Por: Gabriela de Britto Maluf
agosto 16, 2018agosto 16, 2018 advogadaviajante
Fiquei positivamente surpresa com a visita a Inhotim em Julho de 2018, confesso que não esperava tanto.
Quem mora em grandes metrópoles raramente tem oportunidade de desfrutar de uma atmosfera de tamanha harmonia e paz.
O que mais chamou a atenção foi o espaço da obra Narcissus Garden, tanto pela criatividade e realismo da artista Yayoi Kusama, quanto pelo seu significado.
Você pode conferir a história da obra no próprio site do museu:
inhotim.org.br/blog/yayoi-kusama-a-artista-que-cria-arte-para-a-cura-da-humanidade/
Não sou expert em artes mas posso afirmar que foi uma experiência única poder apreciar as paisagens e as obras ao mesmo tempo, para quem busca reflexão e contemplação esse é o lugar perfeito.
A entrada custa R$ 44,00 e às quartas feiras é gratuita. Atenção, pois o parque não abre às segundas-feiras.
Logo na entrada, é possível obter um mapa do local que auxilia muito na visita.
Fui de avião de São Paulo a Belo Horizonte e usei transporte público tanto para sair do aeroporto de Confins (ônibus R$ 17,50) quanto para sair da rodoviária de Belo Horizonte (R$ 37,00 por trecho) que comprei com antecedência pelo site da ClickBus, no domingo para Brumadinho saindo pontualmente às 08:15h e retornado às 17:30h.
Recomendo comprar com antecedência aos finais de semana pois a procura costuma ser grande.
A viagem de Belo Horizonte para Brumadinho, tanto de ida quanto de volta levou em torno de 1:30 hs, a estrada estava tranquila e o ônibus em boas condições, o que não ocorre sempre com os veículos da empresa Saritur, já fica a dica.
O ônibus deixa os visitantes no estacionamento a poucos metros da entrada do parque.
No entanto, como a vida não é feita apenas de coisas boas, achei os preços bastante salgados dentro do museu, um almoço não sai por menos de R$ 60,00.
Além do valor do ingresso, na entrada do museu também é oferecido um transporte interno que é feito por meio de carrinhos elétricos, que levam os visitantes até as partes mais altas do parque, e para tanto é necessário desembolsar mais R$ 30,00. Fiquei “chatiadinha” com isso ( R$ 44,00 + R$ 30,00 = R$ 74,00) e resolvi fazer tudo a pé, masss, é uma caminhada puxada e alguns trechos são subida.
Por isso, na próxima ida ao museu pretendo ir numa quarta-feira e pagar o tal carrinho para poder aproveitar mais o tempo.
O atendimento no interior do museu é muito bom, há grande quantidade de colaboradores uniformizados prontos para auxiliar com informações, uns mais simpáticos outros menos, mas, faz parte não é mesmo?
Há também vários banheiros super limpinhos e cheirosos, acho isso importante em locais assim.
Inhotim num dia de sol, de preferência não muito calor, é garantia de um dia incrível, sozinho (como foi o meu caso) ou na companhia de amigos e família.
Outras coisas que amei em Inhotim: além da paisagem de tirar o fôlego e as obras magníficas, tem uma igrejinha muito fofa que rende ótimas fotos, belos pássaros que ficam soltos e enfeitam a paisagem, esquilos, um café que fica numa espécie de pracinha no meio do verde e uma casa de deliciosos sucos para se refrescar após a caminhada.
Como virginiana prevenida, levei meu repelente, embora não tivesse visto mosquitos o dia todo, no final da tarde eles apareceram e foi muito útil ter levado.
Não deixe de tirar fotos na piscina e nas barras de ferro no ponto mais alto do parque, para quem gosta de lugares altos, as fotos ficam ótimas.
Quem gosta de lembrancinhas, vai poder levar a sua pois há também uma lojinha de produtos cool porém a um precinho bem salgado.
Inhotim é de fato uma experiência única, certamente voltarei em breve para aproveitar esse festival de cores e paz.
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