ALFABETIZAÇÃO: CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA REDE PÚBLICA DE ITUIUTABA-MG
Ildete Marques Costa¹
Fernanda Duarte Araújo Silva²
Resumo: O presente artigo apresenta dados de uma pesquisa realizada no Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal (FACIP) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e tem como objetivo identificar quais são as concepções de alfabetização dos profissionais que atuam no 1º ano do Ensino Fundamental da rede pública de Ituiutaba/MG. Os dados foram coletados em seis escolas da rede pública municipal da cidade de Ituiutaba-MG, selecionadas aleatoriamente. Verificamos que ainda temos professores alfabetizadores, que não dominam os conceitos básicos referentes ao seu objeto de trabalho, leitura/escrita e alfabetização/letramento, pois afirmam ainda fazerem uso de práticas pedagógicas tradicionais no processo de ensino-aprendizagem, o que constitui algo extremamente preocupante, haja vista os altos índices de reprovação, evasão e analfabetismo funcional em nosso país, que vêm crescendo em ritmo acelerado e esses problemas podem estar relacionados às práticas educativas realizadas nas escolas.
Palavras-chave: Alfabetização, Formação de Professores, Educação.
Introdução
O presente artigo apresenta dados de uma pesquisa realizada no Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal (FACIP) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e tem como objetivo identificar quais são as concepções de alfabetização dos profissionais que atuam no 1º ano do Ensino Fundamental da rede pública de Ituiutaba/MG.
Para o desenvolvimento do presente artigo, escolhemos, como fio condutor do processo investigativo, a abordagem qualitativa que, segundo Minayo (2006), possibilita uma maior interação entre o pesquisador e os sujeitos pesquisados, proporcionando, assim, uma maior clareza dos fatos e dos fenômenos da realidade.
Os dados foram coletados em seis escolas da rede pública municipal da cidade de Ituiutaba-MG, selecionadas aleatoriamente. Utilizamos como instrumento de coleta de dados o questionário que foi aplicado a 16 professoras alfabetizadoras.
Análise e interpretação dos dados
Para atingirmos o objetivo desse trabalho, pesquisamos 16 sujeitos que atuam em instituições escolares públicas municipais de Ituiutaba. Por questões éticas, optamos por manter o anonimato das professoras e utilizamos os termos: Sujeito 1, Sujeito 2 e assim sucessivamente até o Sujeito 16.
Todos os sujeitos pesquisados são do sexo feminino. Sobre a formação das professoras, três cursaram o Magistério em Nível Médio; uma o curso de Magistério em Nível Superior; nove concluíram o curso de Pedagogia e uma o curso de História.
Vale ressaltar que todos os sujeitos trabalham no 1º ano do Ensino Fundamental e tem mais de dois anos de atuação nessa área. As respostas do questionário foram redigidas pelos próprios sujeitos e serviram como objeto de nossas análises e reflexões. Iniciamos o trabalho, questionando os sujeitos sobre o que entendiam por alfabetização. Percebemos que, dos 16 sujeitos, apenas um não conseguiu conceituar claramente o que é alfabetização.
Kramer (2009) afirma que a alfabetização é um processo que se inicia muito antes da entrada da criança no 1° ano do Ensino Fundamental, em que é submetida a mecanismos formais de alfabetização. Assim, podemos perceber que a resposta do Sujeito 10 não apresenta uma definição de alfabetização, já que alfabetizar não se pode restringir ao desenvolvimento de competências, pois outros aspectos, como respeito ao tempo de aprendizagem e a cultura do educando, devem também fazer parte desse processo.
Verificamos também que seis sujeitos têm uma visão crítica sobre o processo de alfabetização, pois para eles alfabetizar é:
Ajudar a criança a desenvolver suas habilidades de leitura e escrita, penetrar no mundo letrado, despertar o gosto e interesse pela leitura e escrita (Sujeito 6).
Além de ensinar a ler e a escrever, é ensinar a interpretar, compreender. Além da alfabetização, é necessário o letramento, que é a leitura de mundo (Sujeito 9).
Diante dessas afirmações, podemos perceber que esses sujeitos têm concepções consistentes sobre o processo de alfabetização, demonstrando, assim, um grande compromisso com seus educandos no que tange ao processo da leitura e da escrita.
Ainda sobre a concepção de alfabetização, constatamos que nove sujeitos possuem uma visão limitada de alfabetização como meio de ensino da leitura e da escrita, como podemos perceber nas seguintes frases:
Para mim, alfabetizar é o processo que usamos para ensinar a criança a ler e escrever, ou seja, os tracinhos para soltar a mão, desenhos para preparar a mão para o caminho e depois para a introdução das letras (Sujeito 1).
Alfabetizar é o passo para ensinar a ler e a escrever (Sujeito 16).
Como podemos perceber, ainda existem educadores com uma visão simplista sobre o processo da leitura e da escrita, sentimos falta, nessas afirmações da ideia principal que atribui à leitura e à escrita, de uma atividade de busca de sentido e não mera decodificação de signos.
Albuquerque (2004) afirma que para “alfabetizar letrando” é necessário democratizar a vivência de práticas de uso da leitura e da escrita e ajudar o estudante a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética.
Em seguida, questionamos qual a função das professoras alfabetizadoras. De acordo com as análises realizadas, percebemos que 7 sujeitos consideram que possuem a função de mediar o processo de aprendizado e construção do conhecimento dos alunos, como nos exemplos abaixo:
Minha função é de mediará que os alunos, por meio de jogos, brincadeiras, constroem seus conhecimentos e minha função é ser orientadora desse conhecimento (Sujeito 5).
Sou a mediadora, pois devo proporcionar à criança oportunidades para construir seu conhecimento com atividades que auxiliem seu progresso no processo escolar (Sujeito 6).
Garcia (2008) tece algumas considerações que complementam os depoimentos dos sujeitos acima: “educar para a sabedoria é educar para a tomada de decisões, é educar para o exercício da cidadania, é educar para a autonomia, […] o desafio que se coloca para a escola e para a educação no final do século XX é o de educar para a sabedoria”. (p.118/119).
Encontramos também 5 sujeitos que apontam a importância do professor alfabetizador no processo de aprendizagem das crianças:
A minha função é mostrar e ensinar para o aluno formas de aprendizado, ou seja, orientá-lo para que construa o conhecimento e apreendê-lo para sua vida. (Sujeito 7).
Cabe ao professor promover experiências educadoras que propiciem conhecimentos aos alunos (Sujeito 9).
Questionamos também como as professoras alfabetizam seus alunos e 7 sujeitos mencionam o uso de diferentes recursos e metodologias:
Usamos jogos, brincadeiras, alfabeto móvel, psicomotricidade, contação de histórias (Sujeito 4).
Por meio de jogos, de bingos, de brincadeiras (Sujeito 5).
Com atividades lúdicas, partindo do conhecimento que a criança já traz consigo. Conciliando linguagem oral e escrita (Sujeito 6).
Encontramos no CEALE[1] – Caderno 2 (2003) – uma afirmação de que a alfabetização promove a socialização do sujeito já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas, acesso a bens culturais, ou seja, ela favorece o exercício consciente da cidadania e o desenvolvimento da sociedade. Alfabetizar, portanto, é promover o indivíduo à socialização da gramática, as suas variações, codificação e decodificação, além de produzir o conhecimento e o desenvolvimento da linguagem.
Assim, podemos perceber a importância do educador organizar e dirigir situações de aprendizagem, pois seus educandos se sentirão motivados para a construção de conhecimentos, por isso toda equipe gestora da instituição, a qual faz parte, deve criar estratégias para que seus alunos tenham acesso aos diferentes tipos de linguagem.
Constatamos também que, quando questionamos sobre como alfabetizam, apenas o Sujeito 2 menciona a necessidade de um diagnóstico:
Primeiro faço um diagnóstico para ver como estão e, a partir daí, trabalho em cima daquilo que está faltando e complemento com outros conhecimentos (Sujeito 2).
E apenas o Sujeito 1 usa os termos pré-silábicos, silábicos e silábicos alfabéticos no processo de alfabetização:
Faço um mapa da sala com um grupo de alunos com saberes mais próximo. Por exemplo, um aluno pré-silábico precisa de uma ajuda muito diferente de uma alfabética, então trabalho textos diferenciados acrescidos dos que já sabem (Sujeito 1).
Percebemos que o Sujeito 1 utiliza a teoria de Ferreiro (2001), que ressalta que devemos compreender em que níveis de desenvolvimento as crianças se encontram para o desenvolvimento de um trabalho mais significativo.
Achamos pertinente destacar que, para o Sujeito 12, educar é um ato político, portanto entre os 16 sujeitos pesquisados, esse foi o único que fez uma relação entre o ato de educar com o ato político, como ele esclarece em sua fala:
Alfabetizar é um ato político, no sentido amplo do termo, abrange a leitura não só as letras, mas também da realidade em que esses alunos estão inseridos (Sujeito 12).
Segundo Freire (2008), a ação educativa e política não podem prescindir do conhecimento crítico, portanto formar sujeitos politizados deveria estar sempre presente nas propostas curriculares das instituições escolares o que possibilitaria também aos educadores ter consciência dessa formação política.
Ao questionarmos os16 sujeitos se utilizavam algum método de alfabetização, 2 sujeitos responderam que trabalham numa perspectiva construtivista:
Em primeiro lugar, muito amor, carinho e dedicação, sou construtivista, estou sempre reciclando tudo que posso, estou sempre procurando novidades e motivações para as crianças aprenderem brincando e se interessando pelo aprendizado (Sujeito 1).
Gosto de trabalhar com a linha construtivista (Sujeito 2).
Sabemos que, para Ferreiro (2001), no “Construtivismo”, o olhar se desloca para o ato de aprender por meio da construção de um conhecimento que é realizado pelo educando, que passa a ser visto como um agente construtor de seu próprio conhecimento.
Os demais sujeitos, quando questionados, sobre que método utilizam, esses relataram que utilizam um pouco de tudo:
Sim. Método global, mas não deixo de usar também os métodos alfabéticos, fônico silábico, palavração e sentenciação. Através do trabalho com o aluno, observo o que melhor encaixa na aprendizagem e aplico-o de acordo com as necessidades (Sujeito 13).
Procuro usar o método construtivismo, mas, em algumas exceções, gosto de trabalhar o tradicional. Obs.: gostaria de dominar o método fônico, mas ainda não domino (Sujeito 4).
Essas afirmações dos educadores podem estar relacionadas à diversidade de métodos que foram implantados durante toda a trajetória educacional brasileira, em que se discutia qual o melhor ou o mais completo método para sanar as dificuldades de aprendizagem e também para resolver o problema do fracasso escolar.
Sobre o uso de métodos, Barbosa (2008) destaca que o professor não pode e não deve confiar em metodologia especial, milagrosa, mas na sua experiência, fundamentada por sua competência. Por isso, o professor, durante sua ação pedagógica, deve observar seus alunos, refletindo sobre sua prática e aprofundamento dos seus conhecimentos sobre o processo de leitura e escrita além de compreender e atender às necessidades, às dificuldades e aos interesses de cada criança.
Apenas o Sujeito 8 assume que trabalha numa perspectiva tradicional:
Uso o ditado para colaborar nesse processo, e utilizo o método tradicional (Sujeito 8).
Diante desse depoimento, podemos perceber que ainda existem educadores que seguem a perspectiva tradicional de alfabetização e ainda trabalham de forma mecânica em que os conteúdos são, muitas vezes, impostos de forma autoritária.
Nesse sentido, Freire (2008) ressalta que:
A alfabetização implica, não só uma memorização visual e mecânica de sentenças, de palavras, de sílabas desgarradas de um universo existencial – coisas mortas ou semimortas – mas também uma atitude de criação e recriação (p.111).
Quando indagamos os 16 sujeitos pesquisados se utilizavam algum material específico para alfabetizar (livros, cartilhas, jogos), 4 sujeitos mencionaram o uso de cartilhas:
Livros, cartilhas, jogos, etc. (Sujeito 1).
Sim, utilizo a tabuada, grãos de feijão, tampinhas de garrafa, livro, cartilhas e tudo que vier a minha mente (Sujeito 8).
Percebemos que os educadores também fazem uso de outros materiais, além das cartilhas consideradas ultrapassadas por muitos estudiosos por enfatizarem metodologias tradicionais do ensino.
A esse respeito Barbosa (2008) afirma que as cartilhas não têm sentido algum para o aprendiz e que não possui outra escolha senão identificar sílabas, palavras. Desse modo, as cartilhas qualificam o educando como um leitor de letras e, na maioria das vezes, sem um real significado para a construção do seu processo de ensino-aprendizagem.
Quatro dos sujeitos entrevistados fazem uso de livros didáticos, mas também trabalham com outros gêneros textuais:
Como já disse anteriormente uso jogos, jornais, revistas para recorte, rótulos e também o livro didático (Sujeito 3).
Sim, nós educadores temos que usar sempre um material de apoio, um livro didático, jogo na sala, deixar a criança brincar e brincando ela está aprendendo (Sujeito 12).
De acordo com essas respostas, podemos perceber que um grande número de profissionais da educação utiliza o livro didático em suas práticas pedagógicas, mas devemos ficar atentos, pois as discussões sobre esse material didático são frequentes, principalmente, no que diz respeito ao seu uso, pois, muitas vezes, seus conteúdos são impostos e não condizem com a realidade do aluno, desconsiderando seus regionalismos e também sua cultura.
Corcini (1999) destaca que o livro didático já se encontra internalizado no professor, uma vez que esse continua no controle do conteúdo e da forma, reafirmando que tornar o livro eficiente ou ineficiente vai depender da maneira como o professor vai utilizá-lo no processo de ensino-aprendizagem.
Assim o livro didático é de grande relevância na prática pedagógica do aluno e, para o educador, pode ser considerado como mais um instrumento de apoio necessário ao processo de ensino-aprendizagem.
Questionamos os sujeitos se usam o lúdico para alfabetizar e percebemos que todos participantes de nossa pesquisa incluem jogos em suas práticas pedagógicas, como consta em suas falas:
Não só livros, cartilhas, jogos, também uso caligrafia, brincadeiras, trabalhando o lúdico para uma maior atenção dos alunos (Sujeito 10).
Sim, nós educadores temos que usar sempre um material de apoio, um livro didático, jogo na sala, deixar a criança brincar e brincando ela está aprendendo (Sujeito 12).
Diante do exposto pelos sujeitos, fica evidente que as atividades lúdicas, se bem desempenhadas, podem possibilitar o alcance dos objetivos educacionais que norteiam o trabalho, auxiliando na formação integral do educando; sendo assim, brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual de qualquer criança e, se utilizadas corretamente, são excelentes instrumentos de aprendizagem, como afirma Kishimoto (1994) – “quanto mais se permite à criança explorar os ambientes e os espaços, mais ela está perto do brincar” (p.7).
Os jogos e as brincadeiras são instrumentos pedagógicos importantes para o desenvolvimento da criança, pois, no jogar e no brincar, as crianças desenvolvem habilidades e aumentam as competências necessárias para o seu processo de alfabetização.
A partir da análise desses dados, podemos identificar que os profissionais pesquisados já conseguem romper com algumas concepções tradicionais de alfabetização e consideram a importância do seu trabalho.
Algumas Considerações
Percebemos em linhas gerais que os sujeitos pesquisados valorizam parcialmente os usos e funções da língua escrita e seus conhecimentos sobre alfabetização/letramento, mas, na maioria dos casos, ainda possuem algumas limitações.
Verificamos também que ainda temos profissionais que que não dominam os conceitos básicos referentes ao seu objeto de trabalho, leitura/escrita e alfabetização/letramento, pois afirmam ainda fazerem uso de práticas pedagógicas tradicionais no processo de ensino-aprendizagem, o que constitui algo extremamente preocupante, haja vista os altos índices de reprovação, evasão e analfabetismo funcional em nosso país, que vêm crescendo em ritmo acelerado e esses problemas podem estar relacionados às práticas educativas realizadas nas escolas.
Também constatamos, em nossa pesquisa, a presença de profissionais que estão desenvolvendo um trabalho significativo com seus educandos, usando materiais diversificados como diferentes gêneros textuais e jogos que podem ser considerados como mediadores da aprendizagem e também como uma forma de despertar o interesse do aluno, por isso ressaltamos a importância das pesquisas relacionadas à Psicogênese da Língua Escrita que enfatiza a necessidade de uma aprendizagem significativa em que o educando constrói seu conhecimento e tem seu próprio tempo de aprendizagem, passando por fases que devem ser consideradas pelo educador.
Por todas essas questões, acreditamos que nosso desafio não está em escolher o melhor conceito: alfabetizar ou letrar, pois consideramos que uma das prioridades da escola é assegurar aos alunos a apropriação do sistema alfabético-ortográfico e dar condições que possibilitem o uso da língua escrita nas suas práticas sociais. Neste trabalho, nosso objetivo foi dialogar sobre as concepções das professoras sobre a alfabetização de modo geral e detectamos que, apesar de conceitos “tradicionais”, alguns passos em direção a uma educação que realmente promova o aprendizado das crianças já foram dados.
Referências
ALBUQUERQUE, E.B.C. Alfabetização e letramento: O que são? Como se relacionam? Como “alfabetizar letrando”? In: Albuquerque, E.B. C; LEAL, T, F, Alfabetização de jovens e adultos em uma perspectiva do letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura – São Paulo: Cortez, 2008 – (Coleção magistério, Série formação do professor).
CORCINI, Maria José. (0rg) Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo. Pontes, 1999
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo, Cortez, 2008.
GARCIA, Regina Leite. Novos Olhares Sobre a Alfabetização. (org) – 3. Ed. – São Paulo, Cortez, 2008.
MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Educação Ensino Fundamental de 9 anos.
Alfabetizando/Centro de alfabetização, Leitura e Escrita. Belo Horizonte: SEE/MG, 2003. (Caderno do CEALE)
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O Jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.
KRAMER, Sonia. Retratos de um desafio: crianças e adultos na educação infantil. São Paulo: Ática, 2009.
¹ Formada em Pedagogia pela Universidade Federal de Uberlândia.
² Professora da Universidade Federal de Uberlândia.
Contatos: ildete-marques@bol.com.br
[1] Centro de Alfabetização Leitura e Escrita/FAE/ UFMG