(Espanha Reino Unido, Alemanha – 2017)
Nair Lúcia de Britto
Há tempos que um filme não me toca tanto quanto este, baseado num livro com o mesmo título do filme, escrito por Penelope Fitzgerald, em 1978. E, primorosamente, transformado em um filme magnífico, tendo como panorama um pitoresco vilarejo, localizado no Litoral da Inglaterra, ao final da década de 50.
Conta a história de Florence Green interpretada por Emily Mortiner. Florence conheceu seu marido numa livraria e ambos gostavam muito de ler. Lembrava-se dele com ternura, quando ele costumava ler para ela em voz alta. Essas lembranças amenizavam suas saudades, depois que ele morreu na guerra.
Inspirada no marido, Florence resolveu abrir uma livraria na cidadezinha onde foi morar, disposta a recomeçar sua vida. Apesar das dificuldades Florence conseguiu realizar seu sonho e despertar nos moradores locais o gosto pela leitura.
Mas a inveja e a maldade de algumas pessoas influentes na cidade queriam destruir o sonho da generosa viúva, que a todos tratava bem.
A magia desse filme está na personalidade forte, na coragem, nos bons princípios inatos em Florence. Nas qualidades maravilhosas, arraigadas na sua alma e no seu coração. Atributos que lhe proporcionavam uma força interior tão imensa e tão grandiosa, que ninguém jamais conseguiria roubar!…
“Quem estiver dentro de uma livraria jamais se sentirá só”.