente, porém vivendo em extremos desumanos. Extremos de pobreza, onde a fome, a falta de saneamento básico e a falta de conhecimentos elementares, mata. Para ir a fundo nas questões sustentáveis, basta pesquisar sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Esses objetivos compõem a Agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável de 2030. Agenda essa que considera as prioridades para a sustentabilidade dos países e trabalha questões relacionadas ao meio ambiente na sociedade civil e no setor privado. Esse alinhamento gerou um comprometimento de todas as nações para a erradicação da pobreza, o enfrentamento da desigualdade e o combate às mudanças climáticas.
Os ODS falam exatamente sobre as soluções que podem levar a um crescimento sadio, sem os extremos sociais e econômicos. Os dois principais princípios da ODS são referentes ao combate da pobreza e da fome. Nesse sentido, é preciso repensar o modo de encarar o consumismo, a degradação e a poluição ambiental, para que todos deixem de sofrer as consequências climáticas advindas do modo desorganizado, desumano e inconsequente do mundo contemporâneo.
É preciso que todos os seres estejam em equilíbrio em relação uns aos outros. Mas como alcançar esse equilíbrio? Através de uma consciência ecológica. Refletir e agir sobre questões sustentáveis e sensibilizar as pessoas sobre a importância da conservação do planeta, são pontos primordiais. Para isto é necessário que todos tenham um patamar de vida saudável; que empresas priorizem parcerias, repensem modos de produção com menos gastos e mais pesquisas para uma poluição zero; que organismos públicos e privados trabalhem com igualdade de direitos e de deveres.
*Luísa Nogueira é mestra em Linguística Aplicada, autora dos livros “Acalanto: Sou pássaro e poesia”, “Letras Falam” e do recém-lançado “Balbúrdias na Quarentena”. Neste último ela também fala sobre problemas e soluções para um desenvolvimento sustentável.