Maria Isabel S. Oliveira
publicado em 23/10/2007
Tua presença sempre me acompanhará
Embora tua voz não tenha mais a mesma intensidade.
Teu sorriso sempre me animará
Embora me falte tua serenidade.
Descobri tarde as inutilidades da vida.
Uma delas foi ficar tanto tempo longe de você
Contarei então dos amores de criança
Que sempre teve medo de perder você.
Você partiu, mas seu amor será eterno.
Ouço sua voz sempre que ouço o vento.
Da minha porta em que sentias a brisa
Uma resposta espero, toda vez que sento.
Tento em vão te ver
No passar das horas.
Chamas–me tão peculiarmente
Que já não parece apenas memória.
Teu colo ainda me esquenta…
Embora meu coração despedaçado sangre de dor.
Há dias mais longos e tristes
Depende do aperto do abraço, e do teu calor.
A saudade sempre me aperta o peito
Te sinto tão perto, mas não posso te tocar
Teu abraço…
Teu sorriso…
Tua força…
Teu jeito de me amar.
Nossas conversas quentes…
Hoje… Só me vêm as lágrimas
Tento dizer-te tantas coisas…
Mas meu peito… A “caneta” engasga!