Nair Lúcia de Britto
Os cineastas André D’élia e Fernando Meirelles realizaram um importante documentário que defende a preservação das Florestas, não só da Amazônia, como o Cerrado brasileiro a fim de garantir água e comida para todos os brasileiros. Pois se a degradação ambiental prosseguir, sem que haja atitudes concretas para evitar esses danos ao meio ambiente; num futuro, não tão distante como se pensa, a população morrerá de fome e de sede.
E para evitar esse risco terrível o filme discute o novo Código Florestal, aprovado pelo Congresso no ano de 2012, mas que segundo os produtores do filme, contém falhas que devem ser corrigidas em defesa do meio ambiente. Uma vez que a qualidade e quantidade da água da qual se dispõe está estreitamente ligada à legislação ambiental.
As florestas são muito importantes para preservação do solo, da produção do café e alimentos ricos, como o milho e a soja.
O filme mostra técnicas agrícolas sustentáveis e bem-sucedidas através de depoimentos com cientistas, ambientalistas, ruralistas e agricultores sobre esse assunto. Por outro lado, retrata também casos de degradação ambiental que impedem o cultivo de alimentos e a criação de animais.
Conhecimento e informação sobre como preservar a vida humana através da sustentabilidade são essenciais para uma produção rural saudável. Daí a urgência de políticas agrícolas que não só visem o lucro mas também as necessidades reais e indispensáveis das quais a população necessita.
“A Lei da Água” teve sua pré-estreia no auditório do Ibirapuera dia 31/08/14. O documentário foi premiado no Festival Brasil de Cinema Internacional como melhor filme na categoria “Nosso Planeta” e prêmio de Melhor Filme pela 4ª. Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.
Estamos às vésperas das eleições e vale lembrar, aos futuros governantes, que serão democraticamente eleitos, da importância desse tema tão carinhosamente elaborado nessa obra, uma vez que se trata de uma questão de vida e da beleza exuberante de uma de nossas maiores riquezas!