Vivo do que sobra,
Como resto mortal.
Não sofro, nem gemo,
Suporto: os pesos
Reais do meu valor
Sempre caindo
Para baixo: uma nova
Forma de viver: sem
Convulsão; o pé
voltado para a estrada,
pronto: como morto.
No fim sereno da des…
…dita, vivida por viver
A cidade amanheceu hoje, como que possuída por um
pesado torpor. Como uma pessoa fatigada.
Acabo descobrindo: são os grandes condomínios que a
cansam. Desde a Praia do Poço ao Jardim Marítimo
do Atlântico Sul.
-Thomas Mann: “se eu tiver uma casa espaçosa e confortável, na qual
me sinta verdadeiramente em casa, realmente não faz
diferença para
mim onde ela fica” (Escrito em fins de 1953, antevendo um deslocamento
com a família na própria Europa, recém saída da guerra)
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Vem. O campo está aberto e livre
para nele a flor florir.
Como, no teu corpo, minhas mãos
tocando e tímidos se espalhem
meus dedos por teus delicados
traços, amando.
-Ah, que belo. Com a Pepita, vamos ao vinho, nas bodas de Caná:
ou por aqui mesmo, onde ainda há virgens, casamentos, etc. Nosso
Senhor miraculoso, o mais doce e generoso provedor de felicidade,
cada vez mais santo, mais Deus.
Oh, Mercês. Valeu! Assim vigiem os assédios!