Foto: Rosali Martins Nair Lúcia de Britto nasceu em Joanópolis (SP). Passou toda minha infância em Santos(SP), o que talvez explique minha paixão pelo mar… Formada em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, em 1977, em São Paulo (SP.) Seu primeiro emprego foi na revisão da Folha de São Paulo. Posteriormente Editora Nova Cultural, preparando textos de livros e revistas. Escreveu vários textos infantis, publicados na Folhinha de S. Paulo; comentários de livros e filmes para a revista “Contigo”; e crônicas, publicadas na Folha da Tarde (SP) na coluna do jornalista Mário de Morais. Em São Vicente (SP) foi repórter e cronista do jornal “Primeira Cidade”. Além de prosas, escreve também comentários de filmes de arte; publicados, atualmente, na revista virtual Partes.
Segundo informações da mídia, durante as entrevistas para contratar funcionários, as empresas dão preferência aos candidatos que se mostrem comunicativos e gostem de trabalhar em grupo.
Acho esta preferência injusta para com aqueles candidatos que gostam de trabalhar sozinhos e, muitas vezes, são profissionais competentes e produtivos. Isto porque este tipo de perfil não perde tempo jogando conversa fora, e vai logo ao que é preciso.
A aparente comunicabilidade (às vezes até para atender as exigências da empresa) não é prova da eficiência do candidato, em relação ao trabalho, no cargo pretendido. Qualquer que seja o perfil do candidato as possibilidades de haver falhas são as mesmas.
Além disso, acho que escolha por um determinado perfil, em detrimento de outros, é preconceituosa.
Só porque o candidato é mais introspectivo tem que ficar desempregado?
Cada pessoa tem uma personalidade própria e imutável. O importante é o bom caráter, a boa vontade para trabalhar; o respeito aos colegas e seus superiores; e a total ausência de preconceito.
Os dirigentes da empresa, por sua vez, devem aproveitar o talento que cada funcionário trás consigo. Jamais deve obrigá-lo a executar uma tarefa que ele não gosta ou tem mais dificuldade para exercê-la. Mas, pelo contrário, ter a perspicácia em observar qual é a tarefa que o funcionário tem mais facilidade de fazer e que ele faz com prazer. O resultado é um clima alegre e agradável.
Numa entrevista de emprego são as aptidões e a boa formação do candidato que devem ser levadas em consideração. E não o seu temperamento, sua cor, sua orientação sexual ou sua idade.
Diante das aptidões necessárias para desenvolver determinado trabalho, penso que o correto é a empresa acolher o candidato com simpatia, sem discriminação, respeitando o profissional como ele realmente é.
Afinal, como diz o ditado: “Que seria do amarelo, se todo mundo gostasse do azul?”
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