SATO, Michèle. “Debatendo os desafios da educação ambiental“. In I Congresso de Educação Ambiental Pró Mar de Dentro. Rio Grande: Mestrado em Educação Ambiental, FURG & Pró Mar de Dentro, 17-21/maio/01.
RESUMO
Ao discutirmos sobre os desafios da Educação Ambiental (EA), inevitavelmente tratamos dos processos de avaliação de suas trajetórias. Tentando romper com a linearidade que determina a maioria das comunicações em EA, mostrando seus frutos, em detrimento de seus obstáculos, este texto busca um diálogo epistemológico que reinvente a EA, em uma perspectiva de construção-desconstrução, para superarmos determinadas dificuldades e utilizar-se da criatividade para ousar novas trajetórias. Nossa análise não é a tradicional metodologia de encontrar “certo e errado”, muito menos de “culpados e inocentes”, mas circunscreve-se na necessidade de reconhecer a limitação das potencialidades da EA. Abandonando os extremos de “ufanismo-conformismo” ou do “pessimismo-otimismo”, visamos gerar um pequeno mal estar, para que a partir da crise gerada, possamos superar os conflitos. Embora as dificuldades sejam muitas, ancoraremos nossas reflexões na: a) a importância da compreensão política da EA e suas representações; b) na falácia do “desenvolvimento sustentável” e nas novas formas de superação; c) na dificuldade do trabalho em equipe, mas na riqueza dos processos de co-educação; d) na importância de um currículo fenomenológico que potencialize a escola como produtora das manifestações culturais; e) da necessidade de introduzir a EA na educação inicial e continuada; e finalmente, f) na fundamentação da pesquisa, como estratégia de compreensão adequada aos caminhos e trajetórias da EA.
Palavras-chaves: desafios da EA; espaços escolarizados; movimentos sociais e EA; processos interdisciplinares; pesquisa em EA.
Confira o texto na íntegra em:
http://www.partes.com.br/meio_ambiente/educacao.asp