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Uma perspectiva humanista para o ensino da informática

UMA PERSPECTIVA HUMANISTA PARA O ENSINO DA INFORMÁTICA[1]
João Gomes Moreira[2]

publicado em 20/02/2006 como www.partes.com.br/educacao/ensinodainformatica.asp

ABSTRACT   

         This paper consist of a reflexion about teaching of informatic throught the humanistic perspective. It includes the stages of development in the information society, the tecnological running and its direct implications. Yet shows a brief scenery of the tecnological and social at the present time. It analyses the impacts of the new tecnologies associated to the matter of social equity and linguistic.      It emphasizes the idea of revising the curriculum under a two-way view resulting from the insertion of the university in an environment of global deep changes.

            Descriptors:  informatic teaching, social equity, linguistic, curriculum.

RESUMO 

 

            Este trabalho consiste numa reflexão sobre o ensino de Informática através da perspectiva humanista. Abrange os estágios de desenvolvimento da sociedade de informação, a corrida tecnológica e suas implicações diretas. Demonstra ainda breve panorama da atualidade tecnológica e social. Analisa os impactos das novas tecnologias associados à questão da equidade social e linguística. Destaca a ideia de reenfocar os programas curriculares sob ótica bifocal; decorrente do fato da universidade se inserir num ambiente de mudanças profundas e globais.

         Descritores: ensino de Informática, equidade social, linguística e currículo.

INTRODUÇÃO

                   A contribuição da Informática para a Educação é e será fundamental para a formação dos cidadãos do amanhã. A Informática inseriu-se nas últimas décadas entre as ciências aplicadas e  tornou-se importante recurso de desenvolvimento gerencial, social e individual.

Estágios de desenvolvimento da Sociedade da Informação

Primeiro1950-1970 Segundo 1960-1980 Terceiro1970-1990 Quarto 1980-2000
Área de uso doComputador Científica Gerencial Social Individual
Valores Prestígio Nacional Crescimento Econômico Bem-EstarSocial Auto-Realização
Base Científica Ciências Naturais Ciência Administrativa CiênciasSociais CiênciaComportamental
Objeto da Informação Alcance de metasCientíficas Busca de Eficiência Empresarial Solução de Problemas Sociais CriaçãoIntelectual

                      Plano Japonês para a Sociedade da Informação by Yonijii Masuda, presidente do Instituto para a Sociedade da Informação de Tóquio.

 

Embora esse plano foi desenvolvido pelos japoneses, em certa medida aplica-se a realidade brasileira. Entretanto, estes estágios estão imbricados no processo produtivo das empresas e sociedade. De modo geral a aplicação e uso da informática pode-se dar de forma contínua, objetiva ou ocasional. Somos contemporâneos da Terceira Onda (Alvin Toffler, 1997), a denominada Era da Informação e a ciência que fornece os métodos do tratamento, armazenamento e transporte seguro e eficiente de informação e conhecimento é indubitavelmente a Informática.

                   O computador é uma comprovação do potencial humano. Um atestado autêntico da sua criatividade. Um selo legítimo da expansão da sabedoria, dos conhecimentos e do progresso da humanidade.

                   Vive a sociedade uma quadra difícil, porque o processo tecnológico a está violentando. A velocidade de transformação imposta pela tecnologia já não mais é conformada aos padrões  sociais  atuais, cuja  evolução  lenta  não consegue acompanhar os imperativos ditados pela necessidade de atualizar e evoluir. A revolução  tecnológica, baseada  em  sua  ambição  de atingir estágios sem limites, tem lançado nações e indivíduos em um torvelinho de incertezas e dúvidas que torna difícil a  visualização  do dia  de amanhã e  problemático o planejamento até a médio  prazo.  O  clima psicológico, quando o dia de ontem é de significado cada vez mais tênue e o de amanhã cada vez mais difuso, quando entre os tempos de aprendizado e de decisão não existe espaço para sedimentação e as  limitações  de  cada  um  são desafiadas ante  um  quadro  cada  vez  mais  complexo  e  exigente,  tem propiciado  o  casuísmo,  o  “apagar de incêndios”,  a desorganização generalizada e o sonhar com uma nova sociedade ordenada, generosa e participativa. (Dytz, 1980)

desta forma, supra citada, o ex-secretário geral da SEI (Secretaria Especial de Informática), retratou o ambiente atual. Corremos contra o relógio. É urgente a necessidade de reformulação de currículos, cronogramas e projetos, para, assim fazendo, diminuir os riscos de colocar no mercado de trabalho um profissional obsoleto. Um cidadão anacrônico, retrógrado. Podemos afirmar com toda certeza que se não apropriarmos dessa ferramenta, familiarizando e conhecendo, em sentido amplo, tenderá a incapacidade do exercício pleno da cidadania e ao cerceamento da liberdade. “No futuro, a distinção entre nações velozes e nações lentas, nações conectadas e nações isoladas se somará à diferença entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.”(BIRD, 1995).

            Segundo Schaff (1991) a sociedade informática materializará o velho ideal dos grandes humanistas, a saber, o homem universal, em dois sentidos: no de sua formação global— fugindo do estreito caminho de sua especialização unilateral, e no de se libertar do enclausuramento em uma cultura nacional, para converter-se em cidadão do mundo. Sugere ainda que o “sentido da vida” sofrerá um período de perda e de reajuste posterior.

         Para Herrera (1987)  há a necessidade de discutir com os jovens que mundo desejam construir e devemos fazer-lhes compreender que eles vão ser os protagonistas da transformação do mundo. É preciso repensar o mundo. Assim pretendemos analisar  as propostas de alguns pensadores observando suas possibilidades e limitações.

BREVE PANORAMA DA ATUALIDADE TECNOLÓGICA E SOCIAL

Provavelmente estamos vivendo sob a égide do princípio da incerteza, o qual dificulta mensurar os impactos das novas tecnologias e a marcha inexorável das mudanças nesta era pós-moderna, pós-indústrial de economia globalizada.  Segundo o professor de sociologia Masi (1993), o progresso das últimas décadas fez surgir a exigência de uma reestruturação dos sistemas políticos, sociais e psicológicos. A estrutura de nossas personalidades, assim como de nossas comunidades nacionais e internacionais, é a expressão de um mundo primitivo em relação ao atual e espelha o atraso.  Dreifuss (1996), diz que vivemos a perplexidade de três processos estonteantes: globalização econômica e de modos de produzir, mundialização social e de modos de viver e planetarização política e institucional dos modos de dominar.  Concomitante ao esboço destas tendências, vivemos as suas contraposições e contradições. Claramente identificáveis na implosão de ‘ordens mecânicas e orgânicas´. É uma humanidade projetiva e prospectiva, que se (re)pensa, refazendo-se, embora contenha enormes ‘espaços’ humanos totalmente dissociados desse processo. Dreifuss enfatiza a vida atual entre ‘fenômenos atordoantes e desconcertantes, enfeitiçadores e inquietantes que deixam a descoberto a inadequação de categorias e conceitualizações’. Trata-se de um entendimento para as novas realidades, mutações e circunstancialidades.

                   Gergen (1996),  argumenta que o homem pós-moderno emerge de duas raízes: a visão romântica do século XV e a visão cósmica do século XX. Estas raízes produziram  3 estágios da vida humana: a romântica; nos valores contrários à visão romântica (modernismo); pósmodernismo, avalanche de informação, facilidades, objetos e produtos descartáveis, normas de vidas descartáveis, relacionamentos descartáveis,  valores descartáveis, pluralismo, multiplicidade e  incoerência. Essas contradições demonstram a indecisão diante do tempo presente altamente em mutação e de um incerto amanhã.

                   As novas tecnologias trouxeram uma onda que tende a ampliar o fosso social e a ameaça gritante e violenta de aumento de desigualdade social. Curiosamente, conforme descreve o videomaker Tas (1993), “chegamos ao mundo virtual sem acabar com os problemas reais.” A realidade real parece ser suplantada pela realidade virtual. As instituições de ensino poderão influenciar juntamente com outras organizações privadas e governamentais o incremento e a viabilização através de ferramentas modernas para o combate de velhos males: a ignorância, a fome, a doença; enfim um projeto de bem-estar social na totalidade do corpo social.

                            A QUESTÃO DA EQÜIDADE SOCIAL

                   Proponho uma reflexão sobre o mister do engajamento da Universidade em seu meio, em seu círculo de influência, enfim em nossa sociedade.  Somente esta poderá fazer essa reflexão e análise, visando a uma tomada de consciência de seus fins e objetivos. As novas tecnologias têm um papel central na Universidade, para que a mesma se tornar uma instituição de fomento cultural através da realização e divulgação de eventos culturais como: cursos de leitura, oficinas de teatro, música, seminários e fóruns e com a participação efetiva de instituições governamentais e não governamentais em seu ambiente (pois geralmente dispõe de infra-estrutura e recursos humanos para semelhantes eventos) a custos mínimos. Poderá solicitar a iniciativa privada o mecenato, bem como contrato de convênios e parcerias. Como entidade de promoção social  seus Laboratórios de Informática e Empresas Juniores poderão alavanca pesquisas que demonstrem o nível da qualidade de vida dos cidadãos da cidade onde se encontra a Universidade, situação do conservação do meio-ambiente, aspirações da juventude relacionadas com os esportes e cultura; então, a partir destes dados estatísticos coletados na região, efetuar congressos, prover informações que venham a reestruturar o planejamento urbano, o saneamento e a expansão de redes de comunicação e informação on-line sobre segurança, previdência e serviços públicos. Proponho a transformação da Universidade em agência de desenvolvimento onde as tecnologias estejam a serviço do homem. Não estou falando aqui de filantropia, nem de utopia, mas de profilaxia.

                   Pauwels & Bergier,(1991), declaram: “ciência sem consciência não passa de ruína da alma. Mas consciência sem ciência é ruína idêntica.” Como detentora de grande gama de conhecimentos científicos e literários a Universidade tem o dever de estar entre as instituições de  vanguarda,  deve lançar um olhar sobre o mundo utilizando-se de lentes bifocais, divididas entre passado e futuro. Somente assim seremos contemporâneos do futuro. Freire  (1981), destaca esta mesma idéia: “de modo que o nosso futuro baseia-se no passado e se corporifica no presente.”

 

 

O ENSINO DE INFORMÁTICA                    

                   O ensino de Informática ou o que é denominado em inglês, de computer literacy[3]  para  usar o computador precisa ser revisto.  Notamos que é imprescindível estabelecer uma conexão com as Ciências Humanas, visando a associação entre reflexão referente ao impacto da Informática sobre o corpo social e sua utilização e desenvolvimento.

                   Hayles (1995), questiona a desnaturalização do humano, a tecno-cultura, a informatização e tecnologização do currículo. Por isso nossa proposição de humanização  do aprendizado sobre a máquina, contrapondo-se as idéias de desumanização. É mister a elaboração de um plano de ensino em que privilegie um conhecimento híbrido. A tecnologia é filha do humanismo. Atravessamos um período de complexo edipiano onde a Razão,  tal qual o herói grego, Édipo, tenciona matar seu pai (Humanismo) e desposar sua mãe (Tecnologia); daí a ocorrência da crise da Razão conforme descreve Adorno (1973). Talvez o epicentro disso seja a crise de paradigmas que atravessamos. As novas tecnologias empurram nossas certezas de modo acelerado para o passado de tal forma, que ficamos deslocados.

                   Munidos de uma visão prospectiva, de caráter axiológico e epistemológico propomos um projeto transdisciplinar onde, lado a lado, se assente os educadores, burocratas, tecnocratas, humanistas e cybercratas para a análise, avaliação do impacto social e econômico, objetivando a reestruturação do programa de ensino. Revendo carga horária de disciplinas, equipamentos utilizados, softwares, documentação, metodologias, estratégias e objetivos específicos de cada Curso. É preciso revisar, repensar a práxis cotidiana.

                   Assim sendo, num futuro próximo teremos diminuído a distância entre o que foi ministrado em sala de aula e o que o acadêmico encontrará no mercado de trabalho. Observamos ainda que é praticamente impossível acompanhar a corrida tecnológica, porém a Universidade deve estabelecer convênios, parcerias com empresas e indústrias visando ao intercâmbio ciência-técnica. Essa conexão favorecerá a ambos. A Universidade beneficiar-se-á com equipamentos e atualizações técnicas acompanhando de perto as evoluções, revoluções e tendências tecnológicas e econômicas. As empresas, nessa simbiose, recebem como legado um profissional melhor qualificado e com bagagem que satisfará suas exigências em um mercado globalizado e altamente competitivo. Defrontamos com uma questão de abrangência. Não podemos (e nem é papel da Universidade) proporcionar conhecimento científico em sua totalidade nos cursos de graduação. Nossa idéia é a dilatação das fronteiras da abrangência atual de disciplinas voltadas para as novas tecnologias; daí a necessidade de análise, revisão, avaliação e atualização dos programas curriculares.

                   Tomando como base a definição de currículo de Caswell, e Kelly (1976) “Currículo é o ambiente em ação” e “o currículo é oferecimento de conhecimento socialmente (grifo acrescido) valorizados e pontes a disposição dos estudantes, através de uma variedade de arranjos, durante o tempo em que eles estão na escola ou faculdade ou na Universidade”; respectivamente, constatamos a necessidade de reformas com finalidades sociais. (Paiva, 1993)  acentua:

                       …a centralidade do conhecimento e Educação no novo paradigma do desenvolvimento. Trata-se também dos conhecimentos efetivos necessários às atividades produtivas e a vida numa sociedade em que a Informática penetra o cotidiano e os produtos resultantes das inovações exigem não apenas letramento (grifo acrescentado), mas capacidade de real compreensão de instruções complexas, de fazer inferências bem como habilidades diversas demandadas pela utilização dos mesmos. Assim o cidadão se defronta com a premente necessidade de um  skill mix (complicada mistura de crescente demanda de qualificação nova e mais elevada).

         A Educação é vista como elemento central sobre o qual se apóia o próprio funcionamento do sistema e seus eventuais desdobramentos. Segundo Green & Bigun (1995), a justificativa para cambiar (nós preferimos atualizar) é que há uma acentuada importância da mídia e da cultura da informação na atualidade. Na assim chamada “virada pós-moderna” (Hinkson, 1995), o currículo tende a se desvincular  da escola, uma reconceptualização que seja feita de acordo com as condições modernas e pós-modernas.   

   

A QUESTÃO LINGÜÍSTICA

                   É um fator que atravanca o caminho do ensino da Informática. A Língua Inglesa é uma língua com características  mais próximas da notação lógica e em relação a Língua Portuguesa em termos de gramática é de mais fácil compreensão. Enquanto que a língua pátria é também analítica. Aquela  é a língua da Informática e vem apresentar dificuldades no aprendizado dessa ciência.

                   O acadêmico precisa passar por um processo de aculturamento para que possa ter uma compreensão mais ampla do funcionamento dos softwares, programas, sistemas e equipamentos.

                   Alguns termos são de tradução praticamente impossível. A manutenção deles em seu original parece-nos ser a melhor forma de facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Além de ser menos desastrosa. A tentativa governamental de fixar uma Terminologia Nacional de Informática tem causado mais polêmicas que soluções. Além de ser um jargão muitas vezes carregado de tecnicismo, exagerado no anglicanismo e neologismo, (Meirelles, 1994).

                   As Universidades que existem sob a tríplice insígnia de ensinar, investigar e entender para a sociedade; como entidades melhor habilitadas para construir e produzir o saber têm a responsabilidade e dever de pesquisar, procurar viabilizar uma forma de padronização da terminologia da Informática. Enquanto o Unicode não vem, é mistér planejar um sistema de tradução e transcodificação à semelhança dos sistemas japoneses que fazem a transcodificação do alfabeto ocidental para os ideogramas orientais. (E são 3.000 ideogramas!) Um sistema de tradução automático e que seja prático, fácil e acessível aos internautas e aos demais usuários de produtos de informática.

                   A linguagem passa por uma inovação extraordinária acompanhando de perto as inovações tecnológicas e descobertas científicas.  Precisamos de novos olhos e novos ouvidos para conseguir ver, entender, descobrir e permanecer neste admirável mundo novo.

 

CONCLUSÃO

                   Este trabalho abordou alguns aspectos do ensino da Informática numa perspectiva humanista. A Informática precisa ser encarada como uma ciência desenvolvida pelo homem e para o homem. A Informática é uma das Ciências Aplicadas à Educação. Diante dos portais do terceiro milênio nós  atravessamos um período de grandes transformações tecnológicas e econômicas é necessário avaliar a forma e o conteúdo do uso das ferramentas da Informática no ensino.  A busca de ensinar com qualidade e plenitude o cidadão do amanhã deve fazer com que pais, professores e acadêmicos se posicionem de maneira reflexiva e analítica diante dos novos paradigmas sociais.

                    Apresentamos a análise do panorama tecnológico e social e sob a ótica de De Masi, Dreifuss e Gergen , destacando assim, as deficiências, incertezas, a problemática do bem-estar social, a necessidade de  re-pensar o mundo. Para contrapor a esse quadro propomos o engajamento da Universidade usando como ponta de lança as novas tecnologias para viabilizar a questão da eqüidade social.

                   Salientamos a necessidade de uma visão bifocal. A reestruturação dos programas curriculares deve estar na pauta das discussões contínuas dos envolvidos com a Educação, visando à preparação do acadêmico para exercer suas atividades do cotidiano, sua cidadania com qualidade de vida, dentro do processo de desenvolvimento do país.

                   A lingüística foi abordada com o intuito de enriquecer a discussão do ensino de Informática, uma vez que a Língua é o veículo que expressa nossos pensamentos, ações e idéias e também processos, programas, e algoritmos.

                   Para essa reflexão referente ao ensino da Informática buscamos apoio nas proposições de: Hayles, Adorno, Bigun, Green, Caswell e Kelly estabelecendo conexões com pensadores brasileiros como Herrera, Schaff, Paiva e Paulo Freire que nos oferecem contribuições de pensamento brasileiro à  reformulação do ensino de Informática.

                                       BIBLIOGRAFIA

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       TOFFLER, A.  Powershift: Mudanças no poder. Rio de Janeiro: Record, 1995.

[1] . Conferência apresentada no II Congresso Científico do Instituto Luterano de Ensino Superior de Ji-Paraná – Rondônia, ILES/ULBRA,  24 a 26 de maio de 2000. Revisto em fevereiro de 2006.

[2] . João Gomes Moreira, Tecnólogo em Processamento de Dados, Especialista em Administração e Planejamento para Docentes, Mestre em Educação pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo, UNASP. Ph.D. em Ciência da Informação pela American World University, AWU – IOWA/USA. Integrante do Grupo de Pesquisa – PRAXIS – Universidade Federal de Rondônia, UNIR.

[3] .  alfabetização ou capacitação em Informática.

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