Talvez alguns queiram a natureza assim: fechada, envolvida num manto, preservada de todos e de tudo. Talvez outros não queiram. É como uma oração, um cântico, uma adoração.
Mas a natureza ainda teima, queima, aflora. Uns a querem apenas na forma de alimento, que forre o estomago, outros a querem como alimento para a alma.
Natureza morta? Não, muitos a querem com sobrevida, como relíquia, como foto de demonstração.
Natureza viva? Não, muitos nem pensam nela, só em seus impávidos umbigos e seus largos bolsos, cheios de lama.
A natureza ainda clama, sua vida, sua chama…
Foto: Jardim Botânico/Curitiba por Gilberto da Silva