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ELEIÇÕES PARA PREFEITO – VOCÊ JÁ ESCOLHEU SEU CANDIDATO?

Reintegração de posse em 2017 Bairro São Mateus – zona Leste de São Paulo.

Nair Lúcia de Britto

 

Graças ao ex-Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Aldo di Cillo Pagotto, hoje a Igreja tem uma importante participação social nos períodos eleitorais. Por isso eu acho que o saudoso Arcebispo merecia maior reconhecimento por parte da própria Igreja, inclusive do Papa Francisco, não só por esta iniciativa, como também pelas importantes obras de caridade.

Hoje mesmo (11/11/20) no Jornal Boa Notícia, da TV Pai Eterno, um Padre discursou muito bem sobre as próximas Eleições. Cada vez mais a Igreja Católica está se colocando a favor da sociedade, prevenindo eleitores de não caírem na lábia de maus candidatos.

A orientação dos padres interessados em formar bons cidadãos e construir uma sociedade mais justa não é bem-vista pelos que trabalham no interesse próprio em detrimento da população.

Daí a enxurrada de ataques contra padres, como foi o caso do Padre Robson. A população deve ficar atenta para não acreditar em falatórios maldosos, sem nenhum conhecimento de causa.

Os conselhos do ex-Arcebispo da Paraíba dizem que o eleitor, antes de votar, deve pesquisar sobre a trajetória de vida do seu candidato. Atentar para  as melhores propostas oferecidas tanto do candidato como as do seu respectivo partido.

Verificar se o candidato defende a dignidade da Vida e da Família. Família, que eu digo, não depende da orientação sexual, porque não é o sexo que faz uma família. Uma verdadeira família se constrói em primeiro lugar pelo amor; aliado à lealdade e ao respeito.

“Escolha quem promova o bem da coletividade, gerando oportunidades de inclusão social. E não aqueles que fazem da Política um balcão de negócios.”, diz.

Por que a Igreja deve supervisionar as ações da Política?

O papel da Igreja é Evangelizar e servir seus fiéis, ajudando-os em suas dificuldades. Não toma partido de ninguém. Isso cabe aos cabos eleitorais. O que cabe à Igreja é apenas orientar o eleitor a saber votar certo.

“A garantia de inclusão social depende do processo de Ensino. E do político oferecer um bom aprendizado aos jovens e habilitá-los a exercer uma profissão, conforme a aptidão de cada um, a fim de que possam caminhar com as próprias pernas.”

Basta de “Esmolas”. O que é preciso é uma política de oportunidades de trabalho e de Estudo, que possam garantir no mínimo as necessidades básicas do cidadão brasileiro.  

Reintegração de Posse 2003 – Salvador/BA Tratorista chora e
não tem coragem de derrubar uma casa. Só não foi preso porque passou
mal e foi levado ao PS

“Abstenha-se de políticos que costumam cercar-se de amigos ou protegidos para assessorá-los, em vez de escolherem especialistas capacitados e habilitados para ocuparem as respectivas Pastas da Prefeitura. E de candidatos que denigrem a imagem dos demais, a fim de derrubá-los. Esta não é uma atitude honesta”

“Todo político deve prestar contas de suas atividades junto à população. E esta deve cobrar as promessas que não forem cumpridas.”

“A exclusão social além de penalizar a população, acarreta impostos muito elevados. Um bom político é aquele que dá prioridade para a Educação; beneficiando os dois polos: o do ensino e o do aprendizado, ou seja, Professor e Aluno.”

Ser prefeito de uma cidade grandiosa como São Paulo é uma grande responsabilidade; pois, assim como o presidente e o governador, o prefeito é responsável pelo planejamento das obras e suas execuções, de acordo com com as Leis e o Orçamento.

O ideal é que o prefeito seja também um bom cristão que valorize a vida, haja com honestidade e socorra primeiramente os menos afortunados.

Uma mudança que se faz necessária, a meu ver, é sobre o processo de reintegração de posse das terras que, até agora, tem sido violento e desumano.

“É preciso, primeiramente, que a Prefeitura providencie um local adequado para onde encaminhar os invasores, sem lhes causar nenhuma agressão física, nem danos aos seus pertences, adquiridos com trabalho duro.“

“A invasão da propriedade alheia é um erro de quem comete a invasão. Mas que acontece por falha de políticos que não souberam fazer uma boa administração.”  

Nair Lucia de Britto – Folha

     

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