por Fernando Marrey
A prevalência no comando do Brasil, na Era Real, emanou dos monetaristas da corte, vetaram nossa integridade cerceando as verbas direcionadas à solvência social, contudo avalizaram o emprego de escassos recursos públicos direcionados à banqueiros através de via dupla: pagamento de juros estratosféricos canalizando o fluxo financeiro para a ciranda, além de injetar recursos públicos propriamente ditos para solver falidos. A globo cabo recebeu fábula em período pré-eleitoral, Governo retém verba do saneamento. A estratégia é adiar a maior parte dos investimentos para o ano seguinte e garantir o equilíbrio das contas públicas. Jornal do Brasil 29-03-02. O povo na lama e garantida a trucagem. Vivemos tempos indecentes nas trocas de favores entre o poder público e privado, uns respaldando os outros, para a qualquer custo garantir a manutenção do poder de mando, e utilização ou não dos poderes instituídos na ingerência privada conjunta.
O artigo sexto da Constituição Social prescreve São direitos sociais a educação, a saúde,… A falta de investimentos em saneamento básico afeta diretamente a saúde do povo, a dengue sai de controle, além da propagação de inúmeras doenças pois 70% vêm da água contaminada. 68,5% dos resíduos das grandes cidades vão para lixões e alagados. Revista ISTOÉ 3-4-02. Investimentos públicos no subsolo não redunda em visibilidade eleitoral, dentro deste enfoque de falta de estadista no poder o povo sucumbe na lama. Pesquisa do IBGE traça um quadro dramático da situação do saneamento básico no País, também na ISTOÉ. Como impor ex. Ministro da Saúde, como futuro presidente da República, dentro deste desleixo federal, incabível no senso comum de cidadania popular, respalda a cidadania empresarial localizada. A programaticidade, positivada e normatizada nos princípios Constitucional Fundamentais não podem receber um tratamento do poder discricionário inverso. Será que políticas públicas reiteradamente contrárias ao ideal da Carta Política é passível de ser admitida? Pelo Poder Judiciário, avalista incondicional do transgredir ideológico constitucional não podemos esperar guarida, trata-se de abstração demasiada e talvez de impossibilidade de ingerir no Poder Executivo vinculando a execução no mando. Eleições para viabilizar outra corrente de poder, voltada para o cumprimento social e humanitário dentro das regras postas, mera ilusão, proliferam candidatos na oposição, todos incapazes de relevar o interesse particular ou partidário, em prol do efetivo caminho da alternância no poder, propiciando o administrar rateado entre os Estadistas Progressistas, visando aprimorar as instituições via implementação das Reformar Estruturais, desaguando no resgate da vilipendiada cidadania. Direcionar todas as ações e política públicas, através do coletivismo administrativo para a solvência do artigo terceiro da Constituição Federal Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; independe do cabeça, do nome presidencial no administrar popular participativo, o que realmente interessa é viabilizar a vitória, simultaneamente preparar a governabilidade, tarefa complexa. Os erros de hoje, perpetuam o que está ai, a arrogância impositiva da inversão de valores.