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A Linguística e o Ensino de Língua Portuguesa: novas perspectivas metodológicas e novas estruturas de organização das Gramáticas Escolares

Silvio Profirio da Silva e Renata Maria Santos Silva

15/10/2011 www.partes.com.br/educacao/artigos/gramaticasescolares.asp.

 

Silvio Profirio da Silva Graduando em Licenciatura em Letras Português/ Espanhol pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Interessa-se por estudos na área da Linguística e da Educação, focando, sobretudo, no campo da Linguística Aplicada, da Linguística de Texto e da Sociolinguística Variacionista. E-mail: silvio_profirio@yahoo.com.br

RESUMO: O ensino de Língua Portuguesa foi, durante muito tempo, norteado por uma concepção puramente tradicional, que priorizava a abordagem de exercícios de análise e de classificação de termos da Gramática Normativa, a partir de frases soltas, isoladas e descontextualizadas. Contudo, nos anos 80, ocorre uma intensa produção de estudos das Ciências das Linguagem, que ocasionaram mudanças significativas na metodologia do ensino de língua. Este trabalho tem por objetivo abordar as Contribuições/ implicações dos estudos da Linguística para o Ensino de Língua Portuguesa. Decorrente deste, pretende-se, verificar os impactos dos estudos linguísticos na organização estrutural e conteudística das Gramáticas Escolares.

PALVRAS CHAVE: Linguística, língua, ensino, mudança, gramática.

RESUMEN: La enseñanza de la Lengua Portuguesa fue, durante mucho tiempo, guiado por uma concepción  puramente tradicional, por médio de la priorizassem de ejercicio de  de análisis y clasificación de los términos de la Gramática Normativa, a partir de frases sueltas, aisladas y descontextualizadas. Pero, em los años 80, uma intensa producción de estudios de las Ciencias del Lenguaje, que causan cambios significativos en la metodología de la enseñanza de lengua. Este trabajo tiene como objetivo abordar las contribuciones / implicaciones de los estudios de Linguística de la Enseñanza de Lengua Portuguesa. Además, se pretende verificar el impacto de los estudios linguísticos en la organización estructural y conteudística de lãs gramáticas de a escuela.

PALABRAS CLAVE: Linguística, lengua, enseñanza, cambio, gramática.

  1. Introdução 

 

Renata Maria Santos Silva é aluna do Curso de Letras da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. E-mail: renatamariass@hotmail.co

         Segundo Bezerra (2010, p. 39), “tradicionalmente, o ensino de Língua Portuguesa no Brasil se volta para a exploração da Gramática Normativa, em sua perspectiva prescritiva (quando se impõe um conjunto de regras a ser seguido)”. Nessa ótica, o ensino de Língua Portuguesa foi norteado por uma concepção puramente normativa, que concedia primazia ao padrão culto da língua (modelo homogêneo, monolítico e uniforme). Com base nessa concepção de ensino, priorizava-se a abordagem de exercícios de análise e de classificação de termos da Gramática Normativa, a partir de frases soltas, isoladas e descontextualizadas.

         Contudo, nos anos 80 ocorre uma intensa produção de estudos das Ciências das Linguagem, o que vai ao encontro de Santos (2002, p. 1) que diz que  “vários trabalhos, sobretudo a partir de 1980, têm procurado discutir o modo como se vem processando o ensino de língua no Brasil e apontam para algumas questões de nível conceitual e metodológico”. Dentro dessa perspectivas, a década de 80 foi palco da eclosão de diversos estudos da Linguística Contemporânea (Estudos da Corrente Funcionalista, da Linguística de Texto, da Análise do Discurso, da Pragmática, da Sociolinguística etc.). Todos esses estudos ocasionaram mudanças significativas nos parâmetros norteadores do ensino dessa disciplina e, por conseguinte, na prática pedagógica do Ensino de Língua Portuguesa. “Passou-se, assim, a prescrever que a aprendizagem da leitura e da escrita deveria ocorrer em condições concretas de produção textual. Desloca-se o eixo do ensino voltado para a memorização de regras da gramática de prestígio e nomenclaturas” (SANTOS, 2002, p. 30).

         Com isso, o ensino dessa disciplina vem, nos últimos anos, passando por diversas modificações. Uma dessas modificações diz respeito ao uso do texto e do contexto enquanto objetos e unidades de ensino, conforme sinalizam Cardoso (2003) & Santos (2007). É nesse cenário que se fala em Gramática Contextualizada e/ ou Análise Linguística, por meio das quais o tratamento dado aos conteúdos dessa disciplina passa a ser abordado a partir de situações reais de comunicação, o que leva para os bancos escolares “o ensino contextualizado da gramática“, conforme ressaltam Cereja & Magalhães (2005). Ou seja, “o texto considerado no contexto em que se dá a produção do enunciado linguístico” (CEREJA & MAGALHAES, 2005, p. 3). Partindo desse pressuposto, surge, agora uma abordagem de cunho/ teor contextual que aborda termos da gramática inseridos/ inclusos dentro de uma situação comunicativa, ou seja, a fala dos mais diversos atores sociais por intermédio de inúmeros gêneros textuais escritos ou imagéticos [charges, quadrinhos e tirinhas etc.].

         Tendo como pano de fundo a Concepção Dialógica da Linguagem e as contribuições teóricas de Alckmin  (2003), Bezerra (2010), Cardoso (2003), Cereja & Magalhães (2005), Mussalin & Bentes (2003), Travaglia (1997), entre outros, este trabalho tem por objetivo abordar as Contribuições/ implicações dos postulados da Linguística Contemporânea para o Ensino de Língua Portuguesa, mais especificamente, abordando as alterações que ocorrem na metodologia de ensino dessa disciplina em virtude dos reflexos das investigações linguísticas.  Decorrente deste, pretende-se, verificar os impactos dos estudos linguísticos na organização estrutural e conteudística das Gramáticas Escolares, mais especificamente, na Gramática de Cereja & Magalhães (2005).

  1. Mudanças didáticas no ensino de Língua Portuguesa e seus reflexos nas Gramáticas Escolares

                   Conforme dito anteriormente, nos últimos anos e, em especial, nas últimas três décadas, ocorreu uma intensa alteração nos paradigmas norteadores do ensino de Língua Portuguesa e, por conseguinte, uma mudança no enfoque dado aos conteúdos dessa disciplina. Essas modificações provenientes da Linguística e de suas vertentes estão sendo, nos últimos anos, adotadas por diversos livros didáticos e pelas Gramáticas escolares. Surge, assim, um novo enfoque e tratamento dados ao texto, à variação linguística e, sobretudo, à abordagem gramatical (ou Análise Linguística como vem sendo chamada). Esses foram os principais resultados evidenciados a partir da análise da Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação (CEREJA & MAGALHAES, 2005), que serão detalhados logo abaixo.

TRATAMENTO DADO AO TEXTO: Percebeu-se na gramática em tela uma abordagem, pautada em uma perspectiva textual e contextual, que tem por objetivo levar o leitor a compreender e interpretar diversos gêneros/ tipos de texto a partir de diversas estratégias de leitura. Um dos aspectos mais solicitados, refere-se ao ato de identificar o objetivo do gênero textual ou, também, a intenção e os propósitos comunicativos do autor. Além disso, nas atividades propostas por esse manual didático, o leitor é levado a trabalhar com os diversos aspectos do gênero/ tipo textual, ou seja, fatores internos e externos, tais como: a data da publicação, o veículo onde foi publicado [revista, jornal, livro, site, etc.], o título do texto. Em outras palavras, “os chamados fatores de contextualização ou Contextualizadores – assinatura, localização, data, elementos gráficos, título, início, autor” (LINS & LUNA, 2002, p. 4). Todos esses aspectos textuais auxiliam na compreensão textual, o que está em sintonia com Lins & Luna (2002, p. 10) que dizem que a atividade de leitura,

“compreende da parte do produtor de textos, um “projeto de dizer”; e da parte do interpretador (leitor/ouvinte), uma participação ativa na construção do sentido, por meio da mobilização do contexto, a partir de pistas e sinalizações que o texto lhe oferece. Produtor e interpretador do texto são, portanto, “estrategistas”, na medida em  que, ao jogarem o ” jogo da linguagem” , mobilizam uma série de estratégias – de ordem  sociocognitiva, interacional e textual – com vistas à produção do sentido”.

         Essa perspectiva oriunda dos postulados da Linguística Textual, também, vai ao encontro de Feres (2002, p. 3), que diz que concebe a prática da leitura enquanto “construção de sentido do texto através de suas marcas superficiais e das relações extralingüísticas que o texto mantém com a enunciação e com os outros textos de uma cadeia discursiva”.

TRATAMENTO/ ESPAÇO DADO À VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: Percebeu-se, no manual didático em questão, a abordagem das variantes linguísticas, ou seja, a forma como a língua muda em decorrência de diversos fatores, tais como: o grupo social, o tempo, a profissão, o espaço geográfico, o sexo, a etnia e a situação comunicativa. Segundo Cardoso (2003, p. 28), “a língua, falada em um país não é um sistema homogêneo, mas um complexo de variedades determinadas por fatores, regionais e situacionais”. É nesse sentido que a estrutura dos mais recentes manuais didáticos é norteada por uma concepção de heterogênea de língua, o que culmina na abordagem das variedades linguísticas [inclusive, as menos prestigiadas socialmente]. Esse posicionamento reflete-se, também, na Gramática de Cereja & Magalhães (2005). Esse manual contempla as variantes linguísticas e seus tipos.

         O primeiro tipo é “a Variação Dialetal (ou Dialetos)”. Nesse tipo, a mudança na língua ocorre em virtude de aspectos: sociais (classe/ grupos), regionais (espaço geográfico), temporais, faixa etária, profissionais, étnicos, etc. Uma ocorrência que pode ilustrar esse conceito é o fato de alguns objetos terem seus nomes alterados em decorrência da região (espaço geográfico) onde ocorrem. São exemplos disso: Charque (Nordeste)/ Carne seca (Sudeste), Jerimum (Nordeste)/ Abobora (Sudeste), Macaxeira (Nordeste)/ Aipim, mandioquinha, mandioca (Outras regiões), etc. Além desse caso, podemos citar a diferenciação na linguagem feminina e masculina, a diferenciação na linguagem de pessoas de idades diferentes, a diferenciação na linguagem profissional (entre um advogado, um médico, um policial, um operador de telemarketing, etc.), a diferenciação na linguagem dos grupos (entre os skatistas e os emos).

         O segundo tipo é “a Variação de Registro (ou de Estilo, Estilística, Situacional)”. Nesse tipo, a mudança na língua acontece em vista da situação comunicativa, ou seja, o falante adéqua sua fala por conta do momento comunicativo (ouvinte). Por exemplo, a linguagem que utilizamos em momentos informais (conversas com parentes, vizinhos, amigos etc.) não é a mesma que utilizamos em momentos que requerem os usos formais da língua (apresentação, entrevista de emprego etc. Todos esses aspectos são abordados por ALKMIM (2003) e por TRAVAGLIA (1997).

         Em geral, os momentos informais permitem construções que fogem da Gramática Normativa. O que está em sintonia com Cardoso (2003, p. 28), que diz “as variedades linguísticas devem ser utilizadas de maneira diferenciada, de acordo com a situação de comunicação”. Para contemplar esses fenômenos linguísticos, a Gramática de Cereja & Magalhães (2005) lança mão de inúmeras situações reais de comunicação (diálogos, quadrinhos, tirinhas, etc.) que retratam a diferenciação da linguagem em função de diversos fatores.

         Conforme Silva (2011, p. 5), “durante décadas, o ensino de Língua Portuguesa esteve centrado, predominantemente, na abordagem da Gramática Normativa. Com base nesse enfoque, a prática docente dessa disciplina voltou-se para a abordagem das variantes formais (o padrão culto da língua), o que constituía o dialeto de prestígio“. Por essa razão e pelo fato de serem concebidos como erros, todos esses fenômenos não eram abordados na metodologia de ensino de língua. No entanto, a Linguística, por meio de suas teorias, descreve, explica e esclarece diversos fenômenos e escolhas linguísticas, o que está em sintonia com Fonseca & Fonseca (1977, p. 16), que dizem que essa “ciência lança luz sobre diversas interrogações”.

ABORDAGEM GRAMATICAL: Percebeu-se, no manual didático em foco, uma abordagem gramatical centrada, predominantemente, no texto, no discurso e nos efeitos de sentido propiciados pela dimensão contextual-discursiva. Com isso, “volta-se a atenção para os aspectos discursivos da linguagem”  (SANTOS, 2002, p. 3), amparando-se, assim, em uma metodologia de cunho reflexivo que se volta para a abordagem da gramática de forma contextualizada. Como exemplo de Gramática Contextualizada, aponta-se as figuras abaixo. Nessas figuras, ocorre o uso de pronomes demonstrativos relacionados ao texto. Em outras palavras, o uso de pronomes anafóricos e catafóricos. Na primeira imagem (esquerda), ocorre a utilização do pronome anafórico (anterior/ retrospectivo), que tem como referente textual algo que foi mencionado anteriormente e, na segunda imagem (direita), ocorre o uso do pronome catafórico (posterior/ prospectivo), que tem como referente textual algo que ainda será mencionado posteriormente no texto. Contudo, nesta ilustração, é usado o pronome NISSO, quando deveria ser utilizado o pronome NISTO que apontaria para a imagem. Percebe-se, também, que o exercício proposto na gramática em tela tem por objetivo levar o aluno a perceber a diferenciação no uso de tais pronomes.

         De acordo com Santos (2002, p. 30-31) “desloca-se, assim, o eixo do ensino voltado para a memorização de regras e nomenclaturas da gramática de prestígio, para um ensino cuja finalidade é o desenvolvimento da competência lingüístico-textual, isto é, o desenvolvimento da capacidade de produzir e interpretar textos em contextos sócio-históricos verdadeiramente constituídos”.  Diante desse quadro, surgem novos enfoque e  tratamentos dados aos conteúdos dessa disciplina tendo como uma perspectiva textual, contextual e discursiva. Não se pode esquecer o espaço que é dado à multiplicidade de variação da língua, ou seja, a abordagem das diversas variantes da língua. Aspecto este que nem sempre esteve presente nos manuais de gramática.

  1. Metodologia

         Para realização deste trabalho, foi realizada pesquisa de cunho bibliográfico acerca das Correntes da Linguística Contemporânea e seus pressupostos. Em seguida, foi realizada análise da Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação (CEREJA & MAGALHAES, 2005) com o propósito de identificar os reflexos das teorias linguísticas.

  1. Considerações Finais  

        A partir dos estudos realizados, foi possível perceber que os mais recentes manuais didáticos [os livros didáticos e as gramáticas escolares] vêm, cada vez mais, aderindo aos pressupostos das teorias linguísticas, empregando, assim, os resultados dos estudos das Ciências da Linguagem na estrutura organizacional desses manuais. O que culmina em novos enfoques e tratamento dados aos mais diversos fenômenos linguísticos. Contudo, não afirma-se, nesta escrita, que essas alterações estejam em todos esses manuais, mas, na grande maior parte deles.

                   Nesse sentido, a Linguística contribuiu para uma nova compreensão do que é ensino de Língua Portuguesa. O que, por sua vez,  ocasionou diversas modificações no objeto, na metodologia de ensino dessa disciplina, o que, por conseguinte, ocasionou inúmeras alterações na organização estrutural e conteudística dos livros didáticos e das gramáticas escolares.

  1. Referências

 

ALKMIM, T. M. Sóciolinguística. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A. C. (orgs.). Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2003.

 

BEZERRA, M. A. Ensino de língua portuguesa e contextos teórico-metodológicos. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. . (Org.). Gêneros textuais & ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2010p. 39-49.

 

CARDOSO, S. H. B. Discurso e Ensino. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

CEREJA, W. R. ; MAGALHÃES, T. C. . Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 2005.

FERES, B. S. . Estratégias de leitura, compreensão e interpretação de textos na escola. In: Anais do VI Congresso Nacional de Lingüística e Filologia, Rio de Janeiro/ RJ, CiFEFil, 2002. p. 115-115. Disponível na World Wide Web: < http://www.filologia.org.br/vicnlf/anais/caderno06-08.html>.

FONSECA, F. I. ; FONSECA, J. . Pragmática Linguística e Ensino de Português. Coimbra: Almedina, 1977.

LINS, G.; LUNA, M. J. M. . A contribuição da Lingüística Textual no processo de indexação. In: Anais do XII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 2002, Recife. CD ROM, 2002. p. 15-15. Disponível na World Wide Web: < http://www.sibi.ufrj.br/snbu/snbu2002/oralpdf/51.a.pdf>.

SANTOS, C. F. . O ensino da leitura e a formação em serviço do professor. Revista Teias, Rio de Janeiro, ano 3, v. 05, n. jan/jun, p. 29-34, 2002. Disponível na World Wide Web: < http://www.periodicos.proped.pro.br/index.php?journal=revis
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_____ . A Formação em Serviço do Professor e as Mudanças no Ensino de Língua Portuguesa. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, SP, jun. 2002, vol. 3, no. 2, p.27-37. Disponível na World Wide Web:
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_____ . Letramento e ensino de História: os gêneros textuais no livro didático de História. In: Anais do 4º Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros Textuais – Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, Santa Catarina, 2007. Disponível na World Wide Web:<http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem
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SILVA, S.  P. . Linguística, Língua e Ensino: o livro didático adotado pelo MEC e as novas perspectivas para o ensino de Língua Portuguesa. Revista P@rtes (São Paulo), v. Ago., p. 00-00, 2011. Disponível na World Wide Web: < http://www.partes.com.br/educacao/linguistica.asp>. ISSN 1678-8419.

TRAVAGLIA, L. C. . Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1 e 2 graus. São Paulo: Cortez, 1997.

 

Imagem 1. Exemplo de Gramática Contextualizada, por meio de gêneros textuais imagéticos (charges, tirinhas, propagandas, imagens, ilustrações etc.). In: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. . Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 2005.

Imagem 2. Gramática analisada

  

# ________________* Aluno do Curso de Letras da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Foi, durante três anos, bolsista do Programa Conexões de Saberes da UFRPE, no qual desenvolvia, em Escolas da Rede Estadual de Ensino, Oficinas de Leitura, Interpretação e Produção de Textos voltadas ao Vestibular das Universidades Federais em Pernambuco. E-mail: silvio_profirio@yahoo.com.br** Aluna do Curso de Letras da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. E-mail: renatamariass@hotmail.com

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