Educação Educação

Conscientização: A proposta de Paulo Freire para a educação

Marcel Alcleante Alexandre de Sousa*

15/10/2011 como http://www.partes.com.br/educacao/artigos/paulofreire.asp

 

Resumo

Marcel Alcleante Alexandre de Sousa é aluno do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: marcelalcleante@yahoo.com.br

Aqui se tomou como tema a educação para Paulo Freire a partir de sua obra Conscientização – teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Procurou-se focar a sua concepção referente à formação de um sujeito. Embora, não lhe seja atribuído a autoria do termo consciência, pode ser notado nessa pedagogia, o valor fundamental do processo educacional entre o alfabetizado e alfabetizando que se difere da educação tradicional. Desse modo, enfatiza-se com este trabalho a importância de uma educação dialógica a qual, segundo Freire, é essencial à alfabetização.

Palavras-chave: Paulo Freire, Método, Conscientização, Educação.

1 – Aspectos introdutórios 

A capacidade de dar atenção aos modos do ser e as ações que se manifestam pela linguagem é o que se entende por consciência. Conscientização, portanto, passa a ser o processo que procura obter a modificação do ser nas suas diferentes dimensões, a saber, o pensar, o falar e o agir. Trata-se de uma relação da alma consigo mesma. A consciência é a possibilidade de conhecer-se de modo direto e infalível passando, a partir disso, a conscientizar-se.

Com isso, este trabalho tem como principal objetivo apresentar a conscientização como parte fundamental do método Paulo Freire para a realização do sujeito. Para isso, é preciso discutir alguns aspectos relevantes dos quais são importantes na compreensão tanto do método como dessa relação conceitual e ideológica. Deste modo, nota-se que esse termo modifica o jeito de pensar tanto dos educadores como dos educandos, pois se passa a alcançar o inesperado que é a conscientização para uma cultura política, social e econômica. A conscientização é eficiente neste aprendizado cultural que tem como objetivo desenvolver a consciência crítica do marginalizado pela sociedade.

No nordeste, segundo a obra Conscientização de Paulo Freire, esse movimento começou no ano de 1962. Foram alfabetizadas 300 pessoas em 45 dias. Pode-se dizer que o método surgiu como proposta de alfabetização para as classes populares, não se privando, portanto, às classes privilegiadas. A pedagógica além de ter sido trabalhada em terras nordestinas também aconteceu no Chile, México, Haiti. Nesta perspectiva, buscar-se-á abordar neste texto, além de uma compreensão do método Paulo Freire, uma abordagem conceitual para a educação no intuito de um melhor entendimento daquilo que diz respeito à educação do alfabetizando através de métodos eficazes e que partem da realidade de cada individuo.

Com isso, evidenciará uma crítica construtiva do método tradicional despertando a oportunidade de uma maior integração pedagógica com o método que pensa no oprimido e investiga meios para reintegrá-lo a sociedade intelectualizada, erudita. O método, nessa abordagem tem seu lugar privilegiado, pois a sua aplicação possibilita compreender melhor o mundo. Para quem não tem uma consciência crítica desenvolvida, passa a ver as coisas a partir de outra ótica, começando por si próprio.

Em virtude disso, acredita-se ser proveitoso compreender a teoria de Paulo Freire acerca da conscientização e, para essa compreensão, utilizar-se-á a obra Conscientização – teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire [publicado no ano de 1980].

Desse modo, a discussão será apresentada a partir de duas seções: a primeira aborda a ideia de que, segundo Freire, a educação acontece através de um processo continuo do educando e educador e a segunda se propõe a apresentar o método freiriano.

2 – A educação acontece a partir de um processo, de um movimento

Para Freire (1980), o ponto central da alfabetização está em construir a educação. Isso é diferente da ideia de que a educação acontece de forma estática, como algo acabado. O interessante não é receber o conhecimento, mas refletir sobre o conhecido e dessa forma, motivar o educando a apreender o significado das coisas partindo pelo que lhe é de fácil acesso. Assim, o projeto para a educação freiriana nasce de uma perspectiva ligada à transformação que acontece a partir do momento em que se começa a construir o saber crítico. Nisso, aqueles que aderem ao processo construtivo educacional adquire uma nova consciência política, religiosa ou cultural passando, portanto, a enxergar no oprimido alguém que carrega uma cultura e um saber próprio. É, por isso, que a palavra conscientização nesse trabalho resulta em uma pedagogia da libertação que se dá com a integração do educando ao mundo político, onde o individuo pode refletir sobre suas ações e suas condições enquanto sujeito num processo de ensino-aprendizagem. Ela favorece uma integração, ou seja, o coordenador de cultura tem por objetivo facilitar a socialização do integrante não objetiva perder de vista o ser particular que há em cada espécie humana. Deste modo, o método proposto contradiz o método tradicional que é monótono tendo como característica geral o ato de depositar. Tais argumentos podem ser analisados a partir das palavras do próprio Paulo Freire. Ei-la:

O professor fala da realidade como se esta fosse sem movimento, estática, separada em compartilhamento e previsível; ou então, fala de um tema estranho à experiência existencial dos estudantes: neste caso sua tarefa é “encher” os alunos do conteúdo da narração, conteúdo alheio à realidade, separando da totalidade que a gerou e poderia dar-lhe sentido (FREIRE, 1980, p. 78-79).

Nesta perspectiva, nota-se que o movimento de construção cultural oferecida pela proposta conscientizatória de Freire, às classes populares, surge como alternativa de desenvolver uma mentalidade madura e reflexiva acerca daquilo que está na sociedade.

Pode se perceber que os números de analfabetos que se instruíram na experiência proposta foram a causa de se acreditar que o problema da ignorância não está apenas no educando, mas também no educador que se fecha para a realidade da educação. Desse modo, é um processo que acontece com a colaboração de ambas as partes.  Então, quando se percebe isso, é preciso refletir sobre as seguintes perguntas: a quem se pode atribuir a culpa do número de analfabetos em nosso país? É culpa somente dos sujeitos oriundos das classes populares? Mas, há interesse em investir nesta classe? O que importa na verdade é o número de alfabetizados? Qual seria o interesse em não se interessar pelo desenvolvimento da razão crítica desses cidadãos? Quando se percebe o processo evolutivo da historicidade dos indivíduos excluídos da classe intelectual se compreende a base de tais indagações.  De onde vem tal exclusão? Para onde irá a exclusão do menor e desfavorecido? Ele não tem sabedoria?

Como fazer para que um aprendiz, que se sente oprimido, compreenda que o que ele já traz consigo não é algo negativo? Eis a tarefa fundamental do educador que tem que ter em mente que “a alfabetização e a escolarização não são práticas neutras, não se alimentam exclusivamente das técnicas por melhores que sejam” (FREIRE apud SCOCUGLIA, 2009, p.10). Mas, sem o desejo pelo desenvolvimento crítico dos indivíduos, a sociedade poderá manipulá-los como quiser. Por isso, é um dos requisitos a ser pensado e objetivado com os resultados educacionais do método Paulo Freire, a conscientização como libertação.

O que se quer especificar é que, para se chegar onde o método propõe, é necessário passar por um processo entre o oprimido e a classe solidária.  O produto destes fará com que o oprimido se liberte e se humanize.

Freire (1980, p. 81) diz que:

O caráter inacabado dos homens e o caráter evolutivo da realidade exigem que a educação seja uma atividade contínua. A educação é deste modo, continuamente refeita pela práxis. Sua duração no sentido bergsoniano da palavra encontra-se no jogo do contrário: estabilidade e mudança.

3 – O método Paulo Freire 

A problemática da educação, assunto que interessa a todos, abre espaços para receber propostas educacionais que tragam a libertação. Esse é a principal coisa que se espera dos métodos pedagógicos. Assim, uma dessas propostas é discutida pelo teórico nordestino Paulo Freire. Ele visa uma metodologia cultural para o desenvolvimento intelectual dos interioranos, aqueles que são excluídos da sociedade por não saberem ler ou escrever e que recebem trabalho desqualificado sendo, portanto, explorados. É importante saber que no aspecto cultural, tanto o que não é alfabetizado como o que se diz alfabetizado apreende devido à valiosa cultura trocada entre os dois. Além disso, há saberes que não podem ser desprezados, pois do alfabetizado e do não alfabetizado, no entanto, não há o que desprezar e sim o que acolher.

A partir disso, Freire desenvolveu um processo educacional destinado ao povo simples. De imediato, nota-se a preocupação dele em associar a libertação de um povo massacrado pela violência intelectual à conscientização dada pelo processo desenvolvido no seu método.

Sabe-se que educar é uma tarefa difícil, porque exige do educador uma dinâmica entre o ensino e a aprendizagem, ou seja, uma troca de valores. Assim, o método Paulo Freire merece toda atenção por ser, não mais um método educacional, mas por se voltar para um povo dotado do saber que é desprezado por uma elite que padronizou o nível intelectual.  O processo de conscientização é a oportunidade em que o aprendiz tem de se inserir nesse mundo e se libertar desse preconceito. Paulo Freire, apesar de utilizar esse conceito, não pode ser considerado o criador desse termo, o mesmo na obra conscientização, diz ser outro o autor dessa palavra.

Acredita-se geralmente que sou o autor deste estranho vocábulo “conscientização” por ser este o conceito central de minhas idéias sobre a educação. Na realidade, foi criado por uma equipe de professores do INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS BRASILEIROS por volta de 1964. Pode-se citar entre eles o filósofo Álvaro Pinto e o professor Guerreiro. Ao ouvir pela primeira vez a palavra conscientização, percebi imediatamente a profundidade de seu significado, porque estou absolutamente convencido de que a educação, como prática da liberdade, é um ato de conhecimento, uma aproximação crítica da realidade (FREIRE, 1980, p. 25).

O vocábulo conscientização tem um significado imenso no desenvolvimento de percepção do que rodeia o alfabetizando. Seu papel está ligado à autonomia. Esta domesticação faz com que o alfabetizando se torne heterodoxo a si mesmo, ou seja, receba de si próprio não mais apenas uma resposta ou apenas uma única concepção e sim se abra ao leque de conhecimentos. Desse modo, começa a desenvolver em si a consciência passando a fazer uma denúncia/anúncio daquilo que o rodeia, por exemplo, injustiças políticas. No processo denúncia/anúncio acontece um fortalecimento daquilo que não ficará apenas no papel, mas uma concretização do compromisso idealizado. “Quanto mais conscientizados nos tornamos, mais capacitados estamos para ser anunciadores e denunciadores, graças ao compromisso de transformação que assumimos” (FREIRE, 1980, p. 28).

Por isso, entende-se conscientização como aquilo que traz a desmistificação de muitos problemas que acontecem pela falta de uma simples leitura. Tais descobertas provocam uma consciência reflexiva que tende ao comprometimento da transformação. Estas transformações surgidas da conscientização dos homens e das mulheres se tornam alfabetizados e críticos mediante a sociedade em que vivem e não meros repetidores de palavras. Este é o fim do projeto que o método freiriano tem como proposta. Diferenciando-se do método tradicional por ser do tipo depósito onde o professor, somente ele, é dono de todo o saber e o aluno, ausente de luz, sendo, portanto, incapaz de construir saber.

O processo educacional freiriano acontece a partir de um desenvolvimento entre professor e o aluno em que os dois constroem o saber. O método tradicional é um desenvolvimento monólogo, enquanto o método Paulo Freire, um diálogo. É, se assim pode ser comparar, uma maiêutica1, pois o educador trabalhará com os seus alunos partindo do que eles já sabem. O trabalho seria desenvolver o que já existe nos educandos. Em resumo “um dos pressupostos do método é a ideia de que ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho” (BRANDÃO, 1991, p. 21 – 22).

Esse modelo de educação pautado no diálogo entre professor e aluno, estabelece uma nova relação, ou seja, o professor passa a ser monitor de um círculo. É circulo porque o termo sala de aula passa a ser chamado círculo de cultura. O conceito disso deve ser compreendido da seguinte forma:

Círculo, porque todos estão à volta de uma equipe de trabalho que não tem um professor ou um alfabetizador, mas um animador de debates que, como um companheiro alfabetizado, pratica de uma atividade como em que todos se ensinam e aprendem […] Cultura por que […] o que o círculo produz são modos próprios e novos, solidários, coletivos de pensar (BRANDÃO, 1991, p. 43 – 44).

Com isso, o método volta-se para o universo vocabular.

A partir do levantamento das “palavras” a pesquisa descobre as pistas de um mundo imediato, configurado pelo repertório dos símbolos através dos quais os educandos passam para as etapas seguintes do aprendizado coletivo e solidário de uma dupla leitura: a da realidade social que se vive e da palavra escrita que a retraduz (BRANDÃO 1991, p. 57, grifo do autor).

  O trabalho que o método propõe está ligado às palavras geradoras a caminho de descobri-las refletindo sobre elas as quais funcionam como instrumentos da alfabetização. Mas, para se chegar a este ponto é preciso despertar o interesse dos novos alfabetizandos, pois surgirá do meio deles as palavras geradoras do qual serão objeto de estudo. Resumem-se a dificuldades sintáticas, semânticas e pragmáticas. Então, faz-se necessário o uso de fichas que tem como função ajudar o monitor e jamais servir como algum imperativo. Nestas fichas estarão as palavras geradoras, suas famílias fonéticas[2]. Ler-se a sílaba mostrando detalhadamente, em seguida se mostra toda palavra. Os conjuntos dos fonemas conduzirão a uma leitura junto de uma reflexão acerca do que está sendo estudando. Com o contato com a primeira palavra geradora é apresentada através das expressões gráficas e orais uma análise da palavra. O método propõe que seja mostrada a palavra sozinha sem o objeto a que pertence o nome, só em seguida recorre-se a palavra, mas separada por sílabas. Esta análise visiológica de toda a estrutura oferecida é caracterizada por famílias silábicas é se chamam ficha de descoberta[3].

Ressalta-se que o processo de ensino é um incentivo ao desenvolvimento crítico do alfabetizando. O resultado de todo este andamento está no conhecimento e reconhecimento que o levará a escrever depositando nisso a importância do método tão experimentado e comprovado como útil.

Os seres humanos são seres sociáveis. Por isso, ninguém consegue viver isolado e se precisa de alguém para ajudar na educação e em outras coisas. Essa idéia de sociedade que é própria dos seres vivos tem leva a dizer e confirmar que ninguém também, no processo freiriano, educa-se sozinho. Esta noção de reciprocidade entre o levantador de questões e aquele que discute estas questões, socializam-se. O objetivo sobre o que é proposto é a educação.

A educação é feita ou conquistada através de métodos, de objetivos. Existe troca de conhecimentos entre a sociedade educativa, ou seja, há um interesse comum em aprender. “Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo” (FREIRE, 1982, p.49). Nesta relação dialogal deve-se levar em consideração o contexto em que se encontram esses sujeitos do conhecimento, porque a educação será construída a partir de suas realidades se capacitando na multiplicidade do saber, saber este construído através da união de saberes, pois tanto o aluno carrega consigo uma bagagem complexa de cultura como também o professor, e essa cultura são usados para educar em ambos os aspectos.

 5 – Considerações finais

Se a educação tradicional exclui o povo no aspecto de considerar indivíduos sem cultura, nota-se que o método freiriano consegue motivar no alfabetizando a consciência crítica. Assim, após a proposta resolutória de fazer com que as pessoas que, jamais tiveram contato com palavras, consigam pelo menos lidar com a leitura se considera um avanço educacional. Pois, foi apresentado um método relevante para o conhecimento pedagógico que trilha caminhos diferentes dos que estão em nossos manuais os quais se apresentam como alheios a realidade em que o educador está.

Assim, o método favorece o crescimento intelectual dos adeptos. Tendo em vista isso, porque não trabalhar o a teoria paulofreiriana nos cursos de licenciatura? Sabe-se que o método de Paulo Freire não é o único que discute estas possibilidades para educação, porém os fundamentos que o sustentam difere de outros teóricos da educação. Em vista disso, não se pode vulgarizar algo que seria proveitoso para os educandários no aspecto de valorizar a cultura de cada indivíduo.

Por fim, o texto nos leva a dizer que a classe oprimida precisa se conscientizar e chegar à conclusão de que é a partir da conscientização de uma alfabetização política e social que a educação flui sob as coisas que os rodeiam.

6 – Referências bibliográficas

 

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. 17 ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

FREIRE, Paulo. Alfabetização e conscientização. In: ___ . Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Tradução de Kátia de Melo e silva. 3 ed. São Paulo: Moraes, 1980. p. 25-56.

____________. Práxis da libertação. In: ___ . Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Tradução de Kátia de Melo e silva. 3 ed. São Paulo: Moraes, 1980. p. 57-95.

___________. Conscientização e libertação: Uma conversa com Paulo Freire. In ___ . Ação cultural para a liberdade. 8 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982, p. 131-142.

___________ . Educação e conscientização. In: ___ . Educação como prática da liberdade. 14 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1983, p.101-123.

SCOCUGLIA, Afonso Celso. Analfabetismo: uma forma de exclusão. Mundo jovem: um jornal de idéias. Porto Alegre, RS, ano 47, n. 400, p.10, 2009.

* Aluno do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: < marcelalcleante@yahoo.com.br >.

1Aqui se leva em consideração aquilo que Sócrates ressalta com a arte da parteira. É importante frisar que Sócrates compara seus ensinamentos à arte de fazer parto. Fala-se assim, porque é necessário ajudar aos educandos a dar a luz a seus próprios conhecimentos. O professor faz no aluno uma espécie de parto.

[2] Junto da imagem está presente o nome correspondente ao objeto estudado. Após esta etapa, o nome, por exemplo, Francisco, estaria divida por sílaba, onde o monitor ou coordenador faria um estudo relacionado com as sílabas fonéticas: Fran-cis-co: 1) fre-fri-fro-fru; 2) co-cu-ca-ce 3) cu-ca-ce-ci. Nisto faria uma leitura apontando o formato das sílabas e gerando outras palavras, por exemplo: cocô, fraco, cacau.

[3] É o produto de todo o processo construído pelo grupo. Tem como estrutura o conjunto silábico da palavra estudada. Paulo Freire faz uma referência a este tipo de ficha, como aquela que estará dotada de todo o processo que está presente em sua proposta de ensino, do qual, caracteriza-se como um processo professor-aluno (alfabetizado-alfabetizando), isto é o resultado de uma construção de todo o trabalho realizado pelos mesmos. Este termo de qualificação foi introduzido pela professora Aurenice Cardoso.

 

Como citar este artigo:

SOUSA, M. A. A. CONSCIENTIZAÇÃO: a proposta de Paulo Freire para a educação. In: Educação. Revista Virtual P@rtes. Outubro de 2011. Disponível em: < …. >. Acesso em __ / __ / __.

Deixe um comentário