Nair Lúcia de Britto
Segundo pesquisa, a Herpes Zóster, também conhecida como “cobreiro”, é uma infecção viral, que provoca bolhas na pele e pode causar muita dor. Ocorre em qualquer região do corpo, mas o mais comum é aparecer no tronco e, por vezes, na face.
Hoje em dia, porém, existem antivirais potentes para combater a doença. E quanto melhor for as condições de saúde da pessoa atingida, mais rapidamente vai se curar. Recomenda-se limpar as lesões com água boricada ou água morna e sabão neutro, para evitar infecção.
Os anti-vírus devem ser ministrados no paciente, antes das feridas criarem casquinha, pois uma vez que as casquinhas se instalam o vírus não está mais lá; porém fica no organismo predispondo a pessoa a contrair a doença outra vez. Daí a necessidade de rapidez no tratamento.
O problema é causado pela reativação do vírus da varicela-zóster, o mesmo vírus que causa a catapora. Daí a diferença entre a herpes zóster e a herpes comum, que surge nos lábios e genitália. Mas também é contagiosa. Na herpes comum, o contágio se dá pelo beijo ou relações sexuais.
Na herpes zóster o contágio se dá pelo contato e não pelo ar do ambiente em que o paciente se localiza. É necessário, por esse motivo, não compartilhar toalhas e outros objetos que o paciente usa.
Os adultos depois dos cinquenta anos de idade são mais susceptíveis. Principalmente aqueles que tiveram catapora e o vírus permaneceu no organismo .
Outro fator importante que torna a pessoa predisposta é a baixa defesa do sistema imunológico. Daí a importância de cuidar do sistema imunológico não só para se proteger, como também para que o tratamento tenha melhor e mais rápida eficácia.
Outros fatores de risco são o stress, noites maldormidas, excesso de trabalho ou algum abalo de ordem emocional. Vale lembrar também que a vacina contra a catapora reduz as chances de uma pessoa adquirir a herpes-zóster, mas essa vacina só funciona para quem não teve catapora. Do contrário, não adianta.
Não é um problema de maior gravidade, mas existe o risco de prejudicar a mobilidade do membro atingido. A rapidez no tratamento reduz a chance de complicações que possam surgir.
Além do tratamento com os antivirais os cuidados caseiros são valiosos. Veja a seguir:
TRATAMENTO CASEIRO
Equinácea (chás ou suplementos), com o cuidado de verificar a procedência correta. Esta planta estimula o sistema imunológico, alivia a dor, é antiinflamária, indicada para tratar infecções da pele, garganta e sinusite. Contudo, deve-se tomar com cautela, devido possíveis efeitos colaterais.
Alimentos ricos em lisina, diariamente. Como o frango, peixe e leite. A lisina ajuda a reduzir a multiplicação do vírus e minimiza o problema.
Alimentos que contenham vitamina C, como: limão, laranja, abacaxi, caju e tangerina.
Alimentos que protegem o sistema imunológico:
morango, tomate, sementes de chia, linhaça e de girassol. Salmão, sardinha, atum. Azeite (cru).
Usar roupas de algodão.
Compressa fria de Camomila para aliviar a coceira.
NADA DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS
Normalmente os produtos industrializados, cervejas e refrigerantes não são propícios para a saúde, por isso devem ser utilizados com muita cautela; principalmente em crianças e idosos. Mas (diz a experiência) diante de algum problema de saúde (principalmente nas infecções e obesidade) são determinantemente proibidos, para facilitar a cura.
EVITAR
Alimentos ricos em argina, um aminoácido que pode agravar o problema.
Café, açúcar, farinha branca, chocolate, pães brancos, biscoitos, refrigerantes e bolos.
Não fumar.
Não tomar muito sol.
PRÓPOLIS
Também, segundo a experiência, o tratamento com Própolis Verde é bem recomendado. É adquirido em farmácias homeopáticas ou lojas de produtos naturais. Não se trata de um medicamento, mas de um suplemento alimentar para ativar as defesas do sistema imunológico; é um anti-inflamatório e ajuda no tratamento contra as infecções da pele, infecções respiratórias e outras.
Fonte de pesquisa:
www.drauziovarella.uol.com.br
www.greenme.com.br