Nair Lúcia de Britto
Não concordo com a opinião médica declarada hoje (14 de março, 19) no programa Bem Estar da Globo, sobre a afirmação de que os videogames violentos não tornam os jogadores pessoas violentas. “Não existe nenhuma comprovação científica a respeito disso”. Podem não torná-los violentos, mas o incitam.
Todos pedem por Educação. Cogita-se da necessidade de construir mais Escolas, de valorizar os professores etc. Mas Educação é muito mais do que se diz nos discursos políticos e do que dizem as pessoas, em geral. A resposta sobre o conceito do que é Educação é a seguinte:
“Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinamento. São valores de uma comunidade transmitidos de geração para geração. E vai se ampliando através das experiências vividas por cada pessoa, ao longo da sua vida.”
No sentido técnico, “Educação é o processo contínuo de desenvolvimento das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de que ele possa melhor se integrar na sociedade”.
Muitos são também aqueles que jogam a Educação como uma responsabilidade exclusiva dos governantes; mas, na verdade, a Educação é uma responsabilidade de todos. Primeiramente dos pais, tios, avós; depois, dos professores; dos líderes religiosos; dos meios de comunicação; dos artistas; enfim, de quem tiver a oportunidade de oferecer Educação.
O primeiro passo em favor da Educação é combater a Deseducação. Principalmente nos meios de comunicação. A violência constante na televisão é uma agressão à Saúde e à Educação. Tudo se resolve com socos, pontapés e matanças. Não tem mais “mocinho” e “bandido” na dramaturgia. O herói é aquele que mais agride ou mais mata.
Os filmes violentos ensinam que a violência se combate com violência, quando na verdade violência se combate com Justiça Social e Educação.
“NÃO SE PODE FALAR DE EDUCAÇÃO, SEM AMOR”.
(Paulo Freire)