A população mundial está envelhecendo. Este fenômeno reflete-se não apenas na esperança média de vida, mas também na proporção do número de sujeitos idosos.
Assim, não é de se estranhar o crescente interesse, nestas últimas décadas, que se tem vindo a denotar por parte dos cientistas de diferentes ramos do conhecimento, pelo bem-estar, saúde e qualidade de vida dos idosos.
De fato, entender o processo de envelhecimento é não apenas importante para determinar as causas do envelhecimento mas, também, fundamental para conhecer e desenvolver estratégias, que atenuem os efeitos da senescência para tornar possível viver os últimos anos de vida de forma autonoma e saudável.
Vários são os fatores que têm sido identificados como potenciais atenuantes do envelhecimento prematuro, tais como, hábitos alimentares saudáveis, redução no consumo de álcool e tabaco e prática regular de atividades físicas. Dentre estes fatores, o exercício físico tem merecido particular ênfase, sabendo que muitos dos efeitos deletérios associados ao envelhecimento podem ser atribuídos em grande escala ao sedentarismo.