Crônicas nair lucia de britto

Maria José, poeta santista

Nair Lúcia de Britto

Nasceu em Santos, no dia 2 de outubro de 1911. Nos deixou no dia 17 de junho, de 1997, em Santos; aos 87 anos de idade.
Foram vários livros publicados e muitas crônicas publicadas no Jornal “A Tribuna”, de Santos.

Maria José Aranha de Rezende, uma poeta santista inesquecível. Uma mulher que, como ela própria dizia, aparentemente frágil pelo seu porte delicado e gentil. Mas forte por dentro. Uma pessoa doce e que impregnava doçura. Passou pela Terra para dar amor, sem se preocupar se esse amor era recíproco ou não, e para escrever poesia.

Deixou muita palavra amiga publicada em livros que a farão sempre presente nos corações sensíveis; exatamente como ela queria.

Eu, que creio em Deus, sei que ela estará em algum lugar, talvez sorrindo, ao receber esta homenagem de uma criatura que também gosta de escrever.

Se ela puder me pressentir, gostaria de lhe fazer um pedido: que ela, com a força do anjo bom que certamente é, ilumine e incentive outros poetas que por aí estão, muitos esquecidos, para que prossigam nessa missão divina e maravilhosa, que é transmitir amor, paz e sabedoria, através da palavra escrita. Pois é o que o mundo está mais precisando. Que os meios de Comunicação, cujo papel é tão imprescindível em qualquer sociedade, abram as portas aos poetas, desde os mais ilustres aos mais humildes; porque a todos eles Deus deu a missão de divulgar o Bem e o Amor.

Deixar que um poeta guarde seus versos escondidos e mofando numa gaveta é o mesmo que cortar as asas de um passarinho, para que ele não possa voar livremente…

É negar-lhe a imensidão do céu azul… o ar!

É o mesmo que estar cheio de luz e não poder brilhar!    

 

Nair Lúcia é poeta, jornalista, escritora e colaboradora da Revista Partes

 

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