Nair Lúcia de Britto
Os versos que escrevi não é uma crítica. Mas sim um alerta à população em geral. Rebatem o excesso de propaganda que sugere a bebida alcoólica como meio de diversão e de convivência social.
Principalmente os jovens estão aderindo a esse hábito quase que diariamente, mas que deveria ser eventual ou em ocasiões especiais. Isso, com riscos à própria saúde e muita preocupação aos familiares.
“O alcoolismo é uma doença silenciosa que destrói famílias, afetando o que há de mais precioso no lar: o amor e o respeito.”. Eu concordo.
No âmbito social, as consequências desagradáveis são graves e às vezes trágicas. Se bebeu, a pessoa não está apenas inapta para dirigir um carro. A bebida alcoólica diminui a capacidade humana para outras tarefas, pois produz sonolência, problemas estomacais, dor de cabeça, raciocínio lento, falta de atenção, coordenação motora insatisfatória, falhas de memória, perda de reflexos e de noção da realidade.
Quem bebe frequentemente pode desenvolver doenças tais como: esofagites, gastrites, hepatite, cirrose, demência e até câncer. O excesso de bebida pode inclusive levar uma pessoa à morte por insuficiência respiratória.
Durante a gravidez, a ingestão abusiva de álcool pode causar síndrome fatal alcoólica e retardamento mental do feto. Mesmo o consumo consumo regular (cerca de 60 gramas por dia) favorece a hipertensão, arritmia, aumento da aterosclerose.
Se o consumo de 110 gramas diárias persistir de cinco a dez anos há o risco de cardiopatia alcoólica. E o aumento de ácido úrico depositado nas articulações pode causar dor aguda, uma enfermidade que popularmente é chamada de “Gota”.
Existem tratamentos para combater o alcoolismo com medicamentos ministrados pelo psiquiatra. Mas o paciente precisa querer se libertar desse vício com muita força de vontade; porque, se ingerir bebidas alcoólicas, durante o tratamento; pode agravar o problema.
Outro recurso é a medicação homeopática, mas é necessário a mesma precaução, para evitar efeitos colaterais indesejáveis.
Bares, restaurantes, lanchonetes e outros locais públicos devem oferecer à clientela sucos de frutas naturais feitos na hora, ou água de coco verde. Alguns locais generosamente já aderiram a essa prática que é tão agradável como benéfica.
Resta que ela seja generalizada, ampliada. Com o apoio dos governantes e da mídia, para que todos possam ter uma vida mais saudável e feliz!
Fonte:
CISA-Centro de Informações sobre Saúde e Álcool