O tema do impacto ambiental do consumo se tornou uma questão de política ambiental relacionada às propostas de sustentabilidade. Consumidores conscientes e bem informados são capazes de escolher produtos e serviços menos prejudiciais ao meio ambiente. Após a Conferência Rio92, o debate sobre a relação entre consumo e meio ambiente ganhou nova dimensão e importância progressiva.
Consumo sustentável, direitos e deveres dos consumidores, a relação entre publicidade e consumo, e o papel determinante dos consumidores para melhoria de produtos e sua manutenção nas prateleiras entram na pauta.
Consumo sustentável significa consumir só o que precisamos para sobreviver. Precisamos consumir de forma diferente, com mais eficiência e adquirindo produtos de qualidade e que tenham uma vida útil.
É um processo de construção de cidadania. Seja consumo verde, consumo sustentável, consumo consciente, consumo ético ou consumo responsável, o que importa é a cidadania do consumidor. Uma nova cultura se forja quando o consumidor vira cidadão.
O consumidor quanto de posse de informações importantes sobre produtos e empresas opta pelas empresas mais sustentáveis e comprometidas com o meio ambiente.
O custo desses produtos ainda é alto para as empresas, porém, na medida em que o número de pessoas com essa postura se amplia, a tendência é que o custo fique mais competitivo.
Se através da informação conseguirmos que nossas crianças e jovens tenham acesso sobre hábitos saudáveis de consumo, principalmente no processo de formação escolar, estaremos construindo uma nova geração de consumidores mais conscientes. Evitar o consumo desenfreado e inadequado é fundamental. Se quebrarmos o círculo vicioso que prega que felicidade e qualidade de vida está só e então somente associada à conquista material estaremos ajudando a quebrar o paradigma de que o “cidadão é reduzido ao papel de consumidor” e produzindo um novo estilo de vida sustentável.