Turismo

Metodologia Aplicada ao Turismo no Meio Natural: estudos do livro de Roberto C. Boullón

Nicolas Floriani, Melânia Zampronho Ferronato

publicado em 05/07/2011 como www.partes.com.br/turismo/metodologiaaplicada.asp

 

Melânia Zampronho Ferronato, Bacharel em Turismo pela Unicentro, Irati-PR, Mestranda em “Gestão do Território” pela UEPG.Bolsista Fundação Araucária

Resumo

A investigação dos atributos estéticos da paisagem remete ao estudo da percepção e representação espacial, qualificando, assim, os espaços. O presente trabalho tem como ideal apresentar análises de dados metodológicos do Livro Planejamento do Espaço Turístico de Roberto C. Boullón, ocorrendo uma reflexão no ato de apreciar e vivenciar a paisagem.

Palavras-chave: metodologia, paisagem e percepção.

Resumen

Investigación atributos estéticos de paisaje se refiere al estúdio de la percepción y representación espacial, calificación los espacios. El presente trabajo tienes el regalo ideal metodología de análisis de datos del libro Planificación del Espacio Turistíco, Roberto C. Boullón, que ocurren uma reflexión em acto de apreciar y la experiencia de la paisaje.

Palabras-clave: metodogía, paisaje y  la percepcíon.

 

INTRODUÇÃO

Os signos da paisagem são atributos qualificados pelo indivíduo que percebe o espaço, isto é, subjetivamente representa a paisagem e, em base a sua matriz sociocultural, impondo valores e sentidos ao espaço.

Destacadamente, o ato de apreciar e vivenciar a paisagem inclui também variáveis estéticas (inerentes ao indivíduo, mas também culturalmente condicionados) marcantes na definição de atrativos turísticos. Portanto, a investigação dos atributos estéticos da paisagem remete ao estudo da percepção e representação espacial, qualificando, assim, os espaços.

No momento a intenção é de verificar itens da bibliografia utilizada do livro Planejamento do Espaço Turístico, de Roberto Boullón, que possam engrandecer a pesquisa de pós-graduação em geografia, no Mestrado em “Gestão do Território”. Para que assim, com a discussão teórica e a metodologia consiga assegurar o quão importante é este estudo do Boullón para o Turismo.

Há a necessidade de detalhar questões problemáticas que são feitas a todo o momento na pesquisa, como: a avaliação da paisagem pode vir a ajudar no desenvolvimento de cidades junto aos órgãos públicos e privados? O que toda a pesquisa pode trazer a qualquer comunidade e até mesmo o turismo?

Justifica-se que este trabalho é de extrema importância para a academia e para os municípios, pois apoiam no engrandecimento local, tanto no viés do planejamento municipal quanto do turismo e da geografia. Tentando sempre se encaixar ideias e ações para a comunidade local, meio e os turistas.

DEBATES TEÓRICOS

Boullón (2002, p.116) caracteriza a paisagem como “(…) uma qualificação estética outorgada aos elementos que constituem o meio ambiente natural.” Avaliando com alguns critérios sua beleza e elementos que chamam mais atenção. Boullón (2002, p. 119) salienta que existem dois tipos de paisagem a natural ou virgem e a urbana ou cultural e que

a existência de ambos os tipos de paisagem […] depende da presença de um observador sensível colocado diante de um ambiente natural ou de um ambiente urbano. Sem o homem, a paisagem desaparece; mais isso não quer dizer que a paisagem se esfume e se recomponha magicamente com a ausência ou a presença do homem; naturalmente, quando este se retira, ali permanece o ambiente natural e a cidade. O que queremos dizer é que a paisagem se vai com o observador porque não passa de uma idéia da realidade que este elabora quando interpreta esteticamente o que está vendo (BOULLÓN, 2002, p. 119)

O meio natural deve ser observado como produto da interpretação de transformação e, neste caso, delineando a geografia humana. Segundo Milton Santos (apud RUA 2007, p.14) “a natureza é o continente e o conteúdo é o homem, incluindo seus objetos, ações, crenças, desejos realidade esmagadora e as perspectivas. Rua (2007) articula que a natureza marca a mudança na história humana do meio, e o homem é o fator geomorfológico, geológico, climático. O homem consegue a modificação das características locais, podendo causar dados irreversíveis ao território, pensando na ideia de cultura. Segundo Sauer (1998, p.56) “por meio das culturas faz uso das formas naturais, em muitos casos alterando-as, em alguns, destruindo-as.”

A paisagem, desvinculável da ideia de natureza e espaço, é constantemente refeita de acordo com os padrões locais de produção, da sociedade, da cultura, com os fatores geográficos e tem importante papel no direcionamento turístico. Não se trata de dizer que ela seja a única forma de atração, mas que pesa muito no contexto de outros fatores (meio de hospedagem, bons preços etc.). O turismo depende da visão. (YÁZIGI, 1998).

DESCRIÇÃO METODOLOGICA DO LIVRO PLANEJAMENTO DO ESPAÇO TURISTÍCO DE ROBERTO C. BOULLÓN 

Os itens da bibliografia de Boullón iniciam-se com o tópico análise da paisagem. Segundo Boullón (2002, p.124), com uma grande quantidade de informação sobre o ambiente natural, descreve fatores como: topografia, tipo de vegetação, clima, habitat, propriedades da paisagem, tipos de paisagem, descrição da paisagem, componentes sensoriais da paisagem, visualização e promoção da paisagem e capacidade e limite da paisagem.

A topografia (relevo do terreno, morfologia do terreno),refere-se às diferentes formas que a crosta terrestre pode assumir, sendo um dos extremos a planície e outro as altas montanhas, passando por uma série de formações intermediárias que, por sua singularidade, podem-se transformar no elemento paisagístico (…).”

O tipo de vegetação, (original e plantada) “nas paisagens abertas que abrangem um panorama extenso, atua como a “vestidura” da topografia e pode representar o elemento principal para as visões próximas que se têm quando se entra e circula (…).”

O clima (situações atmosféricas perceptíveis) (…), “serve para conhecer em que época do ano e a que hora do dia cada paisagem encontra sua plenitude estética. Por outro lado, o clima pode mudar o aspecto de uma paisagem, até fazê-la perder suas qualidades, como ocorre com a neblina ou com as nuvens, (…).”

(…) o conhecimento do habitat (efeitos da ação do homem e condições de habitabilidade do mundo biótico)é necessário porque, graças a ele, a informação se enriquecerá e mostrará, por um lado, as formas de vida de cada lugar e seu efeito sobre a natureza e, por outro, as condições ecológicas requeridas pelas espécies selvagens e plantas autóctones para sua existência”.

Na etapa visão da paisagem uma citação de Boullón (200, p.128) deixa clara a relação homem natureza. Sendo

Como na natureza as partes aparecem integradas a um conjunto, o cérebro humano, por não estar acostumado a processar informação tão complexa, capta a paisagem como um todo*, mas de uma forma difusa, de tal modo que as imagens que lembra não conseguem estabelecer as diferenças e as semelhanças que lhe permitem identificar o que viu, nem mesmo nas fotografias que uma mesma pessoa tirou.

Continua Boullón (2002) explicando ainda que o homem urbano de aos elementos um significado distinto que eles têm relacionado com seu meio quando se analisam todos juntos. Isso faz com que haja dificuldade para memorizar o que vê e explica. Cita o mesmo autor (2002, p.128) “o mecanismo da visão, tende, em primeira instância, a perceber os objetos como agrupamentos, para, em seguida, em função da sua experiência, descobrir as partes que o compõem.” Portanto, com as analises do autor deixa claro que as dificuldades que o homem enfrenta em interpretar a visão da paisagem, com suas características difusas, contendo diferenças e semelhanças tende a de alguma maneira perceber o objeto de uma forma grupal para posteriores descrever as partes que a compõe.

As propriedades da paisagem, também para Boullón (2002, p.129 e 130) contêm os itens: diversidade, repetição, unidade e mudança.

Diversidade “que depende da quantidade de componentes, visualmente diferenciáveis dos diversos pontos de vista dos quais se podem contemplar uma paisagem. A análise da diversidade é um dos indicadores básicos para definir os percursos e os mirantes de uma paisagem.”

Repetição “que indica a presença reiterada de uma forma ou motivo natural em tal grau que cheguem a dominar a cena.”

Unidade “que se refere ao equilíbrio visual dos componentes de uma cena. A unidade de uma paisagem é um dos valores da natureza que mais dificultam sua leitura às pessoas não treinadas na captação da diversidade.”

Mudança “faz função as matrizes que uma mesma paisagem adquire conforme as horas do dia e os dias do ano.”

Verificando os tipos de paisagem Boullón (2002, p.130) classifica em homogêneas e heterogêneas, portanto

As paisagens homogêneas são as que, como as planícies ou mar, estão integradas por muito poucos elementos e apresentam a vantagem de que sua leitura é simples, mas também o duplo inconveniente de que é muito difícil diferenciá-las e reconhecê-las e que, por sua monotonia, fazem com que o turista comum que permanece longo tempo nelas acabe por se entediar. Por sua vez, a paisagem heterogênea são formadas por uma grande quantidade de elementos, o que embora consiga prender a atenção do observador, dificulta sua interpretação e memorização.

Pode ser verificado que não somente Boullón descreve os tipos de paisagem perante o turismo, mas também Mário Carlos Beni. A classificação homogênea e heterogênea é igual, agora quando parte para os tipos e subtipos, se diferem, toda a comparação já foi feita no referencial bibliográfico da pesquisa.

Há três fatores que contribuem para a descrição da paisagem, a saber: estrutura, forma nítida e diferenciação.

A estrutura para Boullón (2002,p.133) “é a lei de distribuição, disposição e organização das partes que integram a cena natural que se observa. Geralmente é determinada pelo relevo, que é o principal elemento visual de identificação de uma paisagem.”

As formas nítidas para Boullón (2002,p .134) “são partes mais visíveis ou identificáveis, e, por sua própria notoriedade, qualificam o tema da paisagem. Uma forma nítida pode ser constituída por coisas tão diferentes entre si como o cone de um vulcão, um lago ou uma flor.”

A diferenciação para Boullón (2002, p.135) “apóia-se em uma relação entre a paisagem e o observador, que surge quando a permanência aumenta e a observação se aguça, o que permite descobrir suas partes secundárias.”

Os Componentes Sensoriais da Paisagem são mais uns dos itens analisados por Boullón (2002, p.136) na analise da paisagem natural, portanto ele explica que “como o homem faz contato com o mundo exterior por meio dos sentidos, essa experiência depende, obviamente, de sua capacidade sensorial.” Assim, Boullón (2002, p.141) cria uma tabela com os componentes sensoriais das imagens da paisagem natural

Tabela 1: Componentes sensoriais da paisagem

Categoria Exemplo
1.      As formas Das plantas, dos lagos, dos rios, dos bosques, das planícies, dos animais, das nuvens etc.
2.      O cheiro Das flores, das plantas, das árvores, das lavouras, da terra, do mar, do ar etc.
3.      A cor Das flores, das árvores, dos prados, do céu, das nuvens, dos cultivos, da terra, das rochas, da neve etc.
4.      A luz Os brilhos, os reflexos, as transparências, as sombras, as opacidades etc.
5.      A textura Do solo, da água, dos troncos, das folhas, das flores etc.
6.      Os sons Da água, do gelo, das folhas, dos pássaros, dos insetos, dos ventos etc
7.      A temperatura Do sol, do ar, da água, da areia, da neve, à sombra, sob um bosque etc.
8.      A atmosfera Da neblina, dos amanheceres, dos pores-de-sol, da umidade etc.

Fonte: a autora com base no livro Planejamento do Espaço Turístico

Boullón (2002, p.141) afirma que com as análises

até agora não foi exequível, ao menos para nós, estabelecer todas as situações possíveis, uma ordem que fixe a importância e a sequência com que se compõem as imagens, pois essa ordem muda segundo o tipo de paisagem e a posição do observador em relação a ela.

Portanto, com as interpretações dos tipos de paisagem analisadas no referencial teórico e com a determinação do observador na posição correta parte-se para a verificação do item Visualização da Paisagem, onde Boullón (2002, p.149) comenta que “casa paisagem é um fator singular cujo valor não se mantém constante em toda sua extensão. Ao percorrê-la, sempre encontraremos, como se disse, locais onde se expressa com maior esplendor e beleza.”

Boullón (2002) explica ainda que a luz é uma das principais interferências na captação da paisagem, pois consegue iluminar a cena e fatores que compõe o espaço e elementos entre eles. Distinguem-se quatro situações que produzem imagens diferentes de uma paisagem, são para Boullón (2002, p.149)

Luz frontal: ilumina todo um campo visual e permite apreciar a profundidade.

Contraluz: desenha os perfis das formas que se recortam contra o céu, destaca mais os perfis que os detalhes e deixa ver as transparências.

Luz vertical: ilumina cada parte, mas com a pedra das sombras lançadas, com o que às vezes a paisagem se “achata”.

Luz rasante: mostra as texturas dos planos e as formas iluminadas desse modo.

Continuando o mesmo item ainda verifica tipo de paisagem aberta e fechada.

A paisagem aberta para Boullón (2002, p.151) é “(…) muito simples, integrada por uma árvore e uma encosta. (…)” Continuando ele afirma ainda que algumas de interesse para o turismo, as heterogêneas, em qualquer sentido que se olhe, de vários formatos, que permitem contemplar sua profundidade, onde a visão capta melhor a extensão, ao passar de uma forma a outra chegando à linha do horizonte. Já a paisagem fechada para Boullón (2002) comenta que as dez modalidades sensoriais, onde se está perto das coisas, podendo aproximar-se e até tocá-las.

Portanto Boullón (2002, p.153) conclui que “em uma paisagem aberta pode-se ver tudo em um instante, mas sem apreciar os detalhes que aparecem em uma paisagem fechada.” Ainda verifica que, tanto na aberta quanto na fechada têm estrutura, forma nítida e diferenciação.

Seguindo para a próxima etapa da metodologia a Imagem da Paisagem específica o processo de formação de imagem que se origina no contato do sujeito com o meio natural (objeto), onde o cérebro elabora os dados até forma uma imagem dessa realidade, necessitando de tempo para definir uma imagem completa. Passando para uma visão mais aguçada selecionar o melhor campo visual, procedimento no meio natural pela qual recebe o nome de pré-imagem. É, pois mediante sentidos e vontade ativa a percepção, carregando significados e sendo armazenados na memória. Já tendo a informação, consegue controlar sua atenção, podendo possivelmente que a memória participe e aporte as imagens-lembranças de algum lugar conhecido, tendo assim uma possível comparação, verificando as semelhanças e as diferenças que engrandecem a imagem que esta elaborando. (BOULLÓN, 2002)

Para Boullón (2002, p.156)

(…) “a paisagem natural não pode ser captada de uma só vez, mas que se vê no tempo, e deslocando-se mediante observações sucessivas que fornecem, cada uma delas, fragmentos da realidade. A esse quesito da visão, que inclui o conceito de espaço-tempo ou quarta dimensão, chamaremos visão em série.”

Processo de formação de imagens da paisagem segundo Boullón (2002, p.156)

Figura 1: Formação de imagens da paisagem


Fonte: a autora com base no livro Planejamento do espaço turístico de Roberto Boullón.

Continuando será descrito agora as Formas de Ver da Paisagem Natural onde é interpretado os três tipos de pessoas (turistas) que visitam o ambiente natural. São eles: espectador, agente e agente-observador.

Para Boullón (2002, p.158-159) o turista espectador é “aquele que se mantém fora da paisagem e se limita a observá-la dos diversos pontos de vista oferecidos pela estrada na qual transita.” Na verdade mantém uma relação sempre distante e passageira; Já Boullón (2002, p.158-159) diz que o turista agente “incorpora-se a paisagem, mas para praticar algum esporte como o esqui, a motonáutica ou o surf.” Analisando esse tipo de turista pode dizer que ele tem uma percepção menor da paisagem do que o turista-espectador, pois não é a paisagem que influenciou para ele estar no local, a imagem-lembrança será sempre apagada. (BOULLÓN, 2002)

E o terceiro caso o turista agente-observador inclui duas situações: a do visitante que entra e permanece na paisagem e a do turista que pratica esportes ou outras atividades. Fazendo com que o turista permaneça na localidade mais tempo ele pode se familiarizar com o meio, fazendo tudo sem pressa. (BOULLÓN, 2002)

Assim, foi apresentada a metodologia de análise da paisagem no meio natural, onde conseguiu verificar os tipos de paisagem, as formas de vê-lá, a imagem que representam, componentes sensoriais e tantos outros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A necessidade de detalhar questões problemáticas foram feitas na pesquisa, sendo, se a avaliação da paisagem pode vir a ajudar no desenvolvimento de cidades junto aos órgãos públicos e privados? O que toda a pesquisa pode trazer a qualquer comunidade e até mesmo o turismo?

O ato de apreciar a paisagem, analisar suas variáveis estéticas remete ao estudo da percepção e representação espacial do homem no meio, tendo como foco a quantificação dos valores subjetivos que os indivíduos apregoam e as mudanças temporais na paisagem influenciam em grande quantidade.

A ordenação de elementos como um planejamento breve e relação comunidade – órgãos públicos é uma necessidade para que nenhum dano local ocorra. Verificar o apanhado histórico de um local também, pois, descobre todo o sentimento e significado colocado em cada construção e mesmo uma árvore, além de grande significado emocional que esses itens causam à população.

Com a verificação dos itens principais da metodologia de pesquisa do livro Planejamento do Espaço Turístico, de Roberto Boullón deduz-se que o artigo tem muito a acrescentar à academia e que será de grande valia a continuação de estudo, na pesquisa de dissertação de pós-graduação, solicitada pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Portanto conclui-se que as questões estão a todo o momento sendo explicadas e respondidas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BOULLÓN, R. C. Planejamento do espaço turístico, Edusc, Bauru-SP,2002;

RUA, J. Paisagem, espaço e sustentabilidade: uma perspectiva multidimensional da geografia, Rio de Janeiro: Ed. PUC-RIO,2007;

SAUER, O. A morfologia da paisagem. In: CORRÊA; ROZENDAHL (orgs.)

Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: EDUERJ,1998;

YÁZIGI, E. A.(org.). A importância da paisagem. In: YÁZIGI, E. A. Turismo e paisagem. São Paulo: Contexto,2002.

 

Profº Dr. Nicolas Floriani é Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR). Fez doutorado sanduíche no Laboratoire Dynamiques Sociales et Recomposition des Espaces (ParisX). Mestre em Ciências do Solo e Engenheiro Agrônomo ambos pela UFPR. Prêmio Nacional Melhor Tese em Ambiente e Sociedade (ANPPAS, 2008). Professor Adjunto da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua como professor no Programa de Mestrado em Gestão do Território (UEPG) e como pesquisador colaborador do Centro de Estudios del Desarrollo Regional y Local (CEDER, ULagos, Chile)

 

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