Ano I – Nº9 – dezembro de 2000 como www.partes.com.br/turismo09.html
Uma bela estância no sul de Minas
Sempre que se evoca o Sul de Minas Gerais, urna imagem recorrente vem à lembrança: a de lugares tranquilos e acolhedores, ideais para quem deseja se restabelecer do estresse causado pelas neuroses dos grandes centros urbanos. Um desses refúgios, cada vez mais procurados, é a Estância Hidromineral de Jacutinga, distante 200 quilômetros de São Paulo, que oferece a seus visitantes as vantagens e as delícias típicas de urna cidade do interior; emoldurada pelas belas paisagens da região.
Em qualquer época do ano, essa pequena e agradável cidade é garantia de lazer; tranquilidade e muito contato com a natureza. Águas medicinais (seis fontes classificadas como oligominerais), lagos, montanhas, planícies, caminhadas, banhos e uma temperatura média anual de 21 graus fazem de Jacutinga uma ótima opção entre as estâncias hidrominerais de Minas. Adultos e crianças têm diversos roteiros à disposição. No Parque São Clemente, cujas águas tem excelentes propriedades medicinais. O Parque conta também com um belo lago e com pistas de corrida. Para quem aprecia esportes radicais como o voo livre, o morro de Alto Alegre é um desafio com seus 1.325 metros de altitude. Um pouco mais baixo, o Pico da Forquilha permite avistar algumas cidades de Minas e de São Paulo
Além das atrações naturais, Jacutinga também é conhecida como a “Capital das Malhas e do Crochê”, graças à sua tradição em malhas artesanais, confeccionadas pela população local. São cerca de 400 malharias que produzem peças em lã, tricô e crochê, famosas por sua qualidade e pelos bons preços. No mês de junho, a Festmalhas, considerado um dos principais eventos da cidade, atrai turistas e comerciantes de todo o país.
Programe sua viagem a Jacutinga, um endereço perfeito para as férias com a família ou para um fim-de-semana, sem riscos de enfrentar congestionamentos, superlotação, barulhos ou o agito dos centros urbanos. Além do sossego, você encontrará também o prazer ou a emoção.
Um pouco da história
Em 26 de março de 1835, em Ribeirão da Jacutinga, foi concedida licença para se fundar e erigir uma capela com evocação a Santo Antônio de Jacutinga, passando à vila e se chamar Santo Antônio de Jacutinga. A origem do nome é indígena, atribuído a uma ave muito abundante na época, o Jacu Branco (Pipile Jacutinga). Em 1923, a Vila passou a se chamar de Jacutinga. Citam-se como fundadores, Antônio Diogo de Araújo, José Fernandes Ribeiro Pedroso, Silvério Machado e o Coronel Emídio de Paiva Bueno.
Ainda como Ribeirão da Jacutinga, foi elevada a Município em 16 de setembro de 1901 e a Comarca, já como Jacutinga, em 25 de novembro de 1935. Em 17 de maio de 1950, Jacutinga é integrada ao circuito das Estâncias.