Educação Continuada é aliada para conquista de emprego e
avanço na carreira em tempos de crise econômica
*Sérgio de Souza Carvalho Júnior
A inclusão digital nunca se fez tão necessária nos dias de hoje. De acordo com IBGE, mais de 70% dos brasileiros nunca frequentaram cursos de qualificação e 66% dos desempregados jamais passaram pelo ensino profissionalizante. Mas em períodos de crise financeira, ingressar em cursos com foco em Educação Continuada é uma alternativa essencial para se manter no mercado de trabalho, conseguir o primeiro emprego ou uma recolocação profissional, conquistar promoções e impulsionar a carreira na empresa em que atua.
Com o colapso econômico, as duas frentes mais afetadas da estrutura organizacional foram o “alto escalão” e o pessoal do “chão de fábrica”, em que o funcionário sem qualificação foi demitido, assim como muitos diretores e gerentes. Por isso, atualizar-se e aprimorar os conhecimentos nunca foram atitudes tão prioritárias como hoje. O contexto atual é gritante. De acordo com dados oficiais, 53% dos alunos matriculados no Ensino Fundamental e 27% dos alunos do Ensino Médio também nunca utilizaram computador.
Todos sabem que as empresas exigem cada vez mais colaboradores capacitados. Dessa forma, a realização de cursos como o de aplicativos (Word, Excel, Power Point), de assistente administrativo, secretária administrativa, entre outros ligados à Informática e Tecnologia da Informação, são ideais. Mesmo com a crise, o profissional de base, devidamente qualificado, encontra hoje novas vagas, ao contrário do gerente que enfrenta maior dificuldade pelo alto salário e posição que ocupava.
A situação é clara: existem vagas, mas não há candidatos qualificados para ocupá-las. Números recentemente divulgados mostram que 12% das empresas em 2008 recrutaram profissionais de TI, porém, 85% delas tiveram um processo demorado por falta de qualificação deste profissional na área. Esse cenário comprova que, em qualquer situação, a capacitação será bem vista pelos departamentos de Recursos Humanos. O aluno que realmente quer fazer um curso profissionalizante de peso tem todas as condições de alçar voo na carreira e vida pessoal.
Outros registros apontam que 65% dos alunos que terminaram cursos de qualificação, conseguiram entrar no mercado de trabalho. Para acompanhar esse cenário, por que não se posicionar profissionalmente como Operador de Sistemas, Assistente Administrativo, Web Designer, Gestor de Projetos, Designer Gráfico, Administrador de Serviços e Sistemas, entre outras áreas estratégicas?
Vale ressaltar que os mercados de TI e Informática ainda carecem de maior quantidade de profissionais qualificados em várias frentes, desde manutenção de hardware, redes e projetos até programação e webdesigners. O mercado de cursos livres e profissionalizantes, seja na área administrativa ou com foco em Informática, está em grande expansão. As oportunidades estão aí, basta se capacitar e correr atrás de um lugar ao Sol no mercado de trabalho.
*Sérgio de Souza Carvalho Júnior é gerente de marketing do Grupo S.O.S Computadores, empresa especializada no ensino de informática e de cursos profissionalizantes.