Nina Rocha
publicado em 24/09/2007
A preocupação com a formação infantil é tema de grande relevância em todas as áreas do saber, pois as “crianças de hoje serão os adultos de amanhã”!
Portanto, a educação e o processo de ensino, são quesitos fundamentais para a definição elementar deste tema, composto de conectivos, discursos argumentativos e reflexivos que tendem a priorizar resultados mais produtivos e eficientes na verdadeira soma do que se aprende diariamente, integrando, contudo, uma construção pedagógica.
Denota-se, nesta sistemática, a necessidade de valorização especial da pessoa que ensina e do aprendiz, de modo que o sustento entre estes polos, seja recheado de qualidades e substâncias capazes de produzir uma base sólida de conhecimento, levando-se em consideração que os conteúdos bem ensinados/aprendidos, tornam-se atributos fixados e de difícil esquecimento pelo processo cognitivo.
Neste prisma, a “comunicação didática” nasce da responsabilidade na atuação pedagógica, que compreende a consciência individual e grupal com anseios de despertar a solidariedade para a resolução de problemas, a coesão das ideias, a visão apurada e crítica, a criatividade, e demais relações que permitam a confiança para as tomadas de decisões.
Contudo, a exploração da avaliação não pode perder a sua característica essencial de complementação e fixação do prévio ensino. Isto requer bastante preparo do educador, cujo julgamento; obviamente se perfaz em análises amplas, tratando-se das propostas subjetivas.
Evidentemente, se há abertura para o aprendiz escrever, por exemplo, sobre “características” de algum objeto, este o fará de acordo com a sua percepção, e não do outro! Ainda, muitas e muitas vezes, não há como se caracterizar algo de maneira integral, e, demasiadas vezes, este processo gera certos conflitos em não se atender as expectativas, pois não é dado ao ser humano adivinhar sobre quais características o educador pensava, enquanto o seu aluno reconhecia várias outras… Pois bem, este é um dos pontos fundamentais de uma avaliação subjetiva: a comunicação responsável para o processo corretor, desvinculada do caráter de liderança e alicerçada no consenso ético-pedagógico.
A saber, também muito se perde em termos de avaliação de conhecimento aplicando-se na esfera educacional, a linha de testagens com padronizações seletivas, já que neste sentido, não é a “seleção” o objetivo essencial, e, sim, o aproveitamento do conteúdo transmitido pelo professor.