Nos Estados Unidos o estudo da Espiritualidade é muito valorizado; não exatamente em termos religiosos, mas sim pelo interesse científico; que encontrou nesse estudo um forte aliado para descobertas incríveis.
Uma delas foi a experiência vivenciada pelo médico psiquiatra Brian Weiss. Ele conta que na época não era um homem religioso e nem acreditava em reencarnação; até que conheceu uma cliente a quem ele chama por Catherine, no ano de 1980.
Quando ela foi ao seu consultório pela primeira vez apresentava sérios problemas psicológicos. O médico, então, recorreu à hipnose, para fazê-la regredir até a infância, “celeiro dos maiores traumas da vida adulta”.
Para sua maior surpresa, em vez de Catherine regredir até a infância, conforme o pretendido, ela regrediu quatro mil anos no tempo; lembrando-se de sua vida, com detalhes, na época em que existiu no Egito Antigo. A história completa dessa experiência, ele conta no seu livro Muitas Vidas, Muitos Mestres.
Foi a partir dessa história que Weiis começou a acreditar na imortalidade da alma e na reencarnação. Aprofundou-se no assunto e passou a usar como seu principal método de trabalho a Terapia das Vidas Passadas – TPV. Divulgando, inclusive, sua técnica a outros profissionais para que pudessem desenvolvê-la.
Essa terapia, o médico explica, não pode ser usada com pacientes psicóticos ou que tenham disfunções celebrais, como o mal de Alzheimer, por exemplo. Mas em pacientes com traumas, problemas psicológicos, medo da morte ou qualquer outro medo, essa terapia ajuda as pessoas vencerem suas dificuldades existenciais e a ter uma melhor qualidade de vida. O mais importante para o psiquiatra é verificar a origem do trauma.
“MINHA EXPERIÊNCIA NA CLÍNICA ME CONDUZ A ACREDITAR NA EXISTÊNCIA DA ALMA”.
“ A TERAPIA DA REGRESSÃO USA O MESMO PROCESSO CATÁRTICO DE QUE FREUD FALAVA”, declara.
Em outro livro que Weiis escreveu: “Só o Amor é Real”, ele se refere sobre as almas gêmeas que se unem pelo amor. Segundo ele, essas almas nem sempre se encontram numa mesma vida, porque isso depende muito da missão para a qual cada uma delas nasceu. Antes de nascer, porém, as almas gêmeas sabem que algum dia se encontrarão.
Além da alma gêmea, na na vida de todos nós existempessoas-chave; são pessoas que encontramos por uma questão de destino. Tais encontros podem acontecer em qualquer lugar; até mesmo dentro de um supermercado, por exemplo.
“São encontros que já estão programados para acontecer e de fato acontecem. Mas o que pode ocorrer depois desse encontro vai depender exclusivamente do livre-arbítrio de cada um. Não há nenhuma obrigatoriedade em manter algum tipo de relacionamento. O foco principal desses encontros é o aprendizado que eles proporcionam”.
Quando uma alma gêmea está num estágio mais evoluído do que a outra, a relação entre elas é bastante difícil. O fato é que todas elas são partes de uma única energia.
“Mas o mais importante é lembrar que todos nós viemos da mesma fonte, da mesma origem”.
“Imaginem uma árvore na qual num galhinho existe apenas uma ou duas folhas. São pessoas muito especiais e muito próximas. Mas nesse mesmo galho existem também outras folhas não tão próximas como as duas primeiras. Em outros galhos há folhas mais distantes; e existem outras árvores que se comunicam através das raízes, mas pertencem à mesma família.”
Como reconhecer a nossa alma gêmea?
“Os indícios para reconhecer a alma gêmea são muitos. Pode ser uma manifestação imediata de familiariedade; ter a sensação nítida que já conhecia determinada pessoa, antes; uma identificação muito grande entre as duas. Há pessoas que até sonham com sua alma gêmea muito antes de conhecê-la”, explica o psiquiatra. “Mas o indício principal é o reconhecimento intuitivo, através do coração ou do olhar. A energia do amor é a energia principal, de onde tudo se deriva até o nosso estado físico”.
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Dr. Brian Weiss é médico diplomado pela universidade de Yale, com especialidade em psiquiatria na Universidade de Columbia. Foi professor de Medicina em várias faculdades americanas e publicou mais de quarenta ensaios científicos, nas áreas de psicofarmacologia, química cerebral, distúrbios do sono, depressão, ansiedade e outros.
É diretor emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Hospital, em Miami. Viaja constantemente para mostrar seu trabalho, além de ser autor de vários livros e colaborar com jornais e revistas.
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