Ano III n.42 fevereiro de 2004 como www.partes.com.br/ed42/comportamento.asp
A PRÁTICA DE DAR RETORNO A QUEM BUSCA UM EMPREGO PODE AJUDAR A MUDAR RUMOS, RENOVAR ESPERANÇAS E CONTRIBUIR PARA MELHORAR A AUTO-ESTIMA DO PRÓPRIO PAÍS.
Segundo um estudo americano, ficar sem emprego é a terceira maior dor que um ser humano pode sofrer. A maior é perder um filho. A segunda é perder os pais. Há uma imediata e inevitável sensação de fracasso. Pessoas sem emprego sentem-se sozinhas, constrangidas e inferiores. A vida parece mais insípida, mais tênue.
A maioria das pessoas são definidas em termos de seus empregos e acabam recebendo um sobrenome corporativo. Quantos de nós não conhecemos o Fulano da Xerox, o Beltrano da Shell, o Sicrano do Bradesco, etc. A verdade é que o emprego ajuda as pessoas a ter uma referência e dizer a si mesmas e aos outros quem elas são.
A falta de emprego gera uma perda de identidade e diversas outras implicações, como a baixa autoestima, ansiedade, sensação de abandono e incompetência. Ele ocasiona fases de instabilidade emocional e desesperança, intolerância nas relações familiares e sociais que são prejudicadas pela mudança no status social e aumentam as preocupações com a vida financeira e os apelos de consumo.
Ao ficar desempregado o indivíduo que ocupava um cargo de importância vai se surpreender ao ver que a maioria do “profissionais de RH” não dão feedback.
O feedback é uma forma de demonstrar consideração e respeito pelo ser humano. Ele minimiza incertezas e ansiedades. O feedback é parte fundamental do processo que visa orientar as pessoas a apresentarem comportamento e desempenho adequados a uma determinada situação.
Todo feedback que recebemos em relação àquilo que realizamos é de essencial importância para nosso aprendizado e crescimento. Através de um feedback podemos modificar nossa maneira de encarar e lidar com determinados assuntos e ideias, e trabalharmos com mais empenho se necessário, em busca de melhores resultados.
Pessoas bem-sucedidas sabem valorizar as críticas que recebem e aprendem a utilizá-las em proveito próprio. Somos sabedores de que essa situação descrita acima torna-se ainda mais traumatizante diante da falta de perspectivas gerada pelo atual cenário de recessão e desemprego. Mas é importante saber que não existe crise que resista a alguns bons momentos de reflexão. Por mais que possa existir crise, a vida lá fora continua, independente dos índices divulgados. Toda crise, seja nova ou antiga, se torna maior quando faltam perspectivas.
O feedback ajuda os profissionais em busca de oportunidades e recolocação exatamente a renovar suas perspectivas a partir de mudanças de rumo identificadas com as críticas e avaliações.
Resumindo, Recursos Humanos têm um papel fundamental na própria autoestima do País, ao ajudar a imensa população de desempregados a se autoanalisarem e renovarem seus conceitos e esperanças.
Fábio Lima* Quanto vale a satisfação de um sonho realizado, uma experiência bem vivida, ou a cura de uma dor física ou emocional. Quanto vale a paz e tranquilidade, mais tempo na agenda, sorriso dos filhos, abraço do cônjuge? E quanto vale um corpo saudável, uma pele bonita, uma maquiagem bem-feita um ótimo corte de […]
Por Fábio Violin Revista Partes – Ano V – fevereiro de 2005 – nº 54 “Sou apenas um, mas ainda sou pelo menos um. Eu não posso fazer tudo, mas ainda posso fazer algo. E só porque não posso fazer tudo, não recusarei fazer o que posso fazer”. Edward Everett Você conhece cinco […]
6 bons motivos para adotar uma cultura de ruptura digital Glenn Johnson (*) Vivemos em um mundo de cabeça para baixo que, de repente, é pós-moderno e muito mais. Antigas ideias de como fazer negócios estão batendo de frente com novos modelos de negócios e paradigmas de tecnologia em rápida mudança e que ameaçam o […]