Geografia Meio Ambiente

Pedro II e Joaquim Nabuco – Percepções da vulnerabilidade ambiental presentes na Petrópolis do século XIX

Valério Winter*

Resumo

Valério Winter
Geógrafo Instituto Estadual do Meio Ambiente – INEA RJ
Mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis, UCP
Doutorando em Geografia PPGEO UERJ
Pesquisador Laboratório de História Ambiental UERJ
E-MAIL: winter.valério@gmail.com

O presente trabalho é parte de estudo de doutorado realizada junto ao Laboratório de Pesquisa em História Ambiental da UERJ. Trata-se de pesquisa bibliográfica nos jornais publicados na cidade de Petrópolis no período 1860/1890 e diários do Imperador D. Pedro II visando verificar a percepção da imprensa e elite imperial a respeito da relação do homem com a natureza no lugar. Buscamos na Geografia Cultural e História Ambiental os subsídios para nossa análise.

Palavras chave: Meio Ambiente – Natureza – Geografia – Cultura

Abstract

This paper is part of our PhD research carried out at the UERJ Environmental History Research Laboratory. Bibliographical research in the newspapers published in the city of Petrópolis in the period 1860/1890 and diaries of the D. Pedro II with the objective to verify the perception of the press and imperial elite about the relation of the man with the nature in the place. We use as theoretical basis authors of the Cultural Geography and Environmental History.

Keywords: Environment – Nature – Geography – Culture

Introdução

A percepção de vulnerabilidade ambiental presente na população Petrópolis, região serrana do Estado do Rio de Janeiro, é fruto dos desastres ambientais recentes ou foi construída a partir da fundação da cidade? Para responder essa questão realizamos pesquisa nos diários de D. Pedro II e jornais publicados na segunda metade do século XIX, no município de Petrópolis RJ.  O Artigo foi estruturado da seguinte forma: Iniciamos apresentando o conceito de vulnerabilidade ambiental. Em seguida discorremos sobre as percepções de meio ambiente e vulnerabilidade existentes na segunda metade do século XIX no município de Petrópolis RJ.

Vulnerabilidade Ambiental

            Duas palavras podem ser associadas aos eventos naturais: catástrofe e desastre. Arito e Jacquet, (2009), ressaltam que a palavra desastre tem origem no latim des (negativo, desafortunado) e astre (astro, estrela), ou seja, uma desgraça derivada dos deuses, algo além do controle humano. Catástrofe, deriva do grego cata, que indica um movimento para baixo, um desmoronamento.

         Pádua, (2010), insere a História Ambiental no debate, segundo ele os estudos de História Ambiental trazem uma ruptura com a ideia de que a humanidade caminha, inevitavelmente, em direção a um progresso, uma evolução positiva (PADUA, 2010). Para Dean, (1996), a História Ambiental é uma espécie de inventário, à medida que elege como objeto de pesquisa um tema fadado à morte. Mas, em contrapartida, traz a virtude de alertar para que as sociedades não continuem lidando com a natureza como o tem feito nos últimos séculos. Segundo Molina, “Uma das tarefas principais dos historiadores deveria consistir em esclarecer as raízes da crise ecológica presente e mostrar em que condições outras sociedades no passado foram capazes de lidar com a natureza” (MOLINA, 1999 p.25).

As percepções humanas sobre a natureza sofrem alterações ao longo do tempo o que modifica a ideia do que é natural e os fatores que originam os desastres/catástrofes, transformando sensivelmente a forma com que as sociedades preparam-se ou agem no pós evento. Um bom exemplo é a cidade portuária de Port Royal, habitada por piratas, jogadores, prostitutas e conhecida como a cidade mais pervertida do mundo, que em 1692 foi arrasada por um terremoto seguido de tsunami, o solo sofreu liquefação engolindo as construções por inteiro. Cerca de 2/3 da cidade afundou no mar, de seus 10 mil habitantes, 2 mil morreram imediatamente. A tragédia foi recebida nas metrópoles da época como um “ato de Deus”, uma retaliação ao caráter pecaminoso do lugar. Naquele momento a natureza foi entendida como um instrumento da ira divina, séculos mais tarde a ciência desnuda os atores físicos envolvidos no desastre e a história retorna ao passado parra entender os fatores sócio políticos que levaram à construção de uma cidade em um local com solo impróprio e anteriormente atingido por terremotos.

O campo da Geografia insere o tema “desastre”, a partir da segunda metade do século XX com as pesquisas de hazard. Em sua concepção original os hazards, eram entendidos como fenômenos puramente físicos causados por forças externas, elementos físicos que prejudicavam a existência humana. Nos anos 1970, os hazards, passam a ser analisados como resultado também de forças sociais, uma interação entre forças físicas e humanas (MARANDOLA & HOGAN, 2004). A visão inicial dos “natural hazards” apenas como fenômenos físicos, paulatinamente vai dando lugar a uma ideia não qual fica clara que a inter-relação dos eventos naturais com a organização da sociedade no espaço. Nesse sentido os Hazards podem ser definidos como “uma rede de fatores físicos que interagem com os sistemas sociais, passando a incorporar nessa análise o comportamento humano antes, durante e depois do evento” (MENDES, 2002, p.33).

A partir do conceito de hazard, os autores definem o termo risco como uma situação futura que traz incerteza e insegurança. Nesse sentido, há regiões de risco (regions of risk) ou regiões em risco (regions at risk). Estar em risco é estar suscetível à ocorrência de um “hazard” (JONES,1993, apud MARANDOLA; HOGAN, 2004, p.100). A exposição aos riscos ambientais torna parte da população vulnerável. Assim, a vulnerabilidade pode ser entendida como a probabilidade do indivíduo ser afetado por um evento natural (BRAGA; OLIVEIRA; GIVISIEZ, 2006). A vulnerabilidade envolve um conjunto de fatores que pode diminuir ou aumentar os riscos que os homens estão expostos ao viver em sociedade, tais como deslizamentos, enchentes desemprego, doenças, recessão econômica e outras.

Ao integrar as dimensões sociais e ambientais na identificação e análise da vulnerabilidade, adotamos a terminologia vulnerabilidade socioambiental. Entendemos que a vulnerabilidade aos riscos ambientais depende de fatores sociais, econômicos, tecnológicos, culturais, ambientais e a relação destes com o ambiente físico. E a percepção do grau de vulnerabilidade de um lugar depende também da dinâmica histórica e de como a sociedade percebeu e agiu sobre a natureza no passado de forma a influenciar na organização espacial do presente.

Primeiras percepções da vulnerabilidade ambiental em Petrópolis 

Editoriais dos jornais O Mercantil e Gazeta de Petrópolis, artigos de Joaquim Nabuco, França Junior e as impressões de D. Pedro II em seus diários de viagem, todos escritos na segunda metade do século XIX, surgem como testemunho das primeiras impressões da vulnerabilidade ambiental presente na serra petropolitana.

  1. Pedro II, um observador atento da natureza, já alertava para a necessidade do reflorestamento a fim de evitar deslizamentos de terras, suas primeiras constatações tinham como foco os morros do Rio de Janeiro, em Petrópolis o monarca chamava atenção para as cheias e as consequências do desmatamento. Em seus diários D. Pedro II registrou temperaturas e índices pluviométricos, estabelecendo relações de causa e efeito além de indicar providências para os danos, em 22 de junho de 1861 o Imperador escreveu: “Examinei as observações meteorológicas feitas depois de minha retirada daqui e vejo que o maior calor foi de 74,5 Far. e o menor 50, tendo chovido em 11 a 12 dias de sol a sol”[1]. Em 05 de janeiro de 1862 é detalhada a ocorrência de chuvas em 22 dias de dezembro: “Em Petrópolis choveu nos dias (o dia compreende o tempo em que está fora e à noite) 6, 9, 12, 13, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31 de dezembro”[2]. A verificação da precipitação está ligada à preocupação com o transbordamento dos rios, no dia seguinte ao detalhamento da precipitação, o Imperador escreveu:

Ontem de noite houve grande enchente. Subiu três palmos acima da parte da Rua do Imperador do lado da Renânia; acordou o Câmara (sic), e um homem caiu no canal, devendo a vida a saber nadar e aos socorros que lhe prestaram. Conversei hoje com o engenheiro do distrito; pouco se fez do ano passado para cá. Os estragos que fez a enchente levaram 2 meses a reparar, segundo me disse o engenheiro.[3]

  1. Pedro II manifesta percepção da complexidade do ambiente tropical. A preocupação maior era com o transbordamento dos rios que afetavam diretamente a vida da população e alguns prédios públicos, em um certo momento ele revela seu descontentamento com a localização do hospital da cidade, “Fui ao hospital esta manhã. A água na noite de 5 chegou à altura de 3 palmos no andar térreo. É mau local para um hospital. Na noite de 5 choveu 161mm visto no pluviômetro”[4]. A leitura dos diários nos mostra o inconformismo com a inação dos responsáveis pela administração dos problemas urbanos e quase que uma vontade de assumir ele mesmo a condução dos mesmos, é uma constante o tom de denuncia e busca por alternativas econômicas que diminuiriam os impactos nos recursos naturais:

Saí às 6 da manhã para a fazenda do Inglês no fundo da Mosela. (…). O lugar é aprazível atravessando-o o rio da Cidade afluente do Piabanha. Tem comunicação; porém má com a estrada União e Indústria .(…) Voltei pela Presidência e Castelânea cujo quarteirão tomei indo pelo da Siméria, que já não dá passagem para o Cortiço senão a pé. Apenas vi três plantações bonitas de colonos em toda a digressão, e o gênero de comércio é o carvão que vai destruindo as matas empregando-se nele 60 carros. Os caminhos coloniais por onde andei podiam estar mais bem tratados, e notei que o engenheiro do distrito não sabia o estado de alguns.[5]

A crítica ao descaso com a natureza, manifestada pela elite sazonal, e a incompetência administrativa do funcionalismo público, também podem ser verificadas nos jornais da época, para a pesquisadora Marina Haizenreder Ertzogue, (2013), o ápice dessa crítica foi desenvolvida por Joaquim Nabuco (1849-1910), que em cartas publicadas pelo jornal O País, do Rio de Janeiro, demonstra sua sensibilidade em relação à natureza, “Quem pensa nas consequências dessa devastação? Se ainda não chegamos ao período da previdência, como podíamos já estar no da arte!”[6]. O comentário é uma advertência de Nabuco após criticar o desmatamento e corte de uma encosta para ali ser escrito em gesso o nome do hotel – Hotel Orleans -, o autor ironiza a obra inconsequente afirmando que a devastação abriria portas para os concorrentes que poderiam seguir o péssimo exemplo e cortar uma outra elevação para anunciar os cardápios ou cartas de vinhos, impactando ainda mais a floresta tropical.

(…) cortaram um pedaço enorme da floresta que lhe serve de fundo, e fizeram dele uma tabuleta de barro, na qual se veem 12 enormes letras deitadas como figuras colossais de gesso (…). Não se viaja nos Estados Unidos sem sofrer essa espécie de violência, mas a tabuleta do hotel Orleans faz pensar no monte Athos. A montanha-anúncio só tem igual na montanha-estátua, com a diferença que a última não passou de um projeto, e a outra domina o mais belo horizonte desta cidade. Só falta que algum rival do hotel Orleans ponha o seu anúncio em outra montanha, acompanhado da lista de vinhos e da pensão[7]

Em seis cartas publicadas entre novembro e dezembro de 1886, Nabuco narra os acontecimentos diários da cidade, a crítica ambiental era uma constante: descaso do governo com limpeza e manutenção das vias, as obras públicas inacabadas, as inundações e o desmatamento.   O estudo das cartas de Joaquim Nabuco nos remete aos primórdios de uma consciência ambiental, no qual são narrados fatos ligados diretamente à elite imperial frequentadora dos verões petropolitanos e a forma com que essa elite percebe e atua sobre a natureza. Nabuco mostra que os impactos ambientais do presente são historicamente construídos (ERTZOGUE, 2013 p. 516).

Schama, 1996, ensina que a percepção dos homens sobre a natureza está profundamente marcada por construções estéticas e culturais que definem o que “ver”, “conservar” e “proteger”. Para o autor “a paisagem obra da mente, compondo-se tanto de camadas de lembranças como de rochas” (SCHAMA, 1996 p.17), é a paisagem entendida como tempo acumulado, percebida pelo filtro da cultura, ideologia e memórias dos atores envolvidos. No século XIX, predomina uma visão bucólica da natureza, uma relação romântica homem/natureza. Joaquim Nabuco revela que possui essa sensibilidade ao estabelecer um contraponto entre a paisagem natural modificada e a experiência estética que é o planejamento de Petrópolis no Brasil do século XIX e nesse sentido desenvolve uma crítica aos detentores do poder como também a sociedade que apresenta comportamentos e atitudes que repete o pensamento da elite.

Em pouco tempo Nabuco percebeu que as constantes inundações ocorridas em Petrópolis eram, em grande medida, consequência direta da enorme quantidade de detritos depositados nas margens e no leito dos rios e córregos que cortavam a cidade. “A impressão é a mais desagradável possível, ruas e praças parecem destinadas a lamaçais e monturos. O que foi atirado nelas, há oito meses, continua no mesmo lugar, ainda que não no mesmo estado”[8]. O problema do lixo é mencionado em outro trecho em que Nabuco usa de ironia para criticar a inação do poder público e o descaso com que a população tratava seus rejeitos, “Podia-se ter uma ideia do que serão as escavações do Brasil daqui a século”[9], conclui alertando: “Toda essa louça e ferrugem, em vez de ser armazenada debaixo da terra, será conservada em baixo da água; o rio é aqui o cemitério de tudo o que alguma vez teve préstimo, tanto do reino orgânico como inorgânico”[10]. (ERTZOGUE, 2013 p. 516)

A crítica não poupava a população da cidade, segundo ele indiferente ao descaso do poder público, “Eles não se unem sequer para obrigar a municipalidade a fazer o serviço necessário”[11], ou seja, a sociedade estrangeira ao município, a “elite sazonal”, não possuía interesse pela vida pública e os “locais” viviam em um estado adormecido como se vivessem em um ambiente que não lhes pertencia, Nabuco percebe que essa característica não seria exclusividade da corte em Petrópolis, mas uma atitude recorrente em toda a vida nacional: (ERTZOGUE, 2013)

As causas de perversão ou atrofia social que tenho apontado não são locais, mas sim gerais, e o que se verifica sobre elas aqui se aplica a todo o território brasileiro. Falando da indiferença dos proprietários pela higiene, limpeza, conforto, e de todas as outras condições de uma boa residência, das localidades onde têm prédios, apontei a causa do abandono em que tudo cabe.[12]

Sérgio Buarque de Holanda, (1963), escreve que na formação do Brasil como nação as raízes familiares, afirmadas pela educação patriarcal, comprometiam a formação de uma ordem pública, pois, no exercício de seus cargos, os agentes públicos agiriam como se a população fosse parte de seu círculo familiar. Seria uma suposta contradição entre o privado e o público na qual a tendência era o desprezo ao público em benefício do privado (HOLANDA, 1963). Em Petrópolis a esfera pública era ainda mais questionável pois a cidade foi concebida como jardim de verão para a família imperial e os nobres a ela associados, o habitante local percebia os ambientes públicos como lugares cedidos pelos proprietários que apenas outorgavam o direito de uso dos mesmos, as áreas ao redor do palácio imperial eram apenas frequentadas, como se frequenta a propriedade alheia, pode-se até respeitar regras de convivência mas, a responsabilidade pela manutenção, sempre será do proprietário.

A Gazeta de Petrópolis publicou três editoriais com o título “Devastação das matas” (ERTZOGUE, 2013). O primeiro publicado em 12 de janeiro de 1897, dias depois de uma grande enchente do Rio Quitandinha: “Esse fenômeno, bem como a inundação do dia 01 de janeiro de 1895, tem em nossa opinião íntima relação com a derrubada de nossas matas, que nos últimos tempos aumentou consideravelmente”[13]. As causas apontadas pelo editorial são: o incremento da construção civil; a larga utilização do carvão como combustível e a dificuldade de obter madeiras em localidades distantes. Ao analisar as consequências do desmatamento o jornal cita Humboldt, percebendo a complexidade da natureza e o quanto as ações do presente geram impactos futuros, como o assoreamento dos rios, falta d’água potável e inundações: “A ausência de florestas faz com que os rios, secos em parte do ano, se convertam em correntes quando chove e nada retém a água em queda pelas montanhas”[14].

Os editoriais do Mercantil refletem o que os formadores de opinião da época começavam a perceber, os impactos sobre o meio natural retornam para a sociedade, a visão bucólica de uma natureza plena e bela começa a dar lugar a uma percepção de vulnerabilidade diante de eventos naturais maximizados pelo descaso do estado.

Considerações Finais

Ao registrar cenas do cotidiano de Petrópolis, as crônicas publicadas nos jornais evidenciam que a preocupação com os destinos da natureza, também faziam parte da consciência de fins do século XIX. Assim, Joaquim Nabuco, França Junior e os anônimos editorialistas de O Mercantil e da Gazeta de Petrópolis, alertavam dos danos futuros das ações da época.

A leitura de trechos de artigos de Joaquim Nabuco, revelam um pensador preocupado com a forma com que o poder público e a sociedade lidam com a natureza o que nos revela uma forma de pensar que aparta o homem do meio natural, o que fatalmente condenaria as florestas a extinção e os rios à poluição: “De um modo ou outro é preciso velar sobre as matas e as montanhas, e manter a fisionomia do lugar, que perderia todo o seu encanto, se o quiserem edificar palmo a palmo e reduzir a dinheiro tudo o que faz ainda a sua beleza”[15] . Uma crítica e sensibilidade ao perceber que a destruição das belezas naturais da serra, a transformação da paisagem e a exploração predatória dos recursos naturais em nome do capital trariam graves consequências.

www.joaquimnabuco.org.br

Referências Bibliográficas

BRAGA, T. M.; OLIVEIRA, E. L.; GIVISIEZ, G. H. N. Avaliação de metodologias de mensuração de risco e vulnerabilidade social a desastres naturais associados à mudança climática. São Paulo em Perspectiva, São Paulo: Fundação SEADE, v.20, n.1, p.81-95, jan./mar. 2006. Disponível em:  <http://www.seade.gov.br>. Acesso em 27 de fevereiro de 2017.

BRASIL, MINC. Diários de D. Pedro II, 22/06/1861, vol 8, 22/06 a 27/06/1861, disponível em < www.museuimperial.gov.br>, acesso junho 2017;

DEAN, W. A ferro e fogo: a história da devastação da Mata Atlântica brasileira; tradução Cid Knipel Moreira; revisão técnica José Augusto Drummond. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

ERTZOGUE, M. H. “Amanhã anda a roda”. Natureza e sensibilidade em Cartas de Petrópolis de Joaquim Nabuco. Vária História, vol. 29, núm. 50, maio-agosto, 2013, pp. 513-529 Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte, Brasil. Disponível em <www.redalyc.org/articulo.oa> , acesso 18 de maio de 2018.

MARANDOLA JUNIOR, E.; HOGAN, D. J. Natural hazards: o estudo geográfico dos riscos e perigos. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 7, n. 2, p. 95-110, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?>. Acesso em: 08 de janeiro de 2018.

MENDES, S. A construção sócio-cultural dos desastres ambientais em áreas de colonização alemã no sul do Brasil – o caso das enchentes em Blumenau (1850-1957) [dissertação]. Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina. Orientados Silvio Marcus de Souza Correa. Florianópolis, SC, 2002.

MOLINA, M. G. La crisis de la modernidad historiografica y el surgimento de la historia ecologica. In: História e Meio-ambiente o impacto da expansão européia. Governo Regional da Madeira, Centro de Estudos de História do Atlântico, Secretária Regional de Turismo e Cultura, 1999, p. 25.

PÁDUA. Natureza e sociedade no Brasil Monárquico, in GRINBERG, K. & SALLES, R, orgs. O Brasil Império. Vol. III, Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, 2010, p. 313-365.

QUARANTELLI, E. L. Catastrophes are Different from Disasters: Some Implications for Crisis Planning and Managing Drawn from Katrina. 2006 Disponível em: <understandingkatrina.ssrc.org/Quarantelli/> Acesso em: 20 de março de 2016.

SCHAMA, S. Paisagem e memória. Tradução Hildegard Feist – São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

* Geógrafo e Professor. Mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis. Doutorando em Geografia PPGEO UERJ. Geógrafo, INEA – RJ. Professor de Geografia licenciado.

[1] Diários de D. Pedro II, 22/06/1861, vol 8, 22/06 a 27/06/1861, disponível em < www.museuimperial.gov.br>, acesso junho 2017;

[2] Diários de D. Pedro II, 05/01/1862, vol 9, 31/12 a 05/01/1862, disponível em < www.museuimperial.gov.br>, acesso junho 2017.

[3] Diários de D. Pedro II, 06/01/1862, vol 9, 31/12 a 05/01/1862, disponível em < www.museuimperial.gov.br>, acesso junho 2017.

[4] Diários de D. Pedro II, 07/01/1862, vol 9, 31/12 a 05/01/1862, disponível em < www.museuimperial.gov.br>, acesso junho 2017.

[5] Diários de D. Pedro II, 21/04/1862, vol 9, 31/12 a 05/01/1862, disponível em < www.museuimperial.gov.br>, acesso junho 2017.

[6] Cartas de Petrópolis. O País, Rio de Janeiro, 04/12/1886.

[7] O País. Rio de Janeiro, 04/12/1886.

[8] O País. Rio de Janeiro, 21/11/1886

[9] O País. Rio de Janeiro, 01/12/1886

[10] O País. Rio de Janeiro, 01/12/1886

[11] O País. Rio de Janeiro, 21/12/1886.

[12] O País. Rio de Janeiro, 23/11/1886.

[13] Gazeta de Petrópolis. Petrópolis, 16/01/1897.

[14] Gazeta de Petrópolis. Petrópolis, 16/01/1897.

[15] O País. Rio de Janeiro, 04/12/1886.

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