Alexandre Soares
publicado em 07/05/2008 como www.partes.com.br/educacao/supernanny.asp
Quando ligamos a tv e nos deparamos com imagens de crianças entre 5 e 6 anos de idade mandando os pais calarem a boca, é hora de revermos a nossa condição de pai e não só de pais, mas de educadores também,pois isso é comum também nas escolas. É preciso que resgatemos senão todo os valores familiares, mas pelo menos o principal deles que é o respeito em casa perante a autoridade dos pais,algo que hoje em dia até por culpa de alguns pais “amiguinhos ou moderninhos” isso já se tornou algo digamos, careta. Para você caro leitor entender como a coisa “tá” feia tem pai e mãe preferindo que o filho ou a filha namore dentro de casa e isso incluindo namoro sem restrições, etc, só por medo de que se envolvam com a droga,detalhe: quer dizer então que se livra das drogas nas ruas e vamos fazer “festa no apê” mesmo com os pais em casa?
Que raios de proteção é essa? Eliminando um problema e criando um outro? Pai tem que ser pai, e mãe tem que ser mãe, isto é, exercer seu papel perante os filhos e parar de bancar o adolescente, o amiguinho que aceita tudo numa boa,que não impõe horários para os filhos,que aliás diga-se de passagem tem muita criança e adolescente dormindo altas horas e se perdendo na escola por conta do baixo rendimento escolar provocado pelo uso excessivo do computador e o pior é que tem pais que ainda estão igual aquela resposta do desperdício da água sem se dar conta de que ela um dia pode acabar “Eu pago a conta” o mesmo é quando são questionados sobre a liberdade excessiva para usar o computador e navegar por horas “Deixa ele(a) pare de implicar” detalhe: isso por volta de 1 e 30 da manhã.
Quando cito a Super Nanny como telespectador até admiro a paciência que ela demonstra, seus ensinamentos que aliás são nota 10 bem como seu banquinho e regras familiares,mas convenhamos, a super Nanny dá uma verdadeira aula de como ensinar os pais a serem pais,coisa que se os mesmos fossem um pouquinho mais firmes ao falar com os filhos claro que sem bater, mas sim tirando por uma semana aquilo que mais gostam de brincar, até que repensem tamanha falta de respeito ao mandá-los calarem a boca e fossem menos bananas certamente não precisariam de uma babá que os ensinassem a ser pais.